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== A escola e a preservação lingüística== | == A escola e a preservação lingüística== |
Edição das 16h29min de 19 de janeiro de 2018
Línguas
Introdução
Atualmente, mais de 150 línguas e dialetos são falados pelos povos indígenas no Brasil. Elas integram o acervo de quase sete mil línguas faladas no mundo contemporâneo (SIL International, 2009). Antes da chegada dos portugueses, contudo, só no Brasil esse número devia ser próximo de mil.
No processo de colonização, a língua Tupinambá, por ser a mais falada ao longo da costa atlântica, foi incorporada por grande parte dos colonos e missionários, sendo ensinada aos índios nas missões e reconhecida como Língua Geral ou Nheengatu. Até hoje, muitas palavras de origem Tupi fazem parte do vocabulário dos brasileiros.
Da mesma forma que o Tupi influenciou o português falado no Brasil, o contato entre povos faz com que suas línguas estejam em constante modificação. Além de influências mútuas, as línguas guardam entre si origens comuns, integrando famílias linguísticas, que, por sua vez, podem fazer parte de divisões mais englobantes - os troncos linguísticos. Se as línguas não são isoladas, seus falantes tampouco. Há muitos povos e indivíduos indígenas que falam e/ou entendem mais de uma língua; e, não raro, dentro de uma mesma aldeia fala-se várias línguas - fenômeno conhecido como multilinguismo.
Em meio a essa diversidade, apenas 25 povos têm mais de cinco mil falantes de línguas indígenas: Apurinã, Ashaninka, Baniwa, Baré , Chiquitano, Guajajara, Guarani( Ñandeva, Kaiowá, Mbya), Galibi do Oiapoque, Ingarikó, Huni Kuin, Kubeo, Kulina, Kaingang, Mebêngôkre, Macuxi, Munduruku, Sateré Mawé, Taurepang, Terena, Ticuna, Timbira, Tukano, Wapichana, Xavante, Yanomami, e Ye'kwana.
Conhecer esse extenso repertório tem sido um desafio para os linguistas, assim como mantê-lo vivo e atuante tem sido o objetivo de muitos projetos de educação escolar indígena.
Troncos e famílias
Dentre as cerca de 150 línguas indígenas que existem hoje no Brasil, umas são mais semelhantes entre si do que outras, revelando origens comuns e processos de diversificação ocorridos ao longo do tempo.
Os especialistas no conhecimento das línguas (lingüistas) expressam as semelhanças e as diferenças entre elas através da idéia de troncos e famílias lingüísticas. Quando se fala em tronco, têm-se em mente línguas cuja origem comum está situada há milhares de anos, as semelhanças entre elas sendo muito sutis. Entre línguas de uma mesma família, as semelhanças são maiores, resultado de separações ocorridas há menos tempo.
Veja o exemplo do português:
No que diz respeito às línguas indígenas no Brasil, por sua vez, há dois grandes troncos - Tupi e Macro-Jê - e 19 famílias lingüísticas que não apresentam graus de semelhanças suficientes para que possam ser agrupadas em troncos. Há, também, famílias de apenas uma língua, às vezes denominadas “línguas isoladas”, por não se revelarem parecidas com nenhuma outra língua conhecida.
É importante lembrar que poucas línguas indígenas no Brasil foram estudadas em profundidade. Portanto, o conhecimento sobre elas está permanentemente em revisão.
Conheça as línguas indígenas brasileiras, agrupadas em famílias e troncos, de acordo com a classificação do professor Ayron Dall’Igna Rodrigues. Trata-se de uma revisão especial para o ISA (setembro/1997) das informações que constam de seu livro Línguas brasileiras – para o conhecimento das línguas indígenas (São Paulo, Edições Loyola, 1986, 134 p.).
Tronco Tupi
Tronco Macro-jê
Outras famílias
Multilinguismo
Texto adaptado de Aryon Dall´Igna Rodrigues – Línguas brasileiras: para o conhecimento das línguas indígenas. Edições Loyola, São Paulo, 1986
Os povos indígenas sempre conviveram com situações de multilingüismo. Isso quer dizer que o número de línguas usadas por um indivíduo pode ser bastante variado. Há aqueles que falam e entendem mais de uma língua ou que entendem muitas línguas, mas só falam uma ou algumas delas.
Assim, não é raro encontrar sociedades ou indivíduos indígenas em situação de bilingüismo, trilingüismo ou mesmo multilingüismo.
É possível nos depararmos, numa mesma aldeia, com indivíduos que só falam a língua indígena, com outros que só falam a língua portuguesa e outros ainda que são bilíngües ou multilíngües. A diferença lingüística não é, geralmente, impedimento para que os povos indígenas se relacionem e casem entre si, troquem coisas, façam festas ou tenham aulas juntos. Um bom exemplo disso se encontra entre os índios da família lingüística Tukano, localizados em grande parte ao longo do rio Uaupés, um dos grandes formadores do rio Negro, numa extensão que vai da Colômbia ao Brasil.
Entre esses povos habitantes do rio Negro, os homens costumam falar de três a cinco línguas, ou mesmo mais, havendo poliglotas que dominam de oito a dez idiomas. Além disso, as línguas representam, para eles, elementos para a constituição da identidade pessoal. Um homem, por exemplo, deve falar a mesma língua que seu pai, ou seja, partilhar com ele o mesmo “grupo lingüístico”. No entanto, deve se casar com uma mulher que fale uma língua diferente, ou seja, que pertença a um outro “grupo lingüístico”.
Os povos Tukano são, assim, tipicamente multilíngües. Eles demonstram como o ser humano tem capacidade para aprender em diferentes idades e dominar com perfeição numerosas línguas, independente do grau de diferença entre elas, e mantê-las conscientemente bem distintas, apenas com uma boa motivação social para fazê-lo.
O multilingüismo dos índios do Uaupés não inclui somente línguas da família Tukano. Envolve também, em muitos casos, idiomas das famílias Aruak e Maku, assim como a Língua Geral Amazônica ou Nheengatu, o Português e o Espanhol.
Às vezes, nesses contextos, uma das línguas torna-se o meio de comunicação mais usado (o que os especialistas chamam de língua-franca), passando a ser utilizada por todos, quando estão juntos, para superar as barreiras da compreensão. Por exemplo, a língua Tukano, que pertence à família Tukano, tem uma posição social privilegiada entre as demais línguas orientais dessa família, visto que se converteu em língua geral ou língua franca da área do Uaupés, servindo de veículo de comunicação entre falantes de línguas diferentes. Ela suplantou algumas outras línguas (completamente, no caso Arapaço, ou quase completamente, no caso Tariana).
Há casos em que é o Português que funciona como língua franca. Em algumas regiões da Amazônia, por exemplo, há situações em que diferentes povos indígenas e a população ribeirinha falam o Nheengatu, língua geral amazônica, quando conversam entre si.
Línguas gerais
Nos primeiros tempos da colonização portuguesa no Brasil, a língua dos índios Tupinambá (tronco Tupi) era falada em uma enorme extensão ao longo da costa atlântica. Já no século XVI, ela passou a ser aprendida pelos portugueses, que de início eram minoria diante da população indígena. Aos poucos, o uso dessa língua, chamada de Brasílica, intensificou-se e generalizou-se de tal forma que passou a ser falada por quase toda a população que integrava o sistema colonial brasileiro.
Grande parte dos colonos vinha da Europa sem mulheres e acabavam tendo filhos com índias, de modo que a Língua Brasílica era a língua materna dos seus filhos. Além disso, as missões jesuítas incorporaram essa língua como instrumento de catequização indígena. O padre José de Anchieta publicou uma gramática, em 1595, intitulada Arte de Gramática da Língua mais usada na Costa do Brasil. Em 1618, publicou-se o primeiro Catecismo na Língua Brasílica. Um manuscrito de 1621 contém o dicionário dos jesuítas, Vocabulário na Língua Brasílica.
A partir da segunda metade do século XVII, essa língua, já bastante modificada pelo uso corrente de índios missionados e não-índios, passou a ser conhecida pelo nome Língua Geral. Mas é preciso distinguir duas Línguas Gerais no Brasil-Colônia: a paulista e a amazônica. Foi a primeira delas que deixou fortes marcas no vocabulário popular brasileiro ainda hoje usado (nomes de coisas, lugares, animais, alimentos etc.) e que leva muita gente a imaginar que "a língua dos índios é (apenas) o Tupi".
Língua geral paulista
A Língua Geral paulista teve sua origem na língua dos índios Tupi de São Vicente e do alto rio Tietê, a qual diferia um pouco da dos Tupinambá. No século XVII, era falada pelos exploradores dos sertões conhecidos como bandeirantes. Por intermédio deles, a Língua Geral paulista penetrou em áreas jamais alcançadas pelos índios tupi-guarani, influenciando a linguagem corriqueira de brasileiros.
Língua geral amazônica
Essa segunda Língua Geral desenvolveu-se inicialmente no Maranhão e no Pará, a partir do Tupinambá, nos séculos XVII e XVIII. Até o século XIX, ela foi veículo da catequese e da ação social e política portuguesa e luso-brasileira. Desde o final do século XIX, a Língua Geral amazônica passou a ser conhecida, também, pelo nome Nheengatu (ie’engatú = “língua boa”).
Apesar de suas muitas transformações, o Nheengatu continua sendo falado nos dias de hoje, especialmente na bacia do rio Negro (rios Uaupés e Içana). Além de ser a língua materna da população cabocla, mantém o caráter de língua de comunicação entre índios e não-índios, ou entre índios de diferentes línguas. Constitui, ainda, um instrumento de afirmação étnica dos povos que perderam suas línguas, como os Baré, os Arapaço e outros.
Ver também
Escola, escrita e valorização das línguas
Línguas silenciadas, novas línguas
A escola e a preservação lingüística
por Bruna Franchetto (antropóloga e lingüista do Museu Nacional/ UFRJ)
Depois da hegemonia do estruturalismo distribucionalista norte-americano importado pelo SIL, nos anos 90, assistimos, então, decididamente, a um desenvolvimento gradual e progressivo da área, com uma interessante diversificação de linhas teóricas; convivem (e competem) diferentes paradigmas, num saudável pluralismo científico; amadurece a discussão entre pesquisa descritiva e pesquisa teórica, cujo objetivo é a de inserir os dados de línguas indígenas nos debates e embates da teoria lingüística atual. Foi retomada a investigação histórica e comparativa.
Assim, por exemplo, começam a ser divulgados os resultados importantes do projeto "Tupi Comparativo" em andamento no Museu Goeldi, dos encontros de lingüistas especialistas em línguas Tupi-Guarani, das pesquisas sobre línguas da família Pano (UNICAMP, Setor de Lingüística do Museu Nacional/UFRJ), dos estudos de línguas arawak, das línguas karib meridionais (UNICAMP e Museu Nacional-UFRJ), do noroeste e do nordeste amazônicos (Museu Goeldi, Museu Nacional/UFRJ). O diálogo entre etnologia, arqueologia e lingüística está se reconstituindo com base em hipóteses, teorias e metodologias modernas e pesquisas empíricas. Fortalecem-se centros de pesquisa tradicionais e outros despontam.
Segundo relatório de Lucy Seki(1), em 1998 subia para cerca de 80 o número de línguas objeto de algum tipo de estudo por parte de não-missionários. Percebia-se um leve declínio das atividades do SIL (30 línguas em estudo e oito projetos considerados concluídos).
É interessante observar o aumento do número de línguas já investigadas por missionários e retomadas por lingüistas brasileiros. Graças ao levantamento feito por Seki de dissertações, teses, publicações e inéditos, podemos avaliar, pelo menos quantitativamente, o incremento da produção por parte de pesquisadores brasileiros. Uma série de extensas e cuidadosas gramáticas de referência chegou ao público, como as gramáticas Kamayurá(2) e ainda Tiriyó, Trumai, Karo, Apurinã, Kadiweu, Karitiana, Wanano, Bororo, entre outras. Outras estão prestes a serem divulgadas.
O quadro institucional, infelizmente, não melhorou como se esperava. Ainda segundo Seki, no final dos anos 90, dos 66 programas de pós-graduação em Letras e Lingüística, apenas 12 desenvolviam pesquisas sobre línguas indígenas. Não obstante, aumentou, sem dúvida, a presença de trabalhos sobre línguas indígenas em eventos científicos nacionais e, nos internacionais. Os missionários/lingüistas não dominavam mais a cena. Inaugurou-se ou cresceu a participação de brasileiros nos universos eletrônicos especializados, como listas de discussões, como a Etnolinguistica. A isso acrescentamos que, pela primeira vez, informações ricas e razoavelmente fidedignas começaram a aparecer em sites oficiais e não-oficiais e em veículos governamentais e de divulgação científica.
A situação no final desta primeira década do século XXI mostra um quadro mais promissor, mas ainda aquém do desejado. Quanto aos conhecimentos produzidos sobre as línguas indígenas, o trabalho de Moore(3) nos permite constatar que:
- Apenas 15 línguas têm uma descrição ou documentação satisfatória (uma gramática descritiva, dicionário, coletâneas de textos);
- 35 línguas, pelomenos, permanecem amplamente ignoradas;
- 114 foram objeto de algum tipo de descrição de aspectos da fonológica e/ou da sintáxe.
Nota-se um claro desenvolvimento de grupos de pesquisa (Museu Goeldi, UNICAMP, Museu Nacional/UFRJ, USP, apenas para mencionar os mais organizados e produtivos). Novidade digna de destaque é o desenvolvimento de projetos de documentação nos últimos dez anos e com o apoio de programas internacionais (DOBES, ELDP, principalmente). Estes projetos incluem, até o momento, 20 línguas. Programas dessa natureza estão agora em fase de implementação no Brasil e com financiamento brasileiro. A moderna documentação visa não apenas a produção de gramáticas, dicionários e coletâneas de ‘textos’, mas a isso acrescenta uma tarefa fundamental, a construção de acervos digitais, usando métodos e tecnologias de ponta, que possam preservar amostras, as mais exaustivas possíveis, de eventos e gêneros de fala, artes verbais, conhecimentos e tradições orais.
Em suma, muito está sendo feito no Brasil fora da redoma missionária, se pensarmos na penúria de uns 20 anos atrás. Há, ainda, muito mais a ser feito. Há um excedente de trabalhos descritivos parciais e escassez de gramáticas de referência. Nos domínios dos gêneros de discurso, da arte verbal, da coleta de tradições orais, da elaboração de dicionários, as lacunas são imensas, como nos estudos sociolingüísticos, estes últimos indispensáveis quando se trata de entender as muitas e complexas situações de bilingüismo, multilingüismo e perda lingüística.
A escola e a preservação lingüística
No campo das línguas indígenas, o lingüista é uma figura de identidade dupla: é pesquisador e assessor de programas educacionais, fonólogo e fazedor-de-escritas-de-línguas-de-tradição-oral, professor e redator de material didático em língua indígena. Recebe demandas de organizações não-governamentais, do Estado e dos índios.
O envolvimento em projetos de educação (escolar) não significa apenas um exercício de aplicação de conhecimentos científicos, mas deve, hoje, se basear numa capacidade de revisão crítica do modelo dominante da chamada "educação bilíngüe", ainda, em muitos casos, atrelado, apesar de suas diversas versões, a uma matriz missionária ideologicamente civilizadora e integracionista (de novo, o legado do SIL, que monopolizou, até uns 20 anos atrás, a chamada educação bilíngüe também no Brasil).
Por outro lado, já há grupos indígenas que percebem "o perigo" que suas línguas correm e, por conseqüência, estão interessados em sua revitalização; em situações desse tipo, são os índios que procuram interagir com lingüistas que possam dedicar-se à documentação de sua língua. Diante de uma tarefa desse tipo – documentar uma língua num projeto conjunto com os índios e propor um trabalho de preservação ou resgate –, começamos somente agora a desenvolver e consolidar instrumentos conceituais e políticos.
Como diz Grinevald (4) este lingüista de campo é como uma orquestra de um homem só: deve dominar todos os campos da lingüística descritiva, conhecer as principais teorias que podem guiar suas interpretações e explicações, saber o bastante de uma específica lingüística aplicada para se enveredar em projetos de alfabetização ou de revitalização lingüística sem cair na armadilha de achar que os problemas se resolvem na escola, conseguir fazer pesquisa sobre a língua com os índios, ser sensível e esperto, saber que fazer lingüística numa aldeia não é um passeio de algumas semanas.
Os índios certamente agradeceriam todos os esforços e iniciativas que facilitassem o aparecimento desse novo pesquisador; a lingüística "indígena" deixaria para trás, definitivamente, amadorismo e subalternidade; a sociedade em geral aprenderia mais sobre um assunto que diz respeito diretamente à salvaguarda de uma riqueza que está em seu seio e que, ou desconhece, ou sepulta, no senso comum dos estereótipos.
Notas
(1) Seki, Lucy - A Lingüística Indígena no Brasil, dissertação de mestrado, Unicamp, 1999.
(2) Seki, Lucy - Gramática Kamayurá, Campinas: Editora da Unicamp, 2000.
(3) Moore, Denny. Línguas Indígenas. 2008. ms
(4) Grinevald, Colette – “Language endangerment in South America: a programmatic approach”. In: Endangered Languages - Language loss and community response (editado por Lenore A. Grenoble e J. Whaley Lindsay), Cambridge: Cambridge University Press, 1998.
Agosto de 2008
Comparando palavras diferentes
Veja exemplos de como os lingüistas descobrem línguas "aparentadas":
Palavras | Awetí (família Awetí) | Munduruku (família Munduruku) | Karitiana (família Arikém) | Tupari (família Tupari) | Gavião (família Mondé) |
---|---|---|---|---|---|
mão | po | by | py | po | pabe |
pé | py | i | pi | tsito | pi |
caminho | me | e | pa | ape | be |
eu | atit, ito | on | yn | on | õot |
você | en | en | na | en | eet |
mãe | ty | xi | ti | tsi | ti |
pesado | potyi | poxi | pyti | potsi | patii |
marido | men | itop | mana | men | met |
onça | ta'wat | wida | omaky | ameko | neko |
árvore | 'yp | 'ip | 'ep | kyp | 'iip |
cair | 'at | 'at | 'ot | kat | 'al- |
Palavras | Guarani Mbyá | Tapirapé | Parintintin | Waiampí | Língua Geral do Alto Rio Negro |
---|---|---|---|---|---|
pedra | itá | itã | itá | takúru | itá |
fogo | tatá | tãtã | tatá | táta | tatá |
jacaré | djakaré | txãkãré | djakaré | iakáre | iakaré |
pássaro | gwyrá | wyrã | gwyrá | wýra | wirá |
onça | djagwareté | txãwãrã | dja´gwára | iáwa | iawareté |
ele morreu | omanõ | amãnõ | omanõ | ománo | umanú |
"mão dele" | ipó | ipá | ipó | ípo | ipú |
Palavras |
Canela |
Apinayé |
Kayapó |
Xavante |
Xerente |
Kaingang |
pé |
par |
par |
par |
paara |
pra |
pen |
perna |
tè | tè | te | te | zda | fa |
olho |
tò | nò | nò | tò | tò | kane |
chuva |
taa | na | na | tã | tã | ta |
sol |
pyt | myt | myt | bââdâ | bdâ | rã |
cabeça |
khrã | krã | krã | 'rã | krã | kri |
pedra |
khèn | kèn | kèèn | 'eene | kne | pò |
asa, pena |
haaraa | 'ara | 'ara | djèèrè | sdarbi | fer |
semente |
hyy | 'y | 'y | djâ | zâ | fy |
esposa |
prõ | prõ | prõ | mrõ | mrõ | prõ |
Palavras |
Galibí |
Apalaí |
Wayâna |
Hixkaryâna |
Taulipáng |
lua | nuno | nuno | nunuy | nuno | kapyi |
sol | wéiu | xixi | xixi | kamymy | wéi |
água |
tuna | tuna | tuna | tuna | tuna, paru |
chuva |
konopo | konopo | kopo | tuna | kono' |
céu |
kapu | kapu | kapu | kahe | ka' |
pedra |
topu | topu | tepu | tohu | ty' |
flecha |
pyrywa | pyróu | pyréu | waiwy | pyrýu |
cobra |
okóiu | âkóia | ykýia | okóie | ykýi |
peixe |
wuoto | kana | kaa | kana | moro' |
onça |
kaituxi | kaikuxi | kaikui | kamara | kaikuse |
Palavras |
Karutana |
Warekena |
Tariana |
Baré |
Palikur |
Wapixana |
Apurinã |
Waurá |
Yawalapití |
língua | inene | inene | enene | nene | nene | nenuba | nene | nei | niati |
água | uni | one | uni | uni | une | wene | weni | une | u |
sol |
kamui | kamoi | kamoi | kamuhu | kamoi | kamoo | atukatxi | kamy | kame |
mão |
kapi | kapi | kapi | kabi | iwakti | kae | piu | kapi | kapi |
pedra |
hipa | ipa | hipada | tiba | tipa | keba | kai | typa | teba |
anta |
hema |
ema | hema | tema | aludpikli | kudoi | kema | teme | tsema |
Outras leituras
http://www.unb.br/il/lablind/lingerais.htm
A LÍNGUA QUE SOMOS, por José Ribamar Bessa Freire, 25/08/2013 - Diário do Amazonas
Saiba mais
Projeto de Documentação de Línguas Indígenas - Museu do Índio
Línguas Indígenas | Portal da Linguística - Museu Paraense Emílio Goeldi