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Indígenas ocupam prédio estadual em protesto contra parques eólicos em Pernambuco
17/02/2025
Fonte: G1 - https://g1.globo.com/
Indígenas ocupam prédio estadual em protesto contra parques eólicos em Pernambuco
2-3 minutos
De acordo com os manifestantes, esse tipo de empreendimento tem provocado remoções forçadas de famílias e danos à saúde dos moradores (veja vídeo acima).
O protesto reúne famílias agricultoras do Agreste pernambucano, afetadas pela instalação de parques eólicos em cidades como Saloá, Buíque e Pedra. Estudantes da UFPE e UPE, além de organizações sociais, também apoiam a mobilização.
A principal denúncia dos manifestantes são impactos como, segundo os representantes, remoções forçadas, contratos abusivos, danos ambientais e problemas de saúde, já que algumas das torres eólicas ficam a poucos metros das casas. Segundo os agricultores, famílias sofrem com doenças auditivas, insônia e ansiedade.
"Famílias inteiras estão doentes, sendo obrigadas a deixar suas casas, onde nasceram e se criaram. Ou você sai de lá ou você vai morrer, porque é ansiedade, depressão, problema de insônia. É tudo o que você imaginar. É um inferno aquilo ali", afirmou Roselma Melo, agricultora e membro do grupo.
Segundo o cacique Robério, representante da tribo Kapinawá, pelo menos três aldeias podem desaparecer por causa das torres: Ventos de Santa Brígida, Ventos de São Clemente e Serra das Vacas.
"Nosso direito de reivindicação é para que a nossa terra seja demarcada, pela morosidade do governo. Se nossa terra já estivesse completamente demarcada, não estaríamos correndo tanto risco", disse.
O g1 entrou em contato com o governo do estado para falar sobre as reivindicações dos indígenas, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.
https://g1.globo.com/pe/pernambuco/noticia/2025/02/17/indigenas-ocupam-predio-estadual-em-protesto-contra-parques-eolicos-em-pernambuco.ghtml
2-3 minutos
De acordo com os manifestantes, esse tipo de empreendimento tem provocado remoções forçadas de famílias e danos à saúde dos moradores (veja vídeo acima).
O protesto reúne famílias agricultoras do Agreste pernambucano, afetadas pela instalação de parques eólicos em cidades como Saloá, Buíque e Pedra. Estudantes da UFPE e UPE, além de organizações sociais, também apoiam a mobilização.
A principal denúncia dos manifestantes são impactos como, segundo os representantes, remoções forçadas, contratos abusivos, danos ambientais e problemas de saúde, já que algumas das torres eólicas ficam a poucos metros das casas. Segundo os agricultores, famílias sofrem com doenças auditivas, insônia e ansiedade.
"Famílias inteiras estão doentes, sendo obrigadas a deixar suas casas, onde nasceram e se criaram. Ou você sai de lá ou você vai morrer, porque é ansiedade, depressão, problema de insônia. É tudo o que você imaginar. É um inferno aquilo ali", afirmou Roselma Melo, agricultora e membro do grupo.
Segundo o cacique Robério, representante da tribo Kapinawá, pelo menos três aldeias podem desaparecer por causa das torres: Ventos de Santa Brígida, Ventos de São Clemente e Serra das Vacas.
"Nosso direito de reivindicação é para que a nossa terra seja demarcada, pela morosidade do governo. Se nossa terra já estivesse completamente demarcada, não estaríamos correndo tanto risco", disse.
O g1 entrou em contato com o governo do estado para falar sobre as reivindicações dos indígenas, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.
https://g1.globo.com/pe/pernambuco/noticia/2025/02/17/indigenas-ocupam-predio-estadual-em-protesto-contra-parques-eolicos-em-pernambuco.ghtml
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