From Indigenous Peoples in Brazil
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Presos seis servidores do Ibama e três madeireiros
08/12/2006
Fonte: O Globo, O País, p. 12
Presos seis servidores do Ibama e três madeireiros
Em outra operação, PF interdita nove carvoarias em GO
Jailton de Carvalho e Ismael Machado
A Polícia Federal fez ontem duas grandes operações de repressão a crimes ambientais. Em Rondônia, na Operação Passagem, foram presos seis servidores do Ibama e três madeireiros.
Em Cristalina, Goiás, a PF interditou nove carvoarias, na Operação Cristal Negro.
Entre os presos na Operação Passagem está Cláudia Nunes Sanches, chefe do escritório do Ibama em Guajará-Mirim (RO), fronteira com a Bolívia. Pelas investigações da polícia, Cláudia e mais cinco servidores do Ibama estariam envolvidos em contrabando de madeira para a Região Sul e cidades da Bolívia.
Segundo a PF, desde 2004 ela vendia ilegalmente madeira retirada de unidades de conservação e de terras indígenas localizadas nos municípios de Guajará-Mirim, Nova Mamoré, Ariquemes e Ji-Paraná, no oeste de Rondônia. O grupo adquiria autorizações para transporte de madeira no Ibama do Pará e usava a licença para vender madeira extraída das reservas de Laje e Ribeirão, dos índios oro-oro.
Pelos cálculos da polícia, o grupo vendeu mais de R$ 4 milhões em madeira ilegal. Na operação, da qual participaram 150 policiais, a PF apreendeu duas mil toras de cedro rosa, madeira nobre da região.
Servidores públicos federais lotados no Ibama de Guajará-Mirim estavam aliados a empresários do setor madeireiro. Empresas fantasmas criadas para realizar os negócios eram acobertadas pelos servidores do Ibama.
A partir das empresas fantasmas, os madeireiros compravam guias de autorização para transporte de produtos florestais, comercializavam créditos de planos de manejo e exportavam ilegalmente a madeira.
O presidente nacional do Ibama, Marcus Luiz Barroso Barros, acompanhou a operação em Porto Velho. Além dos servidores, foram presos um madeireiro que escondia grande quantidade de toras em uma chácara e outras duas pessoas que portavam armas sem registro.
Na outra operação, a PF interditou nove carvoarias de Cristalina, em Goiás. Segundo a polícia, os donos das carvoarias estavam produzindo carvão com madeira extraída de duas reservas de proteção ambiental e das margens de rios da região.
O Globo, 08/12/2006, O País, p. 12
Em outra operação, PF interdita nove carvoarias em GO
Jailton de Carvalho e Ismael Machado
A Polícia Federal fez ontem duas grandes operações de repressão a crimes ambientais. Em Rondônia, na Operação Passagem, foram presos seis servidores do Ibama e três madeireiros.
Em Cristalina, Goiás, a PF interditou nove carvoarias, na Operação Cristal Negro.
Entre os presos na Operação Passagem está Cláudia Nunes Sanches, chefe do escritório do Ibama em Guajará-Mirim (RO), fronteira com a Bolívia. Pelas investigações da polícia, Cláudia e mais cinco servidores do Ibama estariam envolvidos em contrabando de madeira para a Região Sul e cidades da Bolívia.
Segundo a PF, desde 2004 ela vendia ilegalmente madeira retirada de unidades de conservação e de terras indígenas localizadas nos municípios de Guajará-Mirim, Nova Mamoré, Ariquemes e Ji-Paraná, no oeste de Rondônia. O grupo adquiria autorizações para transporte de madeira no Ibama do Pará e usava a licença para vender madeira extraída das reservas de Laje e Ribeirão, dos índios oro-oro.
Pelos cálculos da polícia, o grupo vendeu mais de R$ 4 milhões em madeira ilegal. Na operação, da qual participaram 150 policiais, a PF apreendeu duas mil toras de cedro rosa, madeira nobre da região.
Servidores públicos federais lotados no Ibama de Guajará-Mirim estavam aliados a empresários do setor madeireiro. Empresas fantasmas criadas para realizar os negócios eram acobertadas pelos servidores do Ibama.
A partir das empresas fantasmas, os madeireiros compravam guias de autorização para transporte de produtos florestais, comercializavam créditos de planos de manejo e exportavam ilegalmente a madeira.
O presidente nacional do Ibama, Marcus Luiz Barroso Barros, acompanhou a operação em Porto Velho. Além dos servidores, foram presos um madeireiro que escondia grande quantidade de toras em uma chácara e outras duas pessoas que portavam armas sem registro.
Na outra operação, a PF interditou nove carvoarias de Cristalina, em Goiás. Segundo a polícia, os donos das carvoarias estavam produzindo carvão com madeira extraída de duas reservas de proteção ambiental e das margens de rios da região.
O Globo, 08/12/2006, O País, p. 12
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