De Povos Indígenas no Brasil
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Autodenominação
Onde estão Quantos são
BA 1135 (Siasi/Sesai, 2020)
Família linguística
 
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== Introdução ==
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Vivem no estado da Bahia, na <htmltag href="http://ti.socioambiental.org/pt-br/#!/pt-br/terras-indigenas/3761" tagname="a" target="_blank">Terra Indígena Massacará</htmltag>, município de Euclides da Cunha e “ocupam imemorialmente uma área de terra do sertão baiano, precisamente entre as bacias do rio Itapicuru e do Vaza Barris. Tendo por centro de seu território a Igreja da Santíssima Trindade de Massacará, fundada por missionários jesuítas em 1639, foram vítimas de usurpação de suas melhores terras pelos fazendeiros regionais, que também exploraram-lhes como mão-de-obra semi-escrava por um longo período. No final do séc. XIX, o governo provincial, objetivando liberar as terras que lhes pertenciam à exploração dos grandes fazendeiros, extinguiu a Missão dos índios de Massacará.” (Souza, 1996).
 
 
Vivem no estado da Bahia, na <htmltag tagname="a" href="http://ti.socioambiental.org/pt-br/#!/pt-br/terras-indigenas/3761" target="_blank">Terra Indígena Massacará</htmltag>, município de Euclides da Cunha e “ocupam imemorialmente uma área de terra do sertão baiano, precisamente entre as bacias do rio Itapicuru e do Vaza Barris. Tendo por centro de seu território a Igreja da Santíssima Trindade de Massacará, fundada por missionários jesuítas em 1639, foram vítimas de usurpação de suas melhores terras pelos fazendeiros regionais, que também exploraram-lhes como mão-de-obra semi-escrava por um longo período. No final do séc. XIX, o governo provincial, objetivando liberar as terras que lhes pertenciam à exploração dos grandes fazendeiros, extinguiu a Missão dos índios de Massacará.” (Souza, 1996).
 
  
 
Não há registros suficientes de termos nativos para concluir sobre a filiação linguística desse grupo. Contudo, segundo Souza (1996), “palavras isoladas coletadas por Reesink (1977) e Souza (1993) podem sugerir tratar-se de um grupo da família linguística Kariri.”
 
Não há registros suficientes de termos nativos para concluir sobre a filiação linguística desse grupo. Contudo, segundo Souza (1996), “palavras isoladas coletadas por Reesink (1977) e Souza (1993) podem sugerir tratar-se de um grupo da família linguística Kariri.”
  
Segundo dados da <htmltag tagname="a" href="http://pib.socioambiental.org/pt/c/politicas-indigenistas/orgao-indigenista-oficial/funai" target="_self">Funai</htmltag> de Paulo Afonso (2011), as festas e rituais entre os Kaimbé incluem a dança do Toré (não havendo uma data específica para sua realização), a zabumba (semanalmente) e a dança do boi do araçá em período de festas ou visitas na comunidade. 
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Segundo dados da <htmltag href="http://pib.socioambiental.org/pt/c/politicas-indigenistas/orgao-indigenista-oficial/funai" tagname="a" target="_self">Funai</htmltag> de Paulo Afonso (2011), as festas e rituais entre os Kaimbé incluem a dança do Toré (não havendo uma data específica para sua realização), a zabumba (semanalmente) e a dança do boi do araçá em período de festas ou visitas na comunidade. 
  
 
“A religião predominante é a Católica, também existindo alguns índios que fazem parte da religião evangélica. Todos mantêm a tradição indígena, independente da religião que fazem parte.” (Funai-P.A., 2011)
 
“A religião predominante é a Católica, também existindo alguns índios que fazem parte da religião evangélica. Todos mantêm a tradição indígena, independente da religião que fazem parte.” (Funai-P.A., 2011)
  
 
“Dispersos em unidades familiares, com relativa autonomia política, os Kaimbé somente retomaram o processo de organização enquanto grupo étnico na década de quarenta deste século, quando no bojo da luta pela terra viram-se pressionados a assumir a identidade Kaimbé para legitimar suas reivindicações territoriais.” (Souza, 1996)
 
“Dispersos em unidades familiares, com relativa autonomia política, os Kaimbé somente retomaram o processo de organização enquanto grupo étnico na década de quarenta deste século, quando no bojo da luta pela terra viram-se pressionados a assumir a identidade Kaimbé para legitimar suas reivindicações territoriais.” (Souza, 1996)
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== Fontes de informação ==
 
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    <li>SOUZA, Jorge Bruno Sales. ''Etnicidade entre os Kaimbé de Massacará. ''UFBA, 1996.</li>
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<li>SOUZA, Jorge Bruno Sales. ''Etnicidade entre os Kaimbé de Massacará. ''UFBA, 1996.</li>
    <li>FUNAI/CR Baixo São Francisco. ''Relatório Técnico - Kaimbé - 2011''. Acessado em 18/11/2013: <<htmltag tagname="a" href="http://funai-ba-pa.blogspot.com.br/p/kaimbe.html">http://funai-ba-pa.blogspot.com.br/p/kaimbe.html</htmltag>></li>
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<li>FUNAI/CR Baixo São Francisco. ''Relatório Técnico - Kaimbé - 2011''. Acessado em 18/11/2013: &lt;<htmltag href="http://funai-ba-pa.blogspot.com.br/p/kaimbe.html" tagname="a">http://funai-ba-pa.blogspot.com.br/p/kaimbe.html</htmltag>&gt;</li>
 
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[[Categoria:Povos indígenas na Bahia]]
 
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Edição atual tal como às 18h06min de 13 de julho de 2018

Vivem no estado da Bahia, na Terra Indígena Massacará, município de Euclides da Cunha e “ocupam imemorialmente uma área de terra do sertão baiano, precisamente entre as bacias do rio Itapicuru e do Vaza Barris. Tendo por centro de seu território a Igreja da Santíssima Trindade de Massacará, fundada por missionários jesuítas em 1639, foram vítimas de usurpação de suas melhores terras pelos fazendeiros regionais, que também exploraram-lhes como mão-de-obra semi-escrava por um longo período. No final do séc. XIX, o governo provincial, objetivando liberar as terras que lhes pertenciam à exploração dos grandes fazendeiros, extinguiu a Missão dos índios de Massacará.” (Souza, 1996).

Não há registros suficientes de termos nativos para concluir sobre a filiação linguística desse grupo. Contudo, segundo Souza (1996), “palavras isoladas coletadas por Reesink (1977) e Souza (1993) podem sugerir tratar-se de um grupo da família linguística Kariri.”

Segundo dados da Funai de Paulo Afonso (2011), as festas e rituais entre os Kaimbé incluem a dança do Toré (não havendo uma data específica para sua realização), a zabumba (semanalmente) e a dança do boi do araçá em período de festas ou visitas na comunidade. 

“A religião predominante é a Católica, também existindo alguns índios que fazem parte da religião evangélica. Todos mantêm a tradição indígena, independente da religião que fazem parte.” (Funai-P.A., 2011)

“Dispersos em unidades familiares, com relativa autonomia política, os Kaimbé somente retomaram o processo de organização enquanto grupo étnico na década de quarenta deste século, quando no bojo da luta pela terra viram-se pressionados a assumir a identidade Kaimbé para legitimar suas reivindicações territoriais.” (Souza, 1996)

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