From Indigenous Peoples in Brazil
Noticias
Índios da região Sul estão sem atendimento médico nas aldeias
05/03/2003
Autor: Lygia Lima
Fonte: 24 Horas News-Cuiabá-MT
Os 1.300 índios da região de Rondonópolis estão sem atendimento médico nas aldeias e podem ter a casa de saúde, que dá o apoio nos casos em que precisam vir até a cidade, fechada. O Instituto Trópicos, responsável pela unidade de saúde indígena, alega falta de recursos federais para continuar atendendo.
A enfermeira e coordenadora da unidade, Raquel de Oliveira Martins, diz que a casa está na iminência de fechar as portas. "O telefone está cortado e a água e luz podem ser cortadas a qualquer momento por falta de pagamento. Os estoques de medicação estão no fim e não dispomos mais de combustível para ir até as aldeias para realizar o atendimento médico e nem para trazer os índios até a cidade", afirma.
Segundo Raquel, o Instituto Trópicos tem R$ 600 mil para receber do governo federal já que desde outubro a unidade não recebe os repasses do convênio que termina nesse mês.
O Instituto Trópicos atende as nações Bororo, Terena e Bakairi. Quando o repasse está normal, uma equipe composta por médico, enfermeiro e dentista se desloca até a aldeia e quando necessário fazem o encaminhamento dos índios para a rede pública de saúde. "Só atendemos as emergências que nos chegarem aqui porque não temos como saber ou acompanhar os índios nas aldeias", diz.
A enfermeira e coordenadora da unidade, Raquel de Oliveira Martins, diz que a casa está na iminência de fechar as portas. "O telefone está cortado e a água e luz podem ser cortadas a qualquer momento por falta de pagamento. Os estoques de medicação estão no fim e não dispomos mais de combustível para ir até as aldeias para realizar o atendimento médico e nem para trazer os índios até a cidade", afirma.
Segundo Raquel, o Instituto Trópicos tem R$ 600 mil para receber do governo federal já que desde outubro a unidade não recebe os repasses do convênio que termina nesse mês.
O Instituto Trópicos atende as nações Bororo, Terena e Bakairi. Quando o repasse está normal, uma equipe composta por médico, enfermeiro e dentista se desloca até a aldeia e quando necessário fazem o encaminhamento dos índios para a rede pública de saúde. "Só atendemos as emergências que nos chegarem aqui porque não temos como saber ou acompanhar os índios nas aldeias", diz.
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