De Povos Indígenas no Brasil
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Escritora indígena do Alto Solimões lança livro sobre preconceitos
26/06/2015
Autor: Otto Farias
Fonte: Rádio Nacional da Amazônia/EBC - www.radios.ebc.com.br
Márcia Wayna da Silva, da etnia Kambeba, diz que a obra é uma resposta aos prejulgamentos que sofreu durante a juventude
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O nome do livro "Ay Kakyri Tama", na língua Kambeba, traduzido para o português significa "Eu Moro na Cidade". A escritora, Márcia Wayna da Silva, é natural da região do Alto Solimões, nascida na comunidade indígena Ticuna, de Belém do Solimões.
De acordo ela, o livro é uma resposta aos preconceitos que sofreu durante a juventude.
"Eu digo que esse livro surgiu como resposta. Resposta à várias perguntas, à várias inquietações minhas, porque, muitas vezes, a gente compreende que, para ser indígena, tem que viver dentro de uma aldeia, de lá não tem que sair, sabe? Então, se sair de lá deixa de ser. Então, o povo vai chamar de que? Aculturado ou de dependente. E eu digo que a gente não defende de ninguém. Nós somos quem somos, porque eu posso viver aqui na região Norte, ir morar nos Estados Unidos e continuar sendo amazonense", destacou.
O trabalho tem como base o mestrado da autora e o livro "Ay Kakyri Tama", mesmo sendo de poemas, fala da questão cultural e identitária dos povos. A obra foi lançada no começo do ano de 2015.
Márcia Wayna da Silva é da etnia Kambeba, mestra em Geografia, compositora, cantora e reside na capital do estado do Pará, lecionando no Programa Plano Nacional de Formação de Professores de Belém.
O Repórter Solimões vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 18h45 (horário de Tabatinga), na Rádio Nacional do Alto Solimões (96,1 FM), uma emissora da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
http://radios.ebc.com.br/reporter-solimoes/edicao/2015-06/escritora-indigena-do-alto-solimoes-lanca-livro-sobre-preconceitos
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O nome do livro "Ay Kakyri Tama", na língua Kambeba, traduzido para o português significa "Eu Moro na Cidade". A escritora, Márcia Wayna da Silva, é natural da região do Alto Solimões, nascida na comunidade indígena Ticuna, de Belém do Solimões.
De acordo ela, o livro é uma resposta aos preconceitos que sofreu durante a juventude.
"Eu digo que esse livro surgiu como resposta. Resposta à várias perguntas, à várias inquietações minhas, porque, muitas vezes, a gente compreende que, para ser indígena, tem que viver dentro de uma aldeia, de lá não tem que sair, sabe? Então, se sair de lá deixa de ser. Então, o povo vai chamar de que? Aculturado ou de dependente. E eu digo que a gente não defende de ninguém. Nós somos quem somos, porque eu posso viver aqui na região Norte, ir morar nos Estados Unidos e continuar sendo amazonense", destacou.
O trabalho tem como base o mestrado da autora e o livro "Ay Kakyri Tama", mesmo sendo de poemas, fala da questão cultural e identitária dos povos. A obra foi lançada no começo do ano de 2015.
Márcia Wayna da Silva é da etnia Kambeba, mestra em Geografia, compositora, cantora e reside na capital do estado do Pará, lecionando no Programa Plano Nacional de Formação de Professores de Belém.
O Repórter Solimões vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 18h45 (horário de Tabatinga), na Rádio Nacional do Alto Solimões (96,1 FM), uma emissora da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
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