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− | Os Panará, como a grande maioria dos povos da família lingüística Jê, vivem em aldeias circulares na divisa dos estados de Mato Grosso e Pará. As residências encontram-se situadas na periferia do círculo. No centro, espaço para atividades políticas e rituais, localiza-se a Casa dos Homens. | + | Os [[Povo:Panará | Panará]], como a grande maioria dos povos da família lingüística Jê, vivem em aldeias circulares na divisa dos estados de Mato Grosso e Pará. As residências encontram-se situadas na periferia do círculo. No centro, espaço para atividades políticas e rituais, localiza-se a Casa dos Homens. |
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− | As aldeias dos Krahô (TO), povo da família lingüística Jê, seguem o ideal timbira de disposição das casas ao longo de uma larga via circular, cada qual ligada por um caminho radial ao pátio central. | + | As aldeias dos [[Povo:Krahô | Krahô]] (TO), povo da família lingüística Jê, seguem o ideal [[Povo:Timbira|timbira]] de disposição das casas ao longo de uma larga via circular, cada qual ligada por um caminho radial ao pátio central. |
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− | Os Gavião Parkatêjê (PA) são falantes do Timbira oriental (família Jê). Esta é uma de suas aldeias, a Kaikotore. Composta por 33 casas de alvenaria dispostas em círculo, possui cerca de 200 metros de diâmetro. Há um largo caminho ao redor, em frente às casas, e vários caminhos radiais que conduzem ao pátio central, onde se desenvolvem todas as atividades cerimoniais. | + | Os [[Povo: Gavião Parkatêjê | Gavião Parkatêjê]] (PA) são falantes do Timbira oriental (família Jê). Esta é uma de suas aldeias, a Kaikotore. Composta por 33 casas de alvenaria dispostas em círculo, possui cerca de 200 metros de diâmetro. Há um largo caminho ao redor, em frente às casas, e vários caminhos radiais que conduzem ao pátio central, onde se desenvolvem todas as atividades cerimoniais. |
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− | Entre os Marubo, grupo da família lingüística Pano que habita o Vale do Javari (AM), a única construção habitada é a casa alongada, coberta de palha e de jarina da cumeeira ao chão, que se localiza no centro da aldeia. As construções que ficam ao redor, erguidas por pilotis, servem mais como depósitos e são de propriedade individual. | + | Entre os [[Povo:Marubo | Marubo]], grupo da família lingüística Pano que habita o Vale do Javari (AM), a única construção habitada é a casa alongada, coberta de palha e de jarina da cumeeira ao chão, que se localiza no centro da aldeia. As construções que ficam ao redor, erguidas por pilotis, servem mais como depósitos e são de propriedade individual. |
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− | Os Enawenê-Nawê (MT), grupo da família lingüística Aruaque, vivem em aldeias formadas por grandes casas retangulares e uma casa circular, localizada mais ou menos no centro, onde ficam guardadas as suas flautas. No pátio central, são realizados diversos rituais e jogos. | + | Os [[Povo:Enawenê-Nawê | Gavião Parkatêjê]] (MT), grupo da família lingüística Aruaque, vivem em aldeias formadas por grandes casas retangulares e uma casa circular, localizada mais ou menos no centro, onde ficam guardadas as suas flautas. No pátio central, são realizados diversos rituais e jogos. |
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− | Os Yanomami orientais e ocidentais costumam viver em uma casa agregando várias famílias, a maloca Toototobi (AM). Lá reúnem-se todos os membros da aldeia, sendo considerada como entidade política e econômica autônoma. | + | Os [[Povo:Yanomami | Yanomami]] orientais e ocidentais costumam viver em uma casa agregando várias famílias, a maloca Toototobi (AM). Lá reúnem-se todos os membros da aldeia, sendo considerada como entidade política e econômica autônoma. |
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Aqui, uma habitação coletiva Yanomami vista de seu interior. | Aqui, uma habitação coletiva Yanomami vista de seu interior. | ||
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A maloca-museu São João, no rio Tiquié (AM), é um exemplo de como os chamados "índios da floresta", falantes de línguas das famílias Aruak e Tukano, da região da bacia do alto rio Negro, costumavam viver. Não é uma simples moradia comunitária, mas, também, um espaço fundamental para a realização de cerimônias, a trajetória primordial dos antepassados míticos. | A maloca-museu São João, no rio Tiquié (AM), é um exemplo de como os chamados "índios da floresta", falantes de línguas das famílias Aruak e Tukano, da região da bacia do alto rio Negro, costumavam viver. Não é uma simples moradia comunitária, mas, também, um espaço fundamental para a realização de cerimônias, a trajetória primordial dos antepassados míticos. | ||
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− | + | Os [[Povo:Palikur | Palikur]] (AP) também são falantes de uma língua da família Aruak. Suas aldeias são construídas voltadas para o rio. A maior delas, Kumenê, tem suas casas dispostas em duas ruas paralelas. | |
+ | [[Categoria:Modos de vida]] |
Edição atual tal como às 15h10min de 25 de janeiro de 2021
Habitações
Panará
![Foto: André Villas-Bôas, 1999.
Foto: André Villas-Bôas, 1999.](http://img.socioambiental.org/d/286357-1/habi_panara.jpg)
Os Panará, como a grande maioria dos povos da família lingüística Jê, vivem em aldeias circulares na divisa dos estados de Mato Grosso e Pará. As residências encontram-se situadas na periferia do círculo. No centro, espaço para atividades políticas e rituais, localiza-se a Casa dos Homens.
Krahô
![Foto: Vincent Carelli, 1983.
Foto: Vincent Carelli, 1983.](http://img.socioambiental.org/d/286361-1/habi_kraho.jpg)
As aldeias dos Krahô (TO), povo da família lingüística Jê, seguem o ideal timbira de disposição das casas ao longo de uma larga via circular, cada qual ligada por um caminho radial ao pátio central.
Gavião Parkatejê
![Foto: Arquivo ISA,1984.
Foto: Arquivo ISA,1984.](http://img.socioambiental.org/d/286373-1/habi_gavi.jpg)
Os Gavião Parkatêjê (PA) são falantes do Timbira oriental (família Jê). Esta é uma de suas aldeias, a Kaikotore. Composta por 33 casas de alvenaria dispostas em círculo, possui cerca de 200 metros de diâmetro. Há um largo caminho ao redor, em frente às casas, e vários caminhos radiais que conduzem ao pátio central, onde se desenvolvem todas as atividades cerimoniais.
Marubo
![Foto: Delvair Montager, 1978.
Foto: Delvair Montager, 1978.](http://img.socioambiental.org/d/286380-1/habi_marubo.jpg)
Entre os Marubo, grupo da família lingüística Pano que habita o Vale do Javari (AM), a única construção habitada é a casa alongada, coberta de palha e de jarina da cumeeira ao chão, que se localiza no centro da aldeia. As construções que ficam ao redor, erguidas por pilotis, servem mais como depósitos e são de propriedade individual.
Enawenê-Nawê
![Foto: Ana Lange, 1979.
Foto: Ana Lange, 1979.](http://img.socioambiental.org/d/286384-1/habi_enawene.jpg)
Os Gavião Parkatêjê (MT), grupo da família lingüística Aruaque, vivem em aldeias formadas por grandes casas retangulares e uma casa circular, localizada mais ou menos no centro, onde ficam guardadas as suas flautas. No pátio central, são realizados diversos rituais e jogos.
Yanomami
![Foto: René Fuerst
Foto: René Fuerst](http://img.socioambiental.org/d/286387-2/habi_yanoma.jpg)
Os Yanomami orientais e ocidentais costumam viver em uma casa agregando várias famílias, a maloca Toototobi (AM). Lá reúnem-se todos os membros da aldeia, sendo considerada como entidade política e econômica autônoma.
![Foto: René Fuerst, 1961.
Foto: René Fuerst, 1961.](http://img.socioambiental.org/d/286389-1/habi_yanoma_2.jpg)
Aqui, uma habitação coletiva Yanomami vista de seu interior.
Etnias do Rio Negro
![Foto: Beto Ricardo, 1993.
Foto: Beto Ricardo, 1993.](http://img.socioambiental.org/d/286391-2/habi_tiquie.jpg)
A maloca-museu São João, no rio Tiquié (AM), é um exemplo de como os chamados "índios da floresta", falantes de línguas das famílias Aruak e Tukano, da região da bacia do alto rio Negro, costumavam viver. Não é uma simples moradia comunitária, mas, também, um espaço fundamental para a realização de cerimônias, a trajetória primordial dos antepassados míticos.
Palikur
![Foto: Vincent Carelli, 1982.
Foto: Vincent Carelli, 1982.](http://img.socioambiental.org/d/286393-1/habi_palikur.jpg)
Os Palikur (AP) também são falantes de uma língua da família Aruak. Suas aldeias são construídas voltadas para o rio. A maior delas, Kumenê, tem suas casas dispostas em duas ruas paralelas.