De Povos Indígenas no Brasil
(troquei a galeria de habitaçoes, de uma tabela para um monte de Predefinição:Info-image)
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|Foto: René Fuerst, 1961.
   
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|Aqui, uma habitação coletiva Yanomami vista de seu interior.
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            <div class="side-left"><htmltag tagname="a" title="Foto: André Villas-Bôas, 1999. " rel="lightbox[g2image]" href="http://img.socioambiental.org/d/286357-1/habi_panara.jpg"><htmltag tagname="img" width="180" height="180" title="Os Panará, como a grande maioria dos povos da família lingüística jê, vivem em aldeias circulares na divisa dos estados de Mato Grosso e Pará. As residências encontram-se situadas na periferia do círculo. No centro, espaço para atividades políticas e ritu" alt="habi_panara" src="http://img.socioambiental.org/d/286358-3/habi_panara.jpg?g2_GALLERYSID=TMP_SESSION_ID_DI_NOISSES_PMT" /></htmltag></div>
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|Foto: Beto Ricardo, 1993.
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|A maloca-museu São João, no rio Tiquié (AM), é um exemplo de como os chamados "índios da floresta", falantes de línguas das famílias Aruak e Tukano, da região da bacia do alto rio Negro, costumavam viver. Não é uma simples moradia comunitária, mas, também, um espaço fundamental para a realização de cerimônias, a trajetória primordial dos antepassados míticos.
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            <div class="side-left"><htmltag tagname="a" title="Foto: Vincent Carelli, 1983." rel="lightbox[g2image]" href="http://img.socioambiental.org/d/286361-1/habi_kraho.jpg"><htmltag tagname="img" width="180" height="180" title="As aldeias dos Krahó (TO), povo da família lingüística jê, seguem o ideal timbira de disposição das casas ao longo de uma larga via circular, cada qual ligada por um caminho radial ao pátio central. Foto: Vincent Carelli, 1983." alt="habi_kraho" src="http://img.socioambiental.org/d/286362-3/habi_kraho.jpg?g2_GALLERYSID=TMP_SESSION_ID_DI_NOISSES_PMT" /></htmltag></div>
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            <td>As aldeias dos <htmltag tagname="a" href="http://pib.socioambiental.org/pt/povo/kraho" target="_self">Krahô</htmltag> (TO), povo da família lingüística Jê, seguem o ideal timbira de disposição das casas ao longo de uma larga via circular, cada qual ligada por um caminho radial ao pátio central.</td>
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|Foto: Vincent Carelli, 1982.
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|Os Palikur (AP) também são falantes de uma língua da família Aruak. Suas aldeias são construídas voltadas para o rio. A maior delas, Kumenê, tem suas casas dispostas em duas ruas paralelas.
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            <div class="side-left"><htmltag tagname="a" title="Foto: Arquivo ISA,1984. " rel="lightbox[g2image]" href="http://img.socioambiental.org/d/286373-1/habi_gavi.jpg"><htmltag tagname="img" width="180" height="180" title="Os Gavião Parkatejê (PA) são falantes do timbira oriental (família jê). Esta é uma de suas aldeias, a Kaikotore. Composta de 33 casas de alvenaria dispostas em círculo, possui cerca de 200 metros de diâmetro. Há um largo caminho ao redor, em frente às cas" alt="habi_gavi" src="http://img.socioambiental.org/d/286374-3/habi_gavi.jpg?g2_GALLERYSID=TMP_SESSION_ID_DI_NOISSES_PMT" /></htmltag></div>
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            <td>Os <htmltag tagname="a" href="http://pib.socioambiental.org/pt/povo/gaviao-parkateje" target="_self">Gavião Parkatêjê</htmltag> (PA) são falantes do Timbira oriental (família Jê). Esta é uma de suas aldeias, a Kaikotore. Composta por 33 casas de alvenaria dispostas em círculo, possui cerca de 200 metros de diâmetro. Há um largo caminho ao redor, em frente às casas, e vários caminhos radiais que conduzem ao pátio central, onde se desenvolvem todas as atividades cerimoniais.</td>
 
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            <div class="side-left"><htmltag tagname="a" title="Foto: Delvair Montager, 1978." rel="lightbox[g2image]" href="http://img.socioambiental.org/d/286380-1/habi_marubo.jpg"><htmltag tagname="img" width="180" height="180" title="Entre os Marubo, grupo da família lingüística pano que habita o Vale do Javari (AM), a única construção habitada é a casa alongada, coberta de palha e de jarina da cumeeira ao chão, que se localiza no centro da aldeia. As construções que ficam ao redor, e" alt="habi_marubo" src="http://img.socioambiental.org/d/286381-3/habi_marubo.jpg?g2_GALLERYSID=TMP_SESSION_ID_DI_NOISSES_PMT" /></htmltag></div>
 
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            <td>Entre os <htmltag tagname="a" href="http://pib.socioambiental.org/pt/povo/marubo" target="_self">Marubo</htmltag>, grupo da família lingüística Pano que habita o Vale do Javari (AM), a única construção habitada é a casa alongada, coberta de palha e de jarina da cumeeira ao chão, que se localiza no centro da aldeia. As construções que ficam ao redor, erguidas por pilotis, servem mais como depósitos e são de propriedade individual.</td>
 
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            <div class="side-left"><htmltag tagname="a" title="Foto: Ana Lange, 1979." rel="lightbox[g2image]" href="http://img.socioambiental.org/d/286384-1/habi_enawene.jpg"><htmltag tagname="img" width="180" height="180" title="Os Enawenê-Nawê (MT), grupo da família lingüística aruaque, vivem em aldeias formadas por grandes casas retangulares e uma casa circular, localizada mais ou menos no centro, onde ficam guardadas as suas flautas. No pátio central, são realizados diversos r" alt="habi_enawene" src="http://img.socioambiental.org/d/286385-3/habi_enawene.jpg?g2_GALLERYSID=TMP_SESSION_ID_DI_NOISSES_PMT" /></htmltag></div>
 
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            <td>Os <htmltag tagname="a" href="http://pib.socioambiental.org/pt/povo/enawene-nawe" target="_self">Enawenê-Nawê</htmltag> (MT), grupo da família lingüística Aruaque, vivem em aldeias formadas por grandes casas retangulares e uma casa circular, localizada mais ou menos no centro, onde ficam guardadas as suas flautas. No pátio central, são realizados diversos rituais e jogos.</td>
 
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            <div class="side-left"><htmltag tagname="a" title="Foto: René Fuerst" rel="lightbox[g2image]" href="http://img.socioambiental.org/d/286387-2/habi_yanoma.jpg"><htmltag tagname="img" width="180" height="180" title="Yanomami, Toototobi, 1961
 
            Foto: René Fuerst" alt="habi_yanoma" src="http://img.socioambiental.org/d/286388-3/habi_yanoma.jpg?g2_GALLERYSID=TMP_SESSION_ID_DI_NOISSES_PMT" /></htmltag></div>
 
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            <td>Os <htmltag tagname="a" href="http://pib.socioambiental.org/pt/povo/yanomami" target="_self">Yanomami</htmltag> orientais e ocidentais costumam viver em uma casa agregando várias famílias, a maloca Toototobi (AM). Lá reúnem-se todos os membros da aldeia, sendo considerada como entidade política e econômica autônoma.</td>
 
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            <div class="side-left"><htmltag tagname="a" title="Foto: René Fuerst, 1961." rel="lightbox[g2image]" href="http://img.socioambiental.org/d/286389-1/habi_yanoma_2.jpg"><htmltag tagname="img" width="180" height="180" title="Aqui, uma habitação coletiva yanomami vista de seu interior. Foto: René Fuerst, 1961." alt="habi_yanoma_2" src="http://img.socioambiental.org/d/286390-3/habi_yanoma_2.jpg?g2_GALLERYSID=TMP_SESSION_ID_DI_NOISSES_PMT" /></htmltag></div>
 
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            <td>Aqui, uma habitação coletiva Yanomami vista de seu interior.</td>
 
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            <div class="side-left"><htmltag tagname="a" href="http://img.socioambiental.org/d/286391-2/habi_tiquie.jpg" rel="lightbox[g2image]" title="Foto: Beto Ricardo, 1993."><htmltag tagname="img" width="180" height="180" src="http://img.socioambiental.org/d/286392-7/habi_tiquie.jpg?g2_GALLERYSID=TMP_SESSION_ID_DI_NOISSES_PMT" alt="habi_tiquie" title="A maloca-museu São João, no rio Tiquié (AM), é um exemplo de como os chamados índios da floresta, falantes de línguas das famílias aruaque e tukano, da região da bacia do alto rio Negro, costumavam viver. Não é uma simples moradia comunitária," /></htmltag></div>
 
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            <td>A maloca-museu São João, no rio Tiquié (AM), é um exemplo de como os chamados "índios da floresta", falantes de línguas das famílias Aruak e Tukano, da região da bacia do alto rio Negro, costumavam viver. Não é uma simples moradia comunitária, mas, também, um espaço fundamental para a realização de cerimônias, a trajetória primordial dos antepassados míticos.</td>
 
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            <div class="side-left"><htmltag tagname="a" title="Foto: Vincent Carelli, 1982." rel="lightbox[g2image]" href="http://img.socioambiental.org/d/286393-1/habi_palikur.jpg"><htmltag tagname="img" width="180" height="180" title="Os Palikur (AP) também são da família aruaque. Suas aldeias são construídas voltadas para o rio. A maior delas, Kumenê, tem suas casas dispostas em duas ruas paralelas. Foto: Vincent Carelli, 1982." alt="habi_palikur" src="http://img.socioambiental.org/d/286394-3/habi_palikur.jpg?g2_GALLERYSID=TMP_SESSION_ID_DI_NOISSES_PMT" /></htmltag></div>
 
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            <td>Os <htmltag tagname="a" href="http://pib.socioambiental.org/pt/povo/palikur" target="_self">Palikur</htmltag> (AP) também são falantes de uma língua da família Aruak. Suas aldeias são construídas voltadas para o rio. A maior delas, Kumenê, tem suas casas dispostas em duas ruas paralelas.</td>
 
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Edição das 18h29min de 21 de setembro de 2017

Introdução

Quando comparados à nossa sociedade, os povos indígenas apresentam características comuns. No entanto, quando vistos de perto, nota-se além das semelhanças, muitas diferenças.

Variam as culturas, as línguas, as formas de organização social e política, os rituais, as cosmologias, os mitos, as formas de expressão artística, as habitações, as maneiras de se relacionar com o ambiente em que vivem etc.

Esta parte dedicada aos modos de vida dos povos indígenas procura mostrar tanto a diversidade entre os grupos mencionados quanto os aspectos comuns que compartilham entre si.

Habitações

Panorama da diversidade

 Os Panará, como a grande maioria dos povos da família lingüística jê, vivem em aldeias circulares na divisa dos estados de Mato Grosso e Pará. As residências encontram-se situadas na periferia do círculo. No centro, espaço para atividades políticas e ritu
Os Panará, como a grande maioria dos povos da família lingüística Jê, vivem em aldeias circulares na divisa dos estados de Mato Grosso e Pará. As residências encontram-se situadas na periferia do círculo. No centro, espaço para atividades políticas e rituais, localiza-se a Casa dos Homens.
Foto: Vincent Carelli, 1983.
As aldeias dos Krahô (TO), povo da família lingüística Jê, seguem o ideal timbira de disposição das casas ao longo de uma larga via circular, cada qual ligada por um caminho radial ao pátio central.
Foto: Arquivo ISA,1984.
Os Gavião Parkatêjê (PA) são falantes do Timbira oriental (família Jê). Esta é uma de suas aldeias, a Kaikotore. Composta por 33 casas de alvenaria dispostas em círculo, possui cerca de 200 metros de diâmetro. Há um largo caminho ao redor, em frente às casas, e vários caminhos radiais que conduzem ao pátio central, onde se desenvolvem todas as atividades cerimoniais.
Foto: Delvair Montager, 1978.
Entre os Marubo, grupo da família lingüística Pano que habita o Vale do Javari (AM), a única construção habitada é a casa alongada, coberta de palha e de jarina da cumeeira ao chão, que se localiza no centro da aldeia. As construções que ficam ao redor, erguidas por pilotis, servem mais como depósitos e são de propriedade individual.
Foto: Ana Lange, 1979.
Os Enawenê-Nawê (MT), grupo da família lingüística Aruaque, vivem em aldeias formadas por grandes casas retangulares e uma casa circular, localizada mais ou menos no centro, onde ficam guardadas as suas flautas. No pátio central, são realizados diversos rituais e jogos.
Foto: René Fuerst
Os Yanomami orientais e ocidentais costumam viver em uma casa agregando várias famílias, a maloca Toototobi (AM). Lá reúnem-se todos os membros da aldeia, sendo considerada como entidade política e econômica autônoma.
Foto: René Fuerst, 1961.
Aqui, uma habitação coletiva Yanomami vista de seu interior.
Foto: Beto Ricardo, 1993.
A maloca-museu São João, no rio Tiquié (AM), é um exemplo de como os chamados "índios da floresta", falantes de línguas das famílias Aruak e Tukano, da região da bacia do alto rio Negro, costumavam viver. Não é uma simples moradia comunitária, mas, também, um espaço fundamental para a realização de cerimônias, a trajetória primordial dos antepassados míticos.
Foto: Vincent Carelli, 1982.
Os Palikur (AP) também são falantes de uma língua da família Aruak. Suas aldeias são construídas voltadas para o rio. A maior delas, Kumenê, tem suas casas dispostas em duas ruas paralelas.