From Indigenous Peoples in Brazil
News
Índios comemoram vitória
29/11/2008
Fonte: Amazonas em Tempo - www.emtempo.com.br
Os índios que ocuparam o prédio da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), na Glória, deixarão o local amanhã, às 9h.
Eles passaram a manhã de sábado em danças comemorativas (dança da cotia e dança da chuva) em razão do decreto do governo federal de criação de uma secretaria especial para cuidar da saúde indígena.
O decreto foi assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Saúde, José Gomes Temporão. O processo de implantação da secretaria vai durar 90 dias. A ocupação da Funasa em Manaus ocorreu em razão de suspeitas de corrupção e desvio de dinheiro destinado ao combate a endemias indígenas, como malária e vários tipos de hepatite. Dentre os povos mais atacados estão os da aldeia do Javari e da Pirahã.
Cerca de 400 índios de várias etnias (Mura, Sateré, Apurinã, Mundurucu, Tikuna) haviam ocupado o local. Eles teriam de cumprir um mandado judicial para evacuar o prédio, mas firmaram acordo com a juíza federal, Marília Gurgel Rocha, para ficar até segunda-feira. "Há toda uma logística para que os povos voltem para as aldeias, e, por isso, fizemos um acordo para ficar o fim de semana", disse Warlen Mura, presidente do Conselho Distrital da Saúde Indígena.
Eles passaram a manhã de sábado em danças comemorativas (dança da cotia e dança da chuva) em razão do decreto do governo federal de criação de uma secretaria especial para cuidar da saúde indígena.
O decreto foi assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Saúde, José Gomes Temporão. O processo de implantação da secretaria vai durar 90 dias. A ocupação da Funasa em Manaus ocorreu em razão de suspeitas de corrupção e desvio de dinheiro destinado ao combate a endemias indígenas, como malária e vários tipos de hepatite. Dentre os povos mais atacados estão os da aldeia do Javari e da Pirahã.
Cerca de 400 índios de várias etnias (Mura, Sateré, Apurinã, Mundurucu, Tikuna) haviam ocupado o local. Eles teriam de cumprir um mandado judicial para evacuar o prédio, mas firmaram acordo com a juíza federal, Marília Gurgel Rocha, para ficar até segunda-feira. "Há toda uma logística para que os povos voltem para as aldeias, e, por isso, fizemos um acordo para ficar o fim de semana", disse Warlen Mura, presidente do Conselho Distrital da Saúde Indígena.
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