De Povos Indígenas no Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Notícias
Evento com Minc gera novos atritos
09/06/2009
Fonte: OESP, Nacional, p. A4
Evento com Minc gera novos atritos
Agronegócio cobra e Lula pode não ir mais a ato de legalização de terras
João Domingos
A pressão de ministros e colaboradores do governo ligados ao agronegócio poderá fazer com que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cancele viagem programada para Alta Floresta (MT), no dia 19. Está marcado para esse dia o início de um grande mutirão nas 43 cidades que mais desmataram a Floresta Amazônica nos últimos anos. A região, chamada Arco Verde-Terra Legal, foi o local escolhido para o governo iniciar o processo de legalização das terras ocupadas irregularmente na Amazônia.
Segundo auxiliares do presidente, mais uma viagem de Lula com o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, poderia ser vista como excessiva proteção ao auxiliar. Nos últimos 15 dias, Minc se envolveu em bate-bocas com ruralistas e três ministros, levou uma advertência do presidente, mas não parou de falar - ao contrário, a cada contato com Lula, proclama que está mais e mais fortalecido.
Como Lula tem entre os componentes de sua base de apoio no Congresso defensores do agronegócio - cuja importância é reconhecida pelo presidente, por ser um dos mais eficientes do mundo e garantir boa parte do superávit da balança comercial -, estes lhe têm dito que carregar Minc para lá e para cá é arrumar mais confusão.
Como Lula quer que as brigas acabem, até agora não confirmou a ida a Alta Floresta. O adiamento da decisão é visto como um recado para que Minc pare de propagandear um suposto e exagerado prestígio que teria com o presidente. Não significa que corra o risco de ser demitido, mas simboliza, para os auxiliares, que Lula não o protege.
O mutirão Arco Verde-Terra Legal envolverá grande parte do governo e será feito simultaneamente em Alta Floresta, Marabá e Porto Velho. Em todas elas haverá ações da Casa Civil, Meio Ambiente, Desenvolvimento Agrário, Agricultura, Previdência, Direitos Humanos, Cidades, Trabalho e Defesa, além da presença de integrantes do Banco do Brasil, Banco da Amazônia (Basa), BNDES e Sebrae. Os bancos oficiais vão oferecer créditos para pequenas e microempresas que desejarem diversificar sua área de atuação. O Sebrae dará o suporte técnico.
OESP, 09/06/2009, Nacional, p. A4
Agronegócio cobra e Lula pode não ir mais a ato de legalização de terras
João Domingos
A pressão de ministros e colaboradores do governo ligados ao agronegócio poderá fazer com que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cancele viagem programada para Alta Floresta (MT), no dia 19. Está marcado para esse dia o início de um grande mutirão nas 43 cidades que mais desmataram a Floresta Amazônica nos últimos anos. A região, chamada Arco Verde-Terra Legal, foi o local escolhido para o governo iniciar o processo de legalização das terras ocupadas irregularmente na Amazônia.
Segundo auxiliares do presidente, mais uma viagem de Lula com o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, poderia ser vista como excessiva proteção ao auxiliar. Nos últimos 15 dias, Minc se envolveu em bate-bocas com ruralistas e três ministros, levou uma advertência do presidente, mas não parou de falar - ao contrário, a cada contato com Lula, proclama que está mais e mais fortalecido.
Como Lula tem entre os componentes de sua base de apoio no Congresso defensores do agronegócio - cuja importância é reconhecida pelo presidente, por ser um dos mais eficientes do mundo e garantir boa parte do superávit da balança comercial -, estes lhe têm dito que carregar Minc para lá e para cá é arrumar mais confusão.
Como Lula quer que as brigas acabem, até agora não confirmou a ida a Alta Floresta. O adiamento da decisão é visto como um recado para que Minc pare de propagandear um suposto e exagerado prestígio que teria com o presidente. Não significa que corra o risco de ser demitido, mas simboliza, para os auxiliares, que Lula não o protege.
O mutirão Arco Verde-Terra Legal envolverá grande parte do governo e será feito simultaneamente em Alta Floresta, Marabá e Porto Velho. Em todas elas haverá ações da Casa Civil, Meio Ambiente, Desenvolvimento Agrário, Agricultura, Previdência, Direitos Humanos, Cidades, Trabalho e Defesa, além da presença de integrantes do Banco do Brasil, Banco da Amazônia (Basa), BNDES e Sebrae. Os bancos oficiais vão oferecer créditos para pequenas e microempresas que desejarem diversificar sua área de atuação. O Sebrae dará o suporte técnico.
OESP, 09/06/2009, Nacional, p. A4
As notícias publicadas no site Povos Indígenas no Brasil são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos .Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.