De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Garimpo ilegal em alta: barro escurece águas do "Caribe Amazônico" em Alter do Chão (PA)
18/01/2022
Fonte: Brasil de Fato - https://www.brasildefato.com.br/
Moradores e turistas do balneário localizado em Santarém veem crescimento da mineração como causa do fenômeno
O crescimento do garimpo pode estar modificando a paisagem de um dos principais destinos turísticos da Amazônia, a vila de Alter do Chão, pertencente ao município de Santarém, no oeste do Pará.
Apelidado de "Caribe Amazônico", o local é conhecido pelas praias de águas doces, cristalinas e azuladas. Desde dezembro, porém, um fluxo de águas turvas e barrentas surpreende turistas e moradores, que apontam a mineração de ouro como causa do problema.
O balnerário fica no rio Tapajós, cuja bacia é a quinta maior da Amazônia. O fenômeno do escurecimento das águas é, até certo ponto, natural, mas não nessa época do ano, garantem moradores.
O Greenpeace monitorou a mineração em rios que banham duas terras indígenas - Munduruku e Sai Cinza - e desaguam no Tapajós. A conclusão foi que o garimpo ilegal causou a destruição de mais de 600 quilômetros desses cursos d'água.
Para quem conhece a região, a principal suspeita é que a terra removida em grandes quantidades pelas escavadeiras mecânicas estejam sendo empurradas pelas chuvas para o leito dos rios, escurecendo as águas de Alter do Chão.
"O Rio que já foi de um azul fascinante, está sendo assassinado! Águas barrentas, cheias de resíduos nocivos à saúde estão sendo despejados sem piedade alguma. Em sua maioria pela mineração irregular de inúmeros garimpos ao longo do rio".
A declaração foi postada nas redes sociais da agência de turismo Poraquê, atuante há mais de 10 anos, conclui a publicação. O turismo é a principal fonte de renda na vila.
https://www.brasildefato.com.br/2022/01/18/garimpo-ilegal-em-alta-barro-escurece-aguas-do-caribe-amazonico-em-alter-do-chao-pa
O crescimento do garimpo pode estar modificando a paisagem de um dos principais destinos turísticos da Amazônia, a vila de Alter do Chão, pertencente ao município de Santarém, no oeste do Pará.
Apelidado de "Caribe Amazônico", o local é conhecido pelas praias de águas doces, cristalinas e azuladas. Desde dezembro, porém, um fluxo de águas turvas e barrentas surpreende turistas e moradores, que apontam a mineração de ouro como causa do problema.
O balnerário fica no rio Tapajós, cuja bacia é a quinta maior da Amazônia. O fenômeno do escurecimento das águas é, até certo ponto, natural, mas não nessa época do ano, garantem moradores.
O Greenpeace monitorou a mineração em rios que banham duas terras indígenas - Munduruku e Sai Cinza - e desaguam no Tapajós. A conclusão foi que o garimpo ilegal causou a destruição de mais de 600 quilômetros desses cursos d'água.
Para quem conhece a região, a principal suspeita é que a terra removida em grandes quantidades pelas escavadeiras mecânicas estejam sendo empurradas pelas chuvas para o leito dos rios, escurecendo as águas de Alter do Chão.
"O Rio que já foi de um azul fascinante, está sendo assassinado! Águas barrentas, cheias de resíduos nocivos à saúde estão sendo despejados sem piedade alguma. Em sua maioria pela mineração irregular de inúmeros garimpos ao longo do rio".
A declaração foi postada nas redes sociais da agência de turismo Poraquê, atuante há mais de 10 anos, conclui a publicação. O turismo é a principal fonte de renda na vila.
https://www.brasildefato.com.br/2022/01/18/garimpo-ilegal-em-alta-barro-escurece-aguas-do-caribe-amazonico-em-alter-do-chao-pa
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