From Indigenous Peoples in Brazil
Noticias
Rede indígena virtual
18/10/2007
Autor: Railda Herrero
Fonte: Rede Indígena Virtual
Cada vez mais jovens indígenas estão caindo na rede virtual, através de uma articulação via internet. Alexandre Pankararu é da coordenação dessa rede de inclusão digital denominada "índios on-line" e fala à Rádio Nederland sobre o projeto.
Por enquanto, a articulação virtual inclui sete povos indígenas no Nordeste, que sonham com expansão, para garantir mais espaço para ampliar o registro de acontecimentos nas comunidades, facilitar o acesso às informações, estimular o diálogo intercultural e o resgate das histórias dos antigos.
Da Bahia, participam da experiência os Pataxó Hã-hã-hãe, os Tumbalalá, os Tupinambá e os Kiriri. De Alagoas, estão incluídos os Kariri-Xocó e os Xukuru-Kariri. Do Pernambuco, os Pankararu caíram na rede que "prende" mais de vinte jovens constantemente, além de outros vinte outros de forma alternada.
Flechas virtuais
Alexandre Pankararu explica como os jovens indígenas voluntários dessas comunidades do Nordeste começaram a atirar suas flechas virtuais através da rede mundial de internet, acessada nas comunidades.
"Esse projeto foi idealizado pela Tyidêwá (organização indígena na região) em 2002 e começou a entrar no ar em 2004, com apoio de uma rede de supermercados local", lembra o coordenador. Depois de um semestre desse patrocínio, cada local na comunidade onde funciona a rede indígena virtual tornou-se Ponto de Cultura no projeto do Ministério da Cultura.
A rede indígena virtual mantém preocupação constante com a produção de material de aprendizagem para suprir os livros didáticos.
Segundo Alexandre, "muitos historiadores não retrataram bem a nossa realidade e precisamos estar contando a história do jeito que ela é".
A produção de material diferenciado visa melhorar a formação dos jovens indígenas, explica o Pankararu, ressaltando que "nosso objetivo é buscar nossa autonomia, nossa sustentabilidade".
O Pankararu Alexandre explica que cada um escreve da maneira que vê o mundo, sobre o que ocorre em sua comunidade, garantindo a participação dos mais velhos, que são considerados "grandes enciclopédias humanas".
Segundo ele, os próprios jovens entrevistam, escrevem, fazem as fotos, publicam suas matérias, suas histórias.
Sobre os planos para o futuro da rede virtual indígena Alexandre vislumbra colocar na linha povos do Sul, Centro-Oeste e Norte, garantindo melhor comunicação e troca de conhecimento.
Até julho de 2008, instâncias governamentais planejam garantir a conexão em 220 pontos de presença para comunidades indígenas em todo o país acessarem a internet. O que Alexandre espera ocorrer, apesar dos atrasos e não cumprimento de metas governamentais propostas anteriormente.
Por enquanto, a articulação virtual inclui sete povos indígenas no Nordeste, que sonham com expansão, para garantir mais espaço para ampliar o registro de acontecimentos nas comunidades, facilitar o acesso às informações, estimular o diálogo intercultural e o resgate das histórias dos antigos.
Da Bahia, participam da experiência os Pataxó Hã-hã-hãe, os Tumbalalá, os Tupinambá e os Kiriri. De Alagoas, estão incluídos os Kariri-Xocó e os Xukuru-Kariri. Do Pernambuco, os Pankararu caíram na rede que "prende" mais de vinte jovens constantemente, além de outros vinte outros de forma alternada.
Flechas virtuais
Alexandre Pankararu explica como os jovens indígenas voluntários dessas comunidades do Nordeste começaram a atirar suas flechas virtuais através da rede mundial de internet, acessada nas comunidades.
"Esse projeto foi idealizado pela Tyidêwá (organização indígena na região) em 2002 e começou a entrar no ar em 2004, com apoio de uma rede de supermercados local", lembra o coordenador. Depois de um semestre desse patrocínio, cada local na comunidade onde funciona a rede indígena virtual tornou-se Ponto de Cultura no projeto do Ministério da Cultura.
A rede indígena virtual mantém preocupação constante com a produção de material de aprendizagem para suprir os livros didáticos.
Segundo Alexandre, "muitos historiadores não retrataram bem a nossa realidade e precisamos estar contando a história do jeito que ela é".
A produção de material diferenciado visa melhorar a formação dos jovens indígenas, explica o Pankararu, ressaltando que "nosso objetivo é buscar nossa autonomia, nossa sustentabilidade".
O Pankararu Alexandre explica que cada um escreve da maneira que vê o mundo, sobre o que ocorre em sua comunidade, garantindo a participação dos mais velhos, que são considerados "grandes enciclopédias humanas".
Segundo ele, os próprios jovens entrevistam, escrevem, fazem as fotos, publicam suas matérias, suas histórias.
Sobre os planos para o futuro da rede virtual indígena Alexandre vislumbra colocar na linha povos do Sul, Centro-Oeste e Norte, garantindo melhor comunicação e troca de conhecimento.
Até julho de 2008, instâncias governamentais planejam garantir a conexão em 220 pontos de presença para comunidades indígenas em todo o país acessarem a internet. O que Alexandre espera ocorrer, apesar dos atrasos e não cumprimento de metas governamentais propostas anteriormente.
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