De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Comunicado Povo Truká
27/09/2005
Fonte: Cimi -Brasília-DF
Nós povo Truká vimos por através deste documento denunciar a ação arbitrária da Polícia Federal que no dia 26 de setembro de 2005, por volta das 07:10hs da manhã entrou na Ilha da Assunção com o objetivo de realizar uma operação acompanhados dos policiais da "chamada Especial da PM, ou seja P2 que é conhecida na região como mamãe cria e nós mata.
Nos últimos tempos o povo Truká vem sendo surpreendido por operações iguais a estas, porém nos estranha e nos causa temor e indignação a postura da Polícia Federal, que mesmo sabendo que esses policiais da P2 foram os que executaram uma liderança do nosso povo (Adenilson dos Santos Vieira) e seu filho de 17 anos (Jorge Adriano Ferreira Vieira) e que desde esses assassinatos, vem nos intimidando, desfilando nas ruas de Cabrobó, afirmando que foram promovidos e encarando nós indígenas sempre que nos encontram, insistem em incorpora-los nas ações dentro de nossa aldeia.
O mais absurdo é que esses policiais nem se quer foi afastado de Cabrobó e de suas funções durante o período das investigações.
Os mesmos se encontram neste momento nos prédios do antigo IPA (Instituto de Pesquisa Apropriada) dentro do nosso território, local onde ocorreu o crime. Estão em um FIAT UNO de cor Branca e placa OLINDA CLC 2551 em conjunto com a equipe da Polícia Federal.
Em nossa última reunião com os procuradores do Ministério Público Federal em Petrolina, Dra. Vanessa Gomes Previtera e Dr. Pablo Coutinho Barreto, ficou acordado eu os únicos policiais que poderiam entrar na Ilha de Assunção, seriam os dez PM do destacamento de Cabrobó que foram treinados e designados para atuarem na área indígena e comandado pelo Capitão Bione, assim como também a Polícia Federal.
Nós não entendemos que tipo de justiça tem o nosso país, onde 4 PMs desobedecem as ordens de seus superiores e fica por isso mesmo. Como podemos ficar tranqüilos em nosso território com esses policiais circulando livremente e invadindo a hora que querem nossas terras, nossas casas, com o aval da Polícia Federal e da PM que já está instalada dentro da ILHA?
Queremos os PMs da P2, Murlo, Jaelson, o tenente Hans e um quarto policial que desconhecemos o seu nome, fora e bem longe de nossa aldeia.
Cabrobó, 26 de setembro de 2005.
COMUNIDADE TRUKÁ ALDEIA CAATINGA GRANDE E JATOBAZEIR
Nos últimos tempos o povo Truká vem sendo surpreendido por operações iguais a estas, porém nos estranha e nos causa temor e indignação a postura da Polícia Federal, que mesmo sabendo que esses policiais da P2 foram os que executaram uma liderança do nosso povo (Adenilson dos Santos Vieira) e seu filho de 17 anos (Jorge Adriano Ferreira Vieira) e que desde esses assassinatos, vem nos intimidando, desfilando nas ruas de Cabrobó, afirmando que foram promovidos e encarando nós indígenas sempre que nos encontram, insistem em incorpora-los nas ações dentro de nossa aldeia.
O mais absurdo é que esses policiais nem se quer foi afastado de Cabrobó e de suas funções durante o período das investigações.
Os mesmos se encontram neste momento nos prédios do antigo IPA (Instituto de Pesquisa Apropriada) dentro do nosso território, local onde ocorreu o crime. Estão em um FIAT UNO de cor Branca e placa OLINDA CLC 2551 em conjunto com a equipe da Polícia Federal.
Em nossa última reunião com os procuradores do Ministério Público Federal em Petrolina, Dra. Vanessa Gomes Previtera e Dr. Pablo Coutinho Barreto, ficou acordado eu os únicos policiais que poderiam entrar na Ilha de Assunção, seriam os dez PM do destacamento de Cabrobó que foram treinados e designados para atuarem na área indígena e comandado pelo Capitão Bione, assim como também a Polícia Federal.
Nós não entendemos que tipo de justiça tem o nosso país, onde 4 PMs desobedecem as ordens de seus superiores e fica por isso mesmo. Como podemos ficar tranqüilos em nosso território com esses policiais circulando livremente e invadindo a hora que querem nossas terras, nossas casas, com o aval da Polícia Federal e da PM que já está instalada dentro da ILHA?
Queremos os PMs da P2, Murlo, Jaelson, o tenente Hans e um quarto policial que desconhecemos o seu nome, fora e bem longe de nossa aldeia.
Cabrobó, 26 de setembro de 2005.
COMUNIDADE TRUKÁ ALDEIA CAATINGA GRANDE E JATOBAZEIR
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