De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
38 etnias participam do XI Jogos dos Povos Indígenas
06/11/2011
Fonte: Funai - http://www.funai.gov.br/
Uma mistura de culturas, linguas, cantos e cores, marcaram o início da décima primeira edição dos Jogos dos Povos Indígenas. O evento começou ontem (05), e segue até o próximo sábado, dia 12. Os jogos são considerados um dos maiores encontros esportivos culturais e tradicionais de indígenas das Américas. O objetivo central dos jogos é promover o esporte socioeducacional como identidade das culturas autótoctones, voltado à promoção da cidadania indígena, á integração e aos valores tradicionais.
A abertura do evento, foi impactada pela alegria contagiante de 1400 indígenas que vieram de diversas regiões do país, para celebrar sua existência, cultura e seus esportes tradicionais. Como uma forma de manter suas tradições vivas, o encontro foi marcado pelo cerimônial do fogo, onde um indígena da Ilha do Bananal (TO), ascendeu a chama do, "Fogo Sagrado", que é um princípio dos Jogos dos Povos Indigenas. O fogo sagrado é um pouco diferente da "Tocha Olímpica" - de carregar tocha acesa. O fogo dos povos indígenas significa exatamente a possibilidade de construir novos cenários de relacionamentos humanos.
E foi com a perspectiva de avançar, que o Ministro do Esporte Aldo Rebelo, manifestou intenção de transformar os jogos dos povos indígenas em um evento internacional." Os jogos indígenas é uma forma de valorizar suas tradições culturais e celebrar a vida. O governo brasileiro irá se empenhar para transformar os jogos indígenas em um evento internacional", declarou o ministro.
Toriaiwá da etnia Assurini (PA), veio para os jogos com um grupo de 40 participantes e ressalta a satisfação de participar do encontro esportivo. "Estamos muito felizes em poder fazer parte de um evento como esse, é uma forma de conhecermos outras culturas, outros lugares, e acima de tudo, fortalecer nossas raízes", disse.
Serão sete dias de competições e apresentações culturais com a participação de 38 etnias brasileiras. O critério primordial adotado pela organização do evento, na escolha das etnias participantes, é o fator cultural, ou seja, costumes originários, línguas, ritos, danças, instrumentos musicais, artesanatos, pinturas corporais e principalmente os seus esportes tradicionais. A corrida de tora, arco e flecha, arremesso de lança, canoagem, cabo de força e futebol masculino e feminino, estão entre as diversas modalidades esportivas a serem disputadas.
Para o atleta indígena Reginaldo Tapirapé (TO), participar dos jogos é uma forma de fortalecer a base da cultura indígena. "Esse é um momento de integração de vários povos e não é uma competição apenas. O nosso jogo fortalece, nos une e também vai garantir a tradição da nossa futura geração".
Aproximadamente 8 mil pessoas poderão acompanhar de perto as atrações. Foi montada uma ampla estrutura de arquibancadas para receber os visitantes e também 30 ocas foram construídas formando uma "aldeia olímpica" para hospedar os atletas indígenas.
O evento tem como palco a Ilha de Porto Real, no município tocantinense Porto Nacional, localizado cerca de 60 km da capital Palmas.
http://www.funai.gov.br/ultimas/noticias/2_semestre_2011/novembro/un2011_11_03.html
A abertura do evento, foi impactada pela alegria contagiante de 1400 indígenas que vieram de diversas regiões do país, para celebrar sua existência, cultura e seus esportes tradicionais. Como uma forma de manter suas tradições vivas, o encontro foi marcado pelo cerimônial do fogo, onde um indígena da Ilha do Bananal (TO), ascendeu a chama do, "Fogo Sagrado", que é um princípio dos Jogos dos Povos Indigenas. O fogo sagrado é um pouco diferente da "Tocha Olímpica" - de carregar tocha acesa. O fogo dos povos indígenas significa exatamente a possibilidade de construir novos cenários de relacionamentos humanos.
E foi com a perspectiva de avançar, que o Ministro do Esporte Aldo Rebelo, manifestou intenção de transformar os jogos dos povos indígenas em um evento internacional." Os jogos indígenas é uma forma de valorizar suas tradições culturais e celebrar a vida. O governo brasileiro irá se empenhar para transformar os jogos indígenas em um evento internacional", declarou o ministro.
Toriaiwá da etnia Assurini (PA), veio para os jogos com um grupo de 40 participantes e ressalta a satisfação de participar do encontro esportivo. "Estamos muito felizes em poder fazer parte de um evento como esse, é uma forma de conhecermos outras culturas, outros lugares, e acima de tudo, fortalecer nossas raízes", disse.
Serão sete dias de competições e apresentações culturais com a participação de 38 etnias brasileiras. O critério primordial adotado pela organização do evento, na escolha das etnias participantes, é o fator cultural, ou seja, costumes originários, línguas, ritos, danças, instrumentos musicais, artesanatos, pinturas corporais e principalmente os seus esportes tradicionais. A corrida de tora, arco e flecha, arremesso de lança, canoagem, cabo de força e futebol masculino e feminino, estão entre as diversas modalidades esportivas a serem disputadas.
Para o atleta indígena Reginaldo Tapirapé (TO), participar dos jogos é uma forma de fortalecer a base da cultura indígena. "Esse é um momento de integração de vários povos e não é uma competição apenas. O nosso jogo fortalece, nos une e também vai garantir a tradição da nossa futura geração".
Aproximadamente 8 mil pessoas poderão acompanhar de perto as atrações. Foi montada uma ampla estrutura de arquibancadas para receber os visitantes e também 30 ocas foram construídas formando uma "aldeia olímpica" para hospedar os atletas indígenas.
O evento tem como palco a Ilha de Porto Real, no município tocantinense Porto Nacional, localizado cerca de 60 km da capital Palmas.
http://www.funai.gov.br/ultimas/noticias/2_semestre_2011/novembro/un2011_11_03.html
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