From Indigenous Peoples in Brazil
Noticias
Governador intermedeia diálogo de etnias índigenas com a Funai
04/04/2008
Fonte: O Documento
Líderes indígenas de sete etnias mato-grossenses se reuniram com o governador Blairo Maggi, na tarde desta quinta-feira (03.04) para pedir apoio e intermediação do Estado na busca de uma solução para o impasse gerado com a mudança da sede regional da Funai de Cuiabá, para o município de Juína. Se reuniram no Palácio Paiaguás representantes dos índios umutina, bakairi, guató, xavante, chiquitano, bororo e terena. Acompanharam também a reunião o vice-governador Silval Barbosa, o secretário-chefe da Casa Militar, coronel Orestes Oliveira e o superintendente de Políticas Indígenas da Casa Civil, Rômulo Vandoni.
Maggi entrou em contato por telefone com o presidente da Funai, Márcio Meira, para intermediar um diálogo em busca de uma solução para o impasse gerado com a mudança da administração regional na Capital em um núcleo de atendimento. O governador ressaltou que o Estado está agindo em busca de um entendimento conforme sempre foi estabelecida e conduzida a política de assuntos indígenas no Governo.
Uma portaria da Funai determinou a mudança da sede em Cuiabá em núcleo, transferindo a administração regional para Juína. A cacique da etnia umutina, Creuza Soripa, argumenta que a mudança prejudicou os índios que tem a sede de Cuiabá como base de apoio administrativo e financeiro. A alteração provoca a perda da autonomia administrativo-financeira e dificulta o acesso com o distanciamento da nova sede em Juína . "Nós viemos pacificamente conversar e pedir o apoio do Estado, como sempre temos feito em todas as nossas reivindicações, para intermediar essa conversa com a Funai, pois nosso povo precisa que o atendimento em Cuiabá permaneça", ressaltou a cacique.
A maioria dessas etnias tem terras localizadas em municípios do sul de Mato Grosso e a ligação com a sede em Cuiabá é o melhor acesso para quem precisa deslocar-se até a Capital.
"Nós sabemos que o Estado não tem competência oficial para resolver esse problema, mas pedimos a intermediação para esse diálogo direto", destacou uma das representantes da comissão que se reuniu com o governador, Mariléia Bakairi.
O cacique terena Milton Rondon agradeceu o apoio do Governo do Estado e ressaltou a disposição do governador Blairo Maggi em conduzir a intermediação. "O governador sempre nos apoiou e só temos que agradecer esse diálogo", disse.
O superintendente de Políticas Indígenas, Rômulo Vandoni, se reuniu anteriormente com o grupo de índios que chegaram ao Palácio Paiaguás no início da tarde e buscou o entendimento para que representantes pudessem reunir com o governador e apresentar as reivindicações. "A administração regional que havia em Cuiabá é um ponto de apoio importante para todas as etnias e o que os povos que aqui vieram hoje estão apresentando justamente são as dificuldades que terão a partir dessa mudança, com a perda de autonomia e a distância da nova sede administrativa", explicou Vandoni.
Ao final da reunião, o governador Blairo Maggi definiu com o diretor de Assistência Social da Funai, Aloysio Guapindaia, o envio nesta sexta-feira, a Cuiabá, de um representante da instituição para conversar com o grupo dos indígenas. São cerca de quatrocentos índios das sete etnias que estão em Cuiabá desde a segunda-feira para protestar contra a medida da Funai e buscar uma solução para o impasse. Parte do grupo está acampado às margens da BR-364, na saída para Rondonópolis.
Maggi entrou em contato por telefone com o presidente da Funai, Márcio Meira, para intermediar um diálogo em busca de uma solução para o impasse gerado com a mudança da administração regional na Capital em um núcleo de atendimento. O governador ressaltou que o Estado está agindo em busca de um entendimento conforme sempre foi estabelecida e conduzida a política de assuntos indígenas no Governo.
Uma portaria da Funai determinou a mudança da sede em Cuiabá em núcleo, transferindo a administração regional para Juína. A cacique da etnia umutina, Creuza Soripa, argumenta que a mudança prejudicou os índios que tem a sede de Cuiabá como base de apoio administrativo e financeiro. A alteração provoca a perda da autonomia administrativo-financeira e dificulta o acesso com o distanciamento da nova sede em Juína . "Nós viemos pacificamente conversar e pedir o apoio do Estado, como sempre temos feito em todas as nossas reivindicações, para intermediar essa conversa com a Funai, pois nosso povo precisa que o atendimento em Cuiabá permaneça", ressaltou a cacique.
A maioria dessas etnias tem terras localizadas em municípios do sul de Mato Grosso e a ligação com a sede em Cuiabá é o melhor acesso para quem precisa deslocar-se até a Capital.
"Nós sabemos que o Estado não tem competência oficial para resolver esse problema, mas pedimos a intermediação para esse diálogo direto", destacou uma das representantes da comissão que se reuniu com o governador, Mariléia Bakairi.
O cacique terena Milton Rondon agradeceu o apoio do Governo do Estado e ressaltou a disposição do governador Blairo Maggi em conduzir a intermediação. "O governador sempre nos apoiou e só temos que agradecer esse diálogo", disse.
O superintendente de Políticas Indígenas, Rômulo Vandoni, se reuniu anteriormente com o grupo de índios que chegaram ao Palácio Paiaguás no início da tarde e buscou o entendimento para que representantes pudessem reunir com o governador e apresentar as reivindicações. "A administração regional que havia em Cuiabá é um ponto de apoio importante para todas as etnias e o que os povos que aqui vieram hoje estão apresentando justamente são as dificuldades que terão a partir dessa mudança, com a perda de autonomia e a distância da nova sede administrativa", explicou Vandoni.
Ao final da reunião, o governador Blairo Maggi definiu com o diretor de Assistência Social da Funai, Aloysio Guapindaia, o envio nesta sexta-feira, a Cuiabá, de um representante da instituição para conversar com o grupo dos indígenas. São cerca de quatrocentos índios das sete etnias que estão em Cuiabá desde a segunda-feira para protestar contra a medida da Funai e buscar uma solução para o impasse. Parte do grupo está acampado às margens da BR-364, na saída para Rondonópolis.
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