De Povos Indígenas no Brasil
Foto: Peterson Azevedo, 2013.

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Vivem próximo à cidade de Paulo Afonso, na Bahia, com uma população de mais de 1600 pessoas (Funasa, 2010). Como seus parentes [[Povo:Pankararu | Pankararu]], [[Povo:Kantaruré | Kantaruré ]]e [[Povo:Jiripancó | Jiripancó]], entre outros, “são descendentes da população indígena que originalmente habitava o trecho do rio São Francisco entre a cachoeira de Paulo Afonso, a embocadura do rio Pajeú e as caatingas, brejos e serras adjacentes” (Brasileiro, 2003).
 
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Vivem próximo à cidade de Paulo Afonso, na Bahia, com uma população de mais de 1600 pessoas (Funasa, 2010). Como seus parentes <htmltag href="http://pib.socioambiental.org/pt/povo/pankararu" tagname="a">Pankararu</htmltag>, <htmltag href="http://pib.socioambiental.org/pt/povo/kantarure" tagname="a" target="_self">Kantaruré </htmltag>e <htmltag href="http://pib.socioambiental.org/pt/povo/jiripanco" tagname="a">Jiripancó</htmltag>, entre outros, “são descendentes da população indígena que originalmente habitava o trecho do rio São Francisco entre a cachoeira de Paulo Afonso, a embocadura do rio Pajeú e as caatingas, brejos e serras adjacentes” (Brasileiro, 2003).
 
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Já em meados do século XIX se pode identificar a consolidação de dois novos núcleos constituídos por população indígena egressa de Curral dos Bois: um em Brejo dos Padres, no lado pernambucano do rio, onde vivem os atuais Pankararu; e outro no Brejo do Burgo, do lado baiano, onde habitam os Pankararé. Ainda ao final daquele século, o primeiro desses núcleos originaria mais dois, em localidades próximas: o dos atuais Jiripankó, no extremo ocidental do Estado de Alagoas, e o dos Kantaruré, na localidade da Batida, próxima à margem baiana.” (Brasileiro, 2003)
 
Já em meados do século XIX se pode identificar a consolidação de dois novos núcleos constituídos por população indígena egressa de Curral dos Bois: um em Brejo dos Padres, no lado pernambucano do rio, onde vivem os atuais Pankararu; e outro no Brejo do Burgo, do lado baiano, onde habitam os Pankararé. Ainda ao final daquele século, o primeiro desses núcleos originaria mais dois, em localidades próximas: o dos atuais Jiripankó, no extremo ocidental do Estado de Alagoas, e o dos Kantaruré, na localidade da Batida, próxima à margem baiana.” (Brasileiro, 2003)
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“Após um longo período de afastamento das suas práticas tradicionais,  por força de violências e proibições, os Pankararé retomaram ativamente tais manifestações, valendo-se para isso de sua aproximação com os Pankararu. Realizam com grande regularidade o ‘Toré’ e o ‘Praiá’, rituais que se distinguem por contar o primeiro com a participação de homens e mulheres, enquanto que ao segundo, de caráter mais restrito, tem acesso apenas os homens, que utilizam obrigatoriamente as roupas rituais. São realizados em terreiros específicos, o do ‘Nascente’ e o do ‘Poente’, acompanhados do consumo de uma bebida feita da entrecasca da jurema, reservada especialmente para essas ocasiões. O pajé é a figura central, dirigindo todas as fases do ritual.” (MJ, Verbete Pankararé)
 
“Após um longo período de afastamento das suas práticas tradicionais,  por força de violências e proibições, os Pankararé retomaram ativamente tais manifestações, valendo-se para isso de sua aproximação com os Pankararu. Realizam com grande regularidade o ‘Toré’ e o ‘Praiá’, rituais que se distinguem por contar o primeiro com a participação de homens e mulheres, enquanto que ao segundo, de caráter mais restrito, tem acesso apenas os homens, que utilizam obrigatoriamente as roupas rituais. São realizados em terreiros específicos, o do ‘Nascente’ e o do ‘Poente’, acompanhados do consumo de uma bebida feita da entrecasca da jurema, reservada especialmente para essas ocasiões. O pajé é a figura central, dirigindo todas as fases do ritual.” (MJ, Verbete Pankararé)
  
 
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<li>BRASILEIRO, Sheila. ''[[Povo:Kantaruré | Verbete Kantaruré]].'' SIte Povos Indígenas no Brasil | ISA. 2003.</li>
 
<li>Ministério da Justiça. ''Verbete Pankararé.'' 
 
<li>Ministério da Justiça. ''Verbete Pankararé.'' 
 
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Edição atual tal como às 18h08min de 13 de julho de 2018

Vivem próximo à cidade de Paulo Afonso, na Bahia, com uma população de mais de 1600 pessoas (Funasa, 2010). Como seus parentes Pankararu, Kantaruré e Jiripancó, entre outros, “são descendentes da população indígena que originalmente habitava o trecho do rio São Francisco entre a cachoeira de Paulo Afonso, a embocadura do rio Pajeú e as caatingas, brejos e serras adjacentes” (Brasileiro, 2003).

Foto: Peterson Azevedo, 2013.
Foto: Peterson Azevedo, 2013.

“Dentre as missões religiosas fundadas à época, se destacam as de Sorobabé, Caruru e, em especial, Curral dos Bois, origem da atual cidade de Glória. As missões foram extintas em meados do século seguinte e a população indígena remanescente se tornou alvo de pressões coloniais, sobretudo de pecuaristas interessados nas terras mais férteis à margem do rio, de onde foi forçada a migrar, buscando locais de refúgio e resistência nos brejos e altos de serras dispersos na caatinga adjacente, que eram parte de sua antiga área de dispersão e perambulação.

Já em meados do século XIX se pode identificar a consolidação de dois novos núcleos constituídos por população indígena egressa de Curral dos Bois: um em Brejo dos Padres, no lado pernambucano do rio, onde vivem os atuais Pankararu; e outro no Brejo do Burgo, do lado baiano, onde habitam os Pankararé. Ainda ao final daquele século, o primeiro desses núcleos originaria mais dois, em localidades próximas: o dos atuais Jiripankó, no extremo ocidental do Estado de Alagoas, e o dos Kantaruré, na localidade da Batida, próxima à margem baiana.” (Brasileiro, 2003)

Foto: Peterson Azevedo, 2013.
Foto: Peterson Azevedo, 2013.

“Após um longo período de afastamento das suas práticas tradicionais,  por força de violências e proibições, os Pankararé retomaram ativamente tais manifestações, valendo-se para isso de sua aproximação com os Pankararu. Realizam com grande regularidade o ‘Toré’ e o ‘Praiá’, rituais que se distinguem por contar o primeiro com a participação de homens e mulheres, enquanto que ao segundo, de caráter mais restrito, tem acesso apenas os homens, que utilizam obrigatoriamente as roupas rituais. São realizados em terreiros específicos, o do ‘Nascente’ e o do ‘Poente’, acompanhados do consumo de uma bebida feita da entrecasca da jurema, reservada especialmente para essas ocasiões. O pajé é a figura central, dirigindo todas as fases do ritual.” (MJ, Verbete Pankararé)

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