From Indigenous Peoples in Brazil
Noticias
Índios fecham parque no Acre
03/04/2002
Fonte: Jornal do Brasil-Rio de Janeiro-RJ
Uma equipe de técnicos da Funai segue hoje para o Parque Nacional da Serra do Divisor, a 840 quilômetros de Rio Branco, onde os índios da nação Nukiní fecharam o acesso ao parque pelo rio Moa. No domingo, eles mantiveram refém por quatro horas o secretário estadual de Indústria, Comércio e Turismo do Acre, Luiz Figueiredo.
A situação é tensa na área, mas o bloqueio do rio com paus e arames farpados confirma as ameaças feitas pelo cacique Paulo Nukini, em fevereiro do ano passado, para exigir a duplicação dos 34 mil hectares da área indígena onde vivem 470 famílias. Nukini afirma estar solidário também com os 34 remanescentes da nação Nawa, os quais eram tidos como etnia extinta durante as correrias (caçada a índios) realizadas na década de 30, para "limpar" a floresta e assim facilitar o trabalho de seringueiros, caçadores e madeireiros.
A antropóloga Delvair Melatti está fazendo a perícia antropológica dos Nawa por ordem da Justiça Federal para confirmar se são mesmo índios daquela nação. Nukinis e Nawas estão unidos na luta pelo reconhecimento de suas terras e exigem que parte da área do Parque Nacional da Serra do Divisor, uma das regiões com maior biodiversidade de toda a Amazônia, seja destinada a eles.
"Nessa áreas nós tradicionalmente caçamos, pescamos e enterramos nossos antepassados, elas são nosso legado cultural, por isso nos pertencem", afirmou o cacique Nukini.
Uma das principais preocupações das autoridades da Funai é garantir a saída, em segurança, das famílias de Cruzeiro do Sul que subiram o rio, antes do bloqueio, para participar da primeira reunião do Conselho Consultivo do Divisor, que inspeciona o pleno manejo florestal e turístico do parque, trabalho que está a cargo da ONG SOS Amazônia.
A situação é tensa na área, mas o bloqueio do rio com paus e arames farpados confirma as ameaças feitas pelo cacique Paulo Nukini, em fevereiro do ano passado, para exigir a duplicação dos 34 mil hectares da área indígena onde vivem 470 famílias. Nukini afirma estar solidário também com os 34 remanescentes da nação Nawa, os quais eram tidos como etnia extinta durante as correrias (caçada a índios) realizadas na década de 30, para "limpar" a floresta e assim facilitar o trabalho de seringueiros, caçadores e madeireiros.
A antropóloga Delvair Melatti está fazendo a perícia antropológica dos Nawa por ordem da Justiça Federal para confirmar se são mesmo índios daquela nação. Nukinis e Nawas estão unidos na luta pelo reconhecimento de suas terras e exigem que parte da área do Parque Nacional da Serra do Divisor, uma das regiões com maior biodiversidade de toda a Amazônia, seja destinada a eles.
"Nessa áreas nós tradicionalmente caçamos, pescamos e enterramos nossos antepassados, elas são nosso legado cultural, por isso nos pertencem", afirmou o cacique Nukini.
Uma das principais preocupações das autoridades da Funai é garantir a saída, em segurança, das famílias de Cruzeiro do Sul que subiram o rio, antes do bloqueio, para participar da primeira reunião do Conselho Consultivo do Divisor, que inspeciona o pleno manejo florestal e turístico do parque, trabalho que está a cargo da ONG SOS Amazônia.
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