De Povos Indígenas no Brasil
News
MP ouve gaúchos cercados por índios
12/08/2005
Fonte: Zero Hora-Porto Alegre-RS
Pescadores estão em Guaporé
Depois de três dias de tensão na Selva Amazônica, os gaúchos de Guaporé Luciano Frizon e Juliano Pulita retornaram ontem para casa, mas não conseguiram descansar.
Como são testemunhas da invasão indígena que ocorreu no domingo na pousada onde eles estavam, no Amazonas, eles passaram parte da tarde prestando depoimento à promotora do Ministério Público em Guaporé.
Entre os familiares dois amigos, que foram pescar no Amazonas, o alívio era grande:
- Chorei muito quando vi o Luciano. Nunca imaginei que uma coisa dessas fosse acontecer - relata a mãe dele, Maria do Carmo Frizon.
Desde que Ari Carneiro Moraes, o dono da fazenda Jurumé (vizinha à pousada de mesmo nome), foi espancado e levado para um hospital na cidade mais próxima, os dois ficaram sem alternativas. Com pouco combustível na casa e nenhum conhecimento da região, eles não poderiam arriscar o único barco que os índios não avariaram sem ter certeza de que chegariam a um ponto seguro.
Naquela tarde, os índios foram até a hospedaria e avisaram que nenhum avião pousaria na propriedade e que os dois gaúchos poderiam ficar ali, "se quisessem".
- Não fomos feitos reféns, mas, na prática, eles não permitam que a gente saísse, porque não há acesso ao local sem ser de barco ou avião - conta Frizon.
Depois de três dias de tensão na Selva Amazônica, os gaúchos de Guaporé Luciano Frizon e Juliano Pulita retornaram ontem para casa, mas não conseguiram descansar.
Como são testemunhas da invasão indígena que ocorreu no domingo na pousada onde eles estavam, no Amazonas, eles passaram parte da tarde prestando depoimento à promotora do Ministério Público em Guaporé.
Entre os familiares dois amigos, que foram pescar no Amazonas, o alívio era grande:
- Chorei muito quando vi o Luciano. Nunca imaginei que uma coisa dessas fosse acontecer - relata a mãe dele, Maria do Carmo Frizon.
Desde que Ari Carneiro Moraes, o dono da fazenda Jurumé (vizinha à pousada de mesmo nome), foi espancado e levado para um hospital na cidade mais próxima, os dois ficaram sem alternativas. Com pouco combustível na casa e nenhum conhecimento da região, eles não poderiam arriscar o único barco que os índios não avariaram sem ter certeza de que chegariam a um ponto seguro.
Naquela tarde, os índios foram até a hospedaria e avisaram que nenhum avião pousaria na propriedade e que os dois gaúchos poderiam ficar ali, "se quisessem".
- Não fomos feitos reféns, mas, na prática, eles não permitam que a gente saísse, porque não há acesso ao local sem ser de barco ou avião - conta Frizon.
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