Galibi do Oiapoque
- Autodenominação
- Onde estão Quantos são
- AP 89 (Siasi/Sesai, 2017)
- Guiana Francesa 3000 (OkaMag, 2002)
- Suriname 3000 (OkaMag, 2002)
- Venezuela 33824 (XIV Censo Nacional de Poblacion y Viviendas, 2011)
- Família linguística
- Karib
Introdução
Mesmo sendo provenientes de Maná, na Guiana Francesa, os índios Galibi se consideram brasileiros. É a nacionalidade que abraçaram e dizem nunca querer sair das terras que ocupam no Oiapoque. Nos anos 1950 e 1960, em várias ocasiões, as autoridades francesas trataram de convencê-los a voltar para a Guiana, mas eles nunca aceitaram a proposta. A história da migração deste grupo para o Brasil, após desentendimentos com parentes afins na aldeia de origem, é uma saga bastante peculiar. Bem recebidos, na sua chegada, pelas autoridades brasileiras, sempre gozaram do apoio dos funcionários do SPI, como Eurico Fernandes, primeiro inspetor deste órgão na região e Expedito Arnaud, um antropólogo, e também da amizade dos militares estabelecidos em Clevelândia do Norte. Por essas razões, suas terras foram rapidamente homologadas.
Nome
Atualmente, Galibi é a autodenominação do grupo que vive no rio Oiapoque e dos índios do mesmo povo que vivem na Guiana Francesa, especialmente nos rios Maroni e Mana. Na Guiana Francesa, eles se definem como Kaliña, sendo Galibi uma designação genérica utilizada pelos europeus para se referir aos povos de fala caribe do litoral das Guianas.
Língua
Os Galibi mantêm parcialmente a sua língua original da qual se orgulham. Muitas crianças, entretanto, filhos de pais galibi e não-galibi e que na escola apenas estudam o português, não falam mais a língua, mesmo quando a entendem. Muitos falam também o patuá, língua crioula utilizada no contato com as outras etnias da região. Falam o português e usam esta língua na aldeia e para os contatos externos. Conhecem o francês ao menos os mais velhos que foram alfabetizados e educados nesta língua. Entendem um pouco de patuá holandês.
Nos dias de hoje, a língua indígena vem sendo revalorizada. Comparados aos Karipuna e Galibi-Marworno, eles se consideram índios verdadeiros, assim como os Palikur, por falarem uma língua indígena. Questionam o fato de o patuá ser considerado uma língua "nativa" pelos índios do Uaçá, lembrando que, na escola de freiras de Saint Joseph de Cluny, na Guiana Francesa, quem falava patuá recebia um castigo. Lá, apenas as línguas indígenas e o francês eram permitidos.
Localização
A única aldeia dos Galibi do Oiapoque, São José dos Galibi, permanece onde foi instalada em 1950, quando o grupo chegou à área. Localiza-se na margem direita do rio Oiapoque, logo abaixo da cidade de Saint Georges, entre os igarapés Morcego e Taparabu. De voadeira, a viagem entre Oiapoque e a aldeia é de mais ou menos 30 minutos. A aldeia localiza-se em um trecho de terra firme cercado de roças familiares e mata. Ocupa uma área de aproximadamente 250 por 400 metros, muito arborizada e bem cuidada, onde se encontram as casas, pomares e as instalações do Posto da Funai, enfermaria e escola.
Demografia
A população total dos Galibi na aldeia São José somava 28 pessoas (2000). Muitos vivem fora da aldeia, em diversas cidades do Amapá, Belém e Brasília. Na aldeia, dois casais não têm filhos e mesmo o professor, um rapaz de Vigia, Pará, casado com uma Galibi, com quem tem cinco filhos, será obrigado a se mudar para outra área no dia em que não houver mais alunos da primeira à quarta série.
Migração para o Oiapoque
Os Galibi do Oiapoque provêm das aldeias do rio Mana, na Guiana Francesa, Couachi e Grand Village. Seu chefe, o Sr. Geraldo Lod, nasceu na Pointe Isère. Em 1948, o Sr. Lod e um primo seu conseguiram chegar a Belém, onde o administrador do SPI (Serviço de Proteção aos Índios), o Sr. Eurico Fernandes, entregou-lhes a autorização e os documentos legais para que migrassem para o Brasil com a sua parentela.
A justificativa para migrar não foi a guerra, nem a fome, nem a pressão dos brancos, mas sim um grave e oculto desentendimento entre parentes afins. Ao chegarem ao Brasil, em três canoas a vela, o grupo se compunha de 38 pessoas. Posteriormente, algumas famílias voltaram a Mana. Hoje, com a saída sistemática dos mais jovens, a tendência é de um decréscimo populacional a não ser que indivíduos ou famílias não-Galibi venham a se instalar na aldeia. Após o falecimento dos mais velhos, o grupo manteve poucos contatos com os Galibi da Guiana Francesa. Entretanto, gostam de receber notícias de lá, especialmente de parentes e amigos, muitas vezes transmitidas por um programa de rádio em Caiena.
A aldeia São José dos Galibi é também a sede do Posto Indígena Galibi. Geraldo Lod mantém uma atitude de autonomia, mas de bom relacionamento com a Funai. Ele escolhe e avalia os funcionários da aldeia que hoje são apenas o chefe de posto e o professor, casado com uma índia galibi. O Sr. Lod, seus filhos e outros habitantes da aldeia participam regularmente de todas as Assembléias dos Povos Indígenas do Uaçá e de movimentos coletivos reivindicatórios, enquanto representantes de sua etnia e membros plenos de um conjunto de povos que compartilham o mesmo território, os mesmos problemas e anseios. É nessas ocasiões que cada povo se posiciona.
Procura-se um consenso e estabelece-se um programa político, econômico e social que venha a beneficiar a todos. Participam também, com os Karipuna, Galibi-Marworno e Palikur, de movimentos políticos e reivindicatórios importantes para eles. Se todos, na aldeia têm um bom grau de instrução, o Sr. Lod se destaca pela capacidade e curiosidade intelectual e o rigor do raciocínio. Seus conhecimentos da fauna e flora da região das Guianas são surpreendentes. Estudou até o Certificat d'Études, o que corresponde ao nosso primeiro grau completo e foi durante dez anos enfermeiro formado no hospital penitenciário de Saint Laurent, atuando em aldeias indígenas de Mana.
Seu filho mais jovem foi presidente da APIO (Associação dos Povos Indígenas do Oiapoque). Os dois filhos mais velhos são militares, com uma carreira bem sucedida na marinha e na aeronáutica. As quatro filhas viveram durante vários anos com famílias de oficiais de Clevelândia, se deslocando com elas para Belém, Brasília e São Paulo, estudando e trabalhando, antes de voltar ao Oiapoque. Hoje, vivem em Oiapoque, onde trabalham como funcionárias do estado, e passam fins-de-semana e férias na aldeia.
Atualmente, diferente das épocas passadas, os Galibi mantêm pouco contato com os militares de Clevelândia ou com as pessoas de Saint Georges ou Tampac.
Situação das terras
As terras ocupadas pelos Galibi correspondem basicamente ao território onde se localizaram em 1950. Demarcadas, elas constituem a Terra Indígena Galibi com uma superfície de 6.689, 1928 hectares, conforme a portaria no. 1.369/E, de 2/08/1962. A homologação administrativa e a publicação no Diário Oficial é de 22/11/82. Ariramba, uma aldeia karipuna, no rio Oiapoque, também foi incluída na reserva Galibi e localiza-se nas proximidades da vila Taparabu. As relações com os Galibi é de boa vizinhança, mas pouco contato.
Cosmologia
As crenças religiosas manifestam-se de forma diversa nos diferentes grupos da bacia do rio Uaçá. Entre os Karipuna e Galibi-Marworno, prevalece um catolicismo popular, acrescentado de uma vertente progressista, engajada, devido à influência do Cimi (Conselho Indigenista Missionário), pelo menos até recentemente. O catolicismo dos Galibi, há séculos incorporado às suas crenças e práticas, é da chamada linha tradicional.
O xamanismo continuava vivo até a década de 60, sendo os pajés galibi reputados e conhecidos entre todos os povos indígenas do Amapá, assim como também o eram os seus vizinhos, na outra margem do Oiapoque, os negros Saramaká de Tampac. Atualmente, entretanto, não há mais pajé atuando no grupo. Os emblemas do último pïyei (pajé), o pakará (cestaria) e o maracá, estão devidamente guardados pelos Galibi. Porém, as crenças relativas ao universo xamanístico não se extinguiram. Mais de uma vez, os Galibi afirmaram que, comparados aos dos outros grupos, seus xamãs eram "verdadeiros" e competentes. O Sr. Lod descreve minuciosamente os rituais de iniciação, as sessões de cura e de contato com os espíritos. Estes se dividem em duas categorias, os que vêm do alto, do céu, os anjos da guarda, sempre bons, e os espíritos da floresta e da água, perigosos, com os quais é preciso negociar. Nestas ocasiões, quem age é o espírito do xamã, preparado para esta tarefa, nunca ele mesmo, apenas um homem comum. Para os Galibi, Deus fez tudo, sabe tudo e domina tudo, enquanto o xamã, por melhor que seja, apenas possui uma visão parcial do mundo, podendo sempre ter o seu caminho "fechado" por outro xamã mais poderoso. "Primeiro vem Deus, depois o maráca".
Antigamente, dizem os Galibi, os espíritos dos homens e dos animais, que eram gente no seu mundo, se comunicavam. Mas agora isso acabou. Segundo o Sr. Lod, em algum momento "alguma coisa aconteceu", houve uma ruptura e hoje eles não se comunicam mais. Isto teria acontecido devido à incompreensão dos colonizadores europeus com relação à sabedoria dos índios. Uma perda e uma pena, segundo ele.
Entretanto, os Galibi continuam acreditando que tudo na natureza tem dono, os animais e as plantas. Por isso agem com cuidados especiais nas suas atividades predadoras de caça, pesca e derrubada de árvores. Ou, como dizem em francês, "il ne faut pas les vexer", maneira delicada de caracterizar as negociações que se travam entre os diferentes domínios do cosmos.
Festas
O calendário de festas também não corresponde ao dos Karipuna ou Galibi-Marworno. Não festejam o Divino Espírito Santo, como os Karipuna, e nunca foram adeptos do Turé indígena, segundo eles um ritual dos povos da floresta (de la brousse) e não dos povos do litoral (de la côte). Antigamente as grandes festas eram os ritos funerários ou do fim do luto que reuniam muitos dos grupos locais, onde se destacavam os cantos femininos e os tocadores de tambor.
Hoje, a maior festa é celebrada no último dia do ano, quando os que vivem fora da aldeia voltam para visitar seus parentes e quando amigos de outras localidades se unem aos Galibi para festejar, comer, dançar e beber caxixi, bebida fermentada de mandioca. As outras festas são, em agosto, a de Santa Maria que era a grande festa em Mana e a de São José, patrono da aldeia.
Cultura material
Os mais velhos, como o pai de Geraldo Lod, um grande xamã e sua mãe, ceramista e exímia tecelã, faleceram há muito tempo. Hoje, sem Madame Caroline, esposa do Sr. Lod, apenas uma mulher ainda fia o algodão e sabe tecer as grandes redes brancas, típicas dos Galibi.
Os numerosos e elaborados artefatos não são mais reproduzidos e ainda menos usados. "Para que?" pergunta o Sr. Jean-Jaque. "Não há mais ninguém". E realmente, para que? se o mundo de hoje e de antes são irredutíveis. Os Galibi, com certeza não são índios de "fazer de conta".
Por outro lado, fabricar artesanato para vender é algo que nunca cogitaram. Os objetos dos quais precisam para as atividades de subsistência, como as peneiras, tipitis, cestos, viradores de beiju e abanos, eles continuam fabricando e mesmo um lindo fuso para fiar algodão. Mas, as cuias pintadas e os raladores de mandioca, eles encomendam aos Karipuna do rio Curipi.
Subsistência
A subsistência provém basicamente da agricultura. Todo homem galibi que se preze tem uma roça bonita da qual cuida diariamente junto com sua família. Quando um Galibi fala de seu abattis" (roça) ele disse tudo. Às vezes quem tem netos e sobrinhos já reserva, como herança, um pedaço de terra para eles.
Na aldeia Galibi, há cinco roças plantadas, localizadas a poucos minutos das casas de seus donos. Os índios plantam mandioca, cará, batata, macaxeira, banana, abacaxi, milho, tomate e maracujá. Há inúmeras árvores frutíferas nas cercanias de cada casa, coco, abacate, laranja e tangerina, abiú e muitos cajueiros, além das imensas mangueiras que compõem a paisagem típica da aldeia.
A caça e a pesca constituem o resto da dieta alimentar. Atualmente, essas atividades são apenas desenvolvidas por dois homens na aldeia, o que restringe o seu consumo. Como os idosos recebem a sua aposentadoria do Funrural, eles compram peixe de pescadores das imediações e carne de frango em Oiapoque, além de outros produtos alimentícios.
Duas especialidades dos Galibi merecem ser mencionadas. As "galettes" de mandioca, o pão indígena, feitos de mandioca ralada, mas nunca de puba, a farinha d'água, o que, segundo eles, as tornaria sem substância. É um tipo de beiju, grosso. Quando bem feitas, elas podem ser guardadas em lugar seco por muito tempo. O segundo item é o caxixi, bebida fermentada de mandioca, bem fina e de cor rosada devido a uma batatinha vermelha específica para o seu preparo. Às vezes, o Sr. Lod brinca e o oferece como sendo um apéritif ou digestif. O peixe defumado e ensopado com cará é também um prato típico, muito valorizado.
Organização familiar e casamento
O núcleo familiar dos Galibi que chegaram da Guiana era composto de dois irmãos, Julien e Geraldo Lod, casados com duas irmãs e de uma irmã dos Lod, casada com Joseph Jean-Jaque. Na Guiana Francesa, Jean-Jaque vivia no Grand Village e os Lod em Couachi, duas localidades próximas. O avô dos Lod chamava-se Emile François Zacharie e era primo do Grand Emile (Alobé Emile), avô das esposas de Geraldo e Julien Lod.
Os índios que vivem na aldeia São José são descendentes diretos destas famílias. Outra família é composta por uma terceira irmã das esposas dos Lod, casada com um professor (não-Galibi) aposentado, mas sem filhos. Segundo as regras matrimoniais galibi, regras que denotam a preferência pelo casamento entre primos cruzados classificatórios, os jovens da primeira geração descendente ou ficariam solteiros ou se casariam com pessoas não-índias, o que de fato aconteceu. Esta situação não deve ter sido muito fácil para eles. Mas, hoje, os não-Galibi, casados na aldeia, estão muito bem integrados e são apreciados pelos mais velhos, seus sogros e sogras.
Tradicionalmente, quando dois jovens pretendiam se casar, geralmente uma escolha já efetuada pelos pais, eles e suas famílias realizavam uma seqüência de atos ritualizados, como a visita do noivo e seu pai aos pais da noiva, seguida da oferta do cigarro. Os jovens noivos eram submetidos a duras provas que testariam a sua competência como exímios agricultores, caçadores e artesãos, para os homens, e perfeitas fiadoras de algodão, tecelãs, ceramistas e preparadoras de caxixi, para as moças.
Ritos de passagem
Tradicionalmente, além do casamento, os ritos de passagem mais importantes eram, para as moças, o resguardo após a primeira menstruação, quando eram informadas sobre o perigo inerente ao sangue menstrual que pode indevidamente atrair, pelo cheiro, os espíritos monstruosos aquáticos. Nestes períodos as mulheres não podem ir ao rio, à roça, cozinhar e nem preparar caxixi.
Os rapazes passavam por um rigoroso aprendizado e período de reclusão quando pretendiam tornar-se xamãs. Finalmente, os ritos de fim de luto eram a ocasião de reunir muita gente de diferentes grupos locais, e assim ao mesmo tempo em que despachavam o espírito do morto, liberando-o para subir ao céu, os Galibi reconstituíam o seu mundo social e simbólico e de renovação cósmica.
Hoje, os ritos de passagem são outros, mas as crenças antigas têm o seu sentido e os seus valores preservados. Isso cria ambivalência positiva e etnicidade. As crianças passam pelo batismo e se preparam devidamente para a primeira comunhão. O Sr. Geraldo Lod se orgulha de que seu casamento nos anos 40, em Mana, tenha sido o primeiro a ser celebrado ao mesmo tempo no civil e no religioso, segundo a fé católica. "Eu abri o caminho", disse ele. Os jovens, atualmente, precisam ainda vencer as etapas escolares, prestar, às vezes, concursos públicos e se preparar para a vida do trabalho, que consiste em atividades de subsistência tradicionais, acrescidas de tarefas que permitam ganhar algum dinheiro, e em um preparo político que assegure, a cada indivíduo e seu grupo, autonomia e integração em redes de sociabilidade cada vez mais abrangentes.
Fontes de informação
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