De Povos Indígenas no Brasil
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AL 1757 (Siasi/Sesai, 2014)
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== Introdução ==
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Vivem próximos à cidade de Pariconha, em Alagoas. Descendentes dos [[Povo:Pankararu | Pankararu]] do Brejo dos Padres, migraram para Alagoas no que o pesquisador Maurício Arrutti chama de ''viagens de fuga'': migrações de grupos familiares em função das perseguições, dos faccionalismos, das secas ou da escassez de terras de trabalho. (Arrutti, 2005)
 
 
Vivem próximos à cidade de Pariconha, em Alagoas. Descendentes dos <htmltag tagname="a" target="_self" href="http://pib.socioambiental.org/pt/povo/pankararu">Pankararu</htmltag> do Brejo dos Padres, migraram para Alagoas no que o pesquisador Maurício Arrutti chama de ''viagens de fuga'': migrações de grupos familiares em função das perseguições, dos faccionalismos, das secas ou da escassez de terras de trabalho. (Arrutti, 2005)
 
  
 
Mesmo migrados para longe do núcleo Pankararu, os Jiripancó mantiveram contato com os parentes e frequentemente visitavam o Brejo dos Padres, inclusive para as festas indígenas. Foi através das relações que mantinham com os parentes Pankararu que o Cacique jiripancó Genésio Miranda da Silva conseguiu o reconhecimento de seu povo. Ainda jovem Genésio fora iniciado nos rituais fechados dos Pankararu e até os 19 anos frequentou o terreiro e o ''Poró'' (casa de ritual) no Brejo dos Padres. Na década de 80 a comunidade Jiripancó, buscando seu reconhecimento e direitos enquanto indígenas, decidiu enviar representantes à Brasília (Ferreira, 2008). 
 
Mesmo migrados para longe do núcleo Pankararu, os Jiripancó mantiveram contato com os parentes e frequentemente visitavam o Brejo dos Padres, inclusive para as festas indígenas. Foi através das relações que mantinham com os parentes Pankararu que o Cacique jiripancó Genésio Miranda da Silva conseguiu o reconhecimento de seu povo. Ainda jovem Genésio fora iniciado nos rituais fechados dos Pankararu e até os 19 anos frequentou o terreiro e o ''Poró'' (casa de ritual) no Brejo dos Padres. Na década de 80 a comunidade Jiripancó, buscando seu reconhecimento e direitos enquanto indígenas, decidiu enviar representantes à Brasília (Ferreira, 2008). 
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“Seu Genésio e mais algumas pessoas do Ouricuri sempre mantiveram contato com o povo Pankararu que fica do outro lado do riacho Moxotó, já em Pernambuco, mas a proposta seria para um reconhecimento como um povo descendente dos Pankararu por ter uma organicidade própria e assim seria para ter uma identidade também própria, com um nome próprio, mesmo que derivado do tronco Pankararu, nome este que veio a ser ''Jiripancó'', que já havia pertencido aos seus antepassados, ligados a história dos Pankararu." (Ferreira, 2008)
 
“Seu Genésio e mais algumas pessoas do Ouricuri sempre mantiveram contato com o povo Pankararu que fica do outro lado do riacho Moxotó, já em Pernambuco, mas a proposta seria para um reconhecimento como um povo descendente dos Pankararu por ter uma organicidade própria e assim seria para ter uma identidade também própria, com um nome próprio, mesmo que derivado do tronco Pankararu, nome este que veio a ser ''Jiripancó'', que já havia pertencido aos seus antepassados, ligados a história dos Pankararu." (Ferreira, 2008)
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== Fontes de informação ==
 
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    <li>FERREIRA, Gilberto Geraldo. ''MEMÓRIAS DE FORMAÇÃO DE UM “CACIQUE” INDÍGENA. ''SBHE, 2008''.''</li>
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<li>FERREIRA, Gilberto Geraldo. ''MEMÓRIAS DE FORMAÇÃO DE UM “CACIQUE” INDÍGENA. ''SBHE, 2008''.''</li>
    <li>ARRUTTI, José Maurício, ''<htmltag tagname="a" href="http://pib.socioambiental.org/pt/povo/pankararu">Verbete Pankararu</htmltag>. ''Site Povos Indígenas no Brasil. ISA. 2005.</li>
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<li>ARRUTTI, José Maurício, ''[[Povo:Pankararu | Verbete Pankararu]]. ''Site Povos Indígenas no Brasil. ISA. 2005.</li>
 
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<!-- Seção escrita por [[Usuário:Equipe de edição da Enciclopédia Povos Indígenas no Brasil|Equipe de edição da Enciclopédia Povos Indígenas no Brasil]]. -->
 
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[[Categoria:Povos indígenas em Alagoas]]
 
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Edição atual tal como às 17h56min de 13 de julho de 2018

Vivem próximos à cidade de Pariconha, em Alagoas. Descendentes dos Pankararu do Brejo dos Padres, migraram para Alagoas no que o pesquisador Maurício Arrutti chama de viagens de fuga: migrações de grupos familiares em função das perseguições, dos faccionalismos, das secas ou da escassez de terras de trabalho. (Arrutti, 2005)

Mesmo migrados para longe do núcleo Pankararu, os Jiripancó mantiveram contato com os parentes e frequentemente visitavam o Brejo dos Padres, inclusive para as festas indígenas. Foi através das relações que mantinham com os parentes Pankararu que o Cacique jiripancó Genésio Miranda da Silva conseguiu o reconhecimento de seu povo. Ainda jovem Genésio fora iniciado nos rituais fechados dos Pankararu e até os 19 anos frequentou o terreiro e o Poró (casa de ritual) no Brejo dos Padres. Na década de 80 a comunidade Jiripancó, buscando seu reconhecimento e direitos enquanto indígenas, decidiu enviar representantes à Brasília (Ferreira, 2008). 

Depois de várias reuniões foram eleitos Seu Genésio como Cacique e Seu Elias Bernaldo como Pajé. Os dois eleitos foram primeiro para Recife até a sede da Funai, fizeram o percurso por Maceió e seguiram para Brasília. Na companhia de seu Genésio e de Elias Bernaldo, estava também, uma grande liderança dos Xucuru-Kariri de Palmeira dos Índios, que lutou também, pelo reconhecimento étnico do seu povo (Ferreira, 2008).

“Seu Genésio e mais algumas pessoas do Ouricuri sempre mantiveram contato com o povo Pankararu que fica do outro lado do riacho Moxotó, já em Pernambuco, mas a proposta seria para um reconhecimento como um povo descendente dos Pankararu por ter uma organicidade própria e assim seria para ter uma identidade também própria, com um nome próprio, mesmo que derivado do tronco Pankararu, nome este que veio a ser Jiripancó, que já havia pertencido aos seus antepassados, ligados a história dos Pankararu." (Ferreira, 2008)

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Fontes de informação

  • FERREIRA, Gilberto Geraldo. MEMÓRIAS DE FORMAÇÃO DE UM “CACIQUE” INDÍGENA. SBHE, 2008.
  • ARRUTTI, José Maurício, Verbete Pankararu. Site Povos Indígenas no Brasil. ISA. 2005.