De Povos Indígenas no Brasil
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Índios ferem empresário e fazem reféns
08/08/2005
Fonte: Diário de Cuiabá-Cuiabá-MT
Um empresário ficou ferido no último domingo em um conflito com índios apiacás, na pousada Jurumé, situada no município de Apiacás, extremo norte de Mato Grosso. Ari Carneiro, dono da pousada, levou uma paulada na cabeça e foi flechado na perna enquanto retornava para a sede da pousada, após pedir que os índios se retirassem da pista de pouso usada pela administração.
Ari Carneiro está internado no hospital de Alta Floresta desde domingo, em observação. O empresário contou que os índios invadiram a pousada e uma área em que estaria localizada a fazenda Jurumé, também propriedade dele, e fizeram oito reféns, entre eles dois turistas do Rio Grande do Sul.
As áreas da pousada e da fazenda são vizinhas, separadas pelo rio Juruena, divisa de Mato Grosso e Amazonas. A pousada fica no Amazonas e a fazenda, com a pista de pouso, no lado mato-grossense. A área onde estaria a fazenda é motivo de conflito há anos. Os índios alegam que as terras são indígenas e o empresário, que a fazenda é legal, inclusive com documento de manutenção de posse emitido há dois anos pela justiça local.
O conflito de domingo começou quando um avião fretado pela Funai pousou na pista da fazenda Jurumé. Ari Carneiro disse que, ao ouvir o barulho do avião, foi até o local para saber quem pousava. Ao chegar no local, perguntou para os passageiros do avião qual era o objetivo da viagem.
"O rapaz me falou que era funcionário da Funai e estava ali para levar mantimentos para os índios. Minhas terras não são indígenas e, por isso, pedi para que eles se retirassem e voltassem para Alta Floresta", contou o empresário.
Quando retornava para a sede da pousada, o empresário conta que foi ferido na cabeça, o que o deixou desacordado. Quando voltou a si, Ari relata que estava num vôo para Alta Floresta, ferido por uma flecha na perna e muito machucado. Na cidade, Ari registrou ocorrência e foi internado.
O técnico da Funai de Colíder, Luis Carlos da Silva Sampaio, contestou a versão do empresário. Luis Carlos afirmou que não existe fazenda na área onde a pista está localizada e que Ari Carneiro vem provocando os índios há algum tempo, o que teria causado o "acerto de contas". O técnico frisou que o empresário recebeu os passageiros do avião armado. A Polícia Federal investiga o caso, para saber qual é a verdadeira situação na pousada Jurumé e encontrar uma solução para o conflito.
Ari Carneiro está internado no hospital de Alta Floresta desde domingo, em observação. O empresário contou que os índios invadiram a pousada e uma área em que estaria localizada a fazenda Jurumé, também propriedade dele, e fizeram oito reféns, entre eles dois turistas do Rio Grande do Sul.
As áreas da pousada e da fazenda são vizinhas, separadas pelo rio Juruena, divisa de Mato Grosso e Amazonas. A pousada fica no Amazonas e a fazenda, com a pista de pouso, no lado mato-grossense. A área onde estaria a fazenda é motivo de conflito há anos. Os índios alegam que as terras são indígenas e o empresário, que a fazenda é legal, inclusive com documento de manutenção de posse emitido há dois anos pela justiça local.
O conflito de domingo começou quando um avião fretado pela Funai pousou na pista da fazenda Jurumé. Ari Carneiro disse que, ao ouvir o barulho do avião, foi até o local para saber quem pousava. Ao chegar no local, perguntou para os passageiros do avião qual era o objetivo da viagem.
"O rapaz me falou que era funcionário da Funai e estava ali para levar mantimentos para os índios. Minhas terras não são indígenas e, por isso, pedi para que eles se retirassem e voltassem para Alta Floresta", contou o empresário.
Quando retornava para a sede da pousada, o empresário conta que foi ferido na cabeça, o que o deixou desacordado. Quando voltou a si, Ari relata que estava num vôo para Alta Floresta, ferido por uma flecha na perna e muito machucado. Na cidade, Ari registrou ocorrência e foi internado.
O técnico da Funai de Colíder, Luis Carlos da Silva Sampaio, contestou a versão do empresário. Luis Carlos afirmou que não existe fazenda na área onde a pista está localizada e que Ari Carneiro vem provocando os índios há algum tempo, o que teria causado o "acerto de contas". O técnico frisou que o empresário recebeu os passageiros do avião armado. A Polícia Federal investiga o caso, para saber qual é a verdadeira situação na pousada Jurumé e encontrar uma solução para o conflito.
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