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Não há registros suficientes de termos nativos para concluir sobre a filiação linguística desse grupo. Contudo, segundo Souza (1996), “palavras isoladas coletadas por Reesink (1977) e Souza (1993) podem sugerir tratar-se de um grupo da família linguística Kariri.” | Não há registros suficientes de termos nativos para concluir sobre a filiação linguística desse grupo. Contudo, segundo Souza (1996), “palavras isoladas coletadas por Reesink (1977) e Souza (1993) podem sugerir tratar-se de um grupo da família linguística Kariri.” | ||
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“A religião predominante é a Católica, também existindo alguns índios que fazem parte da religião evangélica. Todos mantêm a tradição indígena, independente da religião que fazem parte.” (Funai-P.A., 2011) | “A religião predominante é a Católica, também existindo alguns índios que fazem parte da religião evangélica. Todos mantêm a tradição indígena, independente da religião que fazem parte.” (Funai-P.A., 2011) | ||
“Dispersos em unidades familiares, com relativa autonomia política, os Kaimbé somente retomaram o processo de organização enquanto grupo étnico na década de quarenta deste século, quando no bojo da luta pela terra viram-se pressionados a assumir a identidade Kaimbé para legitimar suas reivindicações territoriais.” (Souza, 1996) | “Dispersos em unidades familiares, com relativa autonomia política, os Kaimbé somente retomaram o processo de organização enquanto grupo étnico na década de quarenta deste século, quando no bojo da luta pela terra viram-se pressionados a assumir a identidade Kaimbé para legitimar suas reivindicações territoriais.” (Souza, 1996) | ||
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Edição atual tal como às 18h06min de 13 de julho de 2018
Vivem no estado da Bahia, na Terra Indígena Massacará, município de Euclides da Cunha e “ocupam imemorialmente uma área de terra do sertão baiano, precisamente entre as bacias do rio Itapicuru e do Vaza Barris. Tendo por centro de seu território a Igreja da Santíssima Trindade de Massacará, fundada por missionários jesuítas em 1639, foram vítimas de usurpação de suas melhores terras pelos fazendeiros regionais, que também exploraram-lhes como mão-de-obra semi-escrava por um longo período. No final do séc. XIX, o governo provincial, objetivando liberar as terras que lhes pertenciam à exploração dos grandes fazendeiros, extinguiu a Missão dos índios de Massacará.” (Souza, 1996).
Não há registros suficientes de termos nativos para concluir sobre a filiação linguística desse grupo. Contudo, segundo Souza (1996), “palavras isoladas coletadas por Reesink (1977) e Souza (1993) podem sugerir tratar-se de um grupo da família linguística Kariri.”
Segundo dados da Funai de Paulo Afonso (2011), as festas e rituais entre os Kaimbé incluem a dança do Toré (não havendo uma data específica para sua realização), a zabumba (semanalmente) e a dança do boi do araçá em período de festas ou visitas na comunidade.
“A religião predominante é a Católica, também existindo alguns índios que fazem parte da religião evangélica. Todos mantêm a tradição indígena, independente da religião que fazem parte.” (Funai-P.A., 2011)
“Dispersos em unidades familiares, com relativa autonomia política, os Kaimbé somente retomaram o processo de organização enquanto grupo étnico na década de quarenta deste século, quando no bojo da luta pela terra viram-se pressionados a assumir a identidade Kaimbé para legitimar suas reivindicações territoriais.” (Souza, 1996)
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Fontes de informação
- SOUZA, Jorge Bruno Sales. Etnicidade entre os Kaimbé de Massacará. UFBA, 1996.
- FUNAI/CR Baixo São Francisco. Relatório Técnico - Kaimbé - 2011. Acessado em 18/11/2013: <http://funai-ba-pa.blogspot.com.br/p/kaimbe.html>