From Indigenous Peoples in Brazil
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Índios da Amazônia padecem com falta de saúde decente
10/02/2008
Fonte: Agência Amazônia de Notícias
Fiocruz revela que área indígena tem cerca de 90% das amostras de água contaminada por coliformes fecais.BRASÍLIA.
São precaríssimas as condições sanitárias e de saúde dos índios da comunidade Iauaretê, em São Gabriel da Cachoeira, na região do Alto Rio Negro, no Amazonas: de 65 amostras de água analisadas, 89,2% apresentaram presença de coliformes fecais. Também não há destinação correta para os resíduos sólidos.
Esse índice é revelado por estudo de pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no Amazonas e das Universidades de São Paulo e do Amazonas. A pesquisa concluiu também que são preocupantes as práticas sanitárias dos indígenas, sob o ponto de vista de saúde pública.
Na área estudada residem 2.706 indígenas, distribuídos em dez vilas e 440 domicílios. Foram identificados representantes de 15 etnias, a maioria de origem Tariano ou Tukano. Constatou-se também um crescimento demográfico muito elevado: houve aumento de mais de 550% entre os anos de 1975 e 2002. A população passou de 408 para 2.659 habitantes.
Água contaminada
Segundo o estudo, os moradores da área não fazem nenhum tratamento de água nos domicílios. Eles retiram a água de áreas pré-domiciliares, as quais também utilizam para suas necessidades fisiológicas. Para banho, os indígenas utilizavam o próprio rio Waupés e igarapés quando a moradia se distanciava do rio.
A água armazenada nos domicílios freqüentemente é colocada em recipientes abertos, provocando a deposição de resíduos. Canecas e cuias são utilizadas para a retirada da água para consumo. A pesquisa detectou que os alimentos são trazidos da roça para o domicílio sem higienização. Utensílios como terçados (facões), ralador de mandioca, caldeirões e cestarias não são devidamente limpos. O uso desses equipamentos permite o contato de vetores mecânicos como moscas, baratas e ratos com os alimentos.
Os pesquisadores encontram resíduos sólidos próximos de fontes de captação de água ou sobre o solo. São embalagens plásticas e metalizadas, latas, papel e material orgânico.
São precaríssimas as condições sanitárias e de saúde dos índios da comunidade Iauaretê, em São Gabriel da Cachoeira, na região do Alto Rio Negro, no Amazonas: de 65 amostras de água analisadas, 89,2% apresentaram presença de coliformes fecais. Também não há destinação correta para os resíduos sólidos.
Esse índice é revelado por estudo de pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no Amazonas e das Universidades de São Paulo e do Amazonas. A pesquisa concluiu também que são preocupantes as práticas sanitárias dos indígenas, sob o ponto de vista de saúde pública.
Na área estudada residem 2.706 indígenas, distribuídos em dez vilas e 440 domicílios. Foram identificados representantes de 15 etnias, a maioria de origem Tariano ou Tukano. Constatou-se também um crescimento demográfico muito elevado: houve aumento de mais de 550% entre os anos de 1975 e 2002. A população passou de 408 para 2.659 habitantes.
Água contaminada
Segundo o estudo, os moradores da área não fazem nenhum tratamento de água nos domicílios. Eles retiram a água de áreas pré-domiciliares, as quais também utilizam para suas necessidades fisiológicas. Para banho, os indígenas utilizavam o próprio rio Waupés e igarapés quando a moradia se distanciava do rio.
A água armazenada nos domicílios freqüentemente é colocada em recipientes abertos, provocando a deposição de resíduos. Canecas e cuias são utilizadas para a retirada da água para consumo. A pesquisa detectou que os alimentos são trazidos da roça para o domicílio sem higienização. Utensílios como terçados (facões), ralador de mandioca, caldeirões e cestarias não são devidamente limpos. O uso desses equipamentos permite o contato de vetores mecânicos como moscas, baratas e ratos com os alimentos.
Os pesquisadores encontram resíduos sólidos próximos de fontes de captação de água ou sobre o solo. São embalagens plásticas e metalizadas, latas, papel e material orgânico.
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