From Indigenous Peoples in Brazil
News
Acre já tem 75% de suas terras indígenas regularizadas
03/05/2001
Fonte: A Tribuna - Rio Branco - AC
O presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, homologou ontem a demarcação administrativa de mais quatro terras indígenas no Estado do Acre, que passa agora a contar com 75% das suas áreas reconhecidas oficialmente pelo governo federal.
Com essas quatro áreas, o Acre passa a ter 21 das 28 terras indígenas regularizadas. A homologação presidencial, que foi publicada no Diário Oficial da União de ontem, incluiu as terras indígenas Kaxinawá/Ashaninka de Rio Breu, nos municípios de Marechal Thaumaturgo e Jordão, com 31.277 hectares; Kaxinawá do Baixo Rio Jordão, em Jordão, com 8.726 hectares; Kaxinawá da Praia do Carapanã, em Tarauacá, com 60.698 hectares: e Payanawa, em Mâncio Lima e Guajará (AM), com o total de 24.499 hectares.
No mesmo decreto, o presidente da República reconheceu oficialmente a terceira maior terra indígena do país, que é a do Vale do Javari, no vizinho Estado do Amazonas, com área total de 8.544.482 hectares. Essa terra indígena só é menor do que a terra dos índios Yanomami, em Roraima, e as terras dos índios Kaiapó em conjunto. No Vale do Javari vivem os índios Kanamari, Culina, Marubo, Matis, Maioruna e os chamados índios isolados.
O antropólogo Terri Aquino, que coordenou, junto com o antropólogo Marcelo Piedrafita Iglesias, os trabalhos de identificação de duas das quatro terras indígenas homologadas ontem, comemorou o avanço do processo de regularização das terras indígenas do estado por parte do governo brasileiro.
Terri Aquino informou que além das quatro decretos presidenciais de ontem, o governo federal já havia homologado em abril passado mais duas terras indígenas: no dia 18, a terra indígena Kulina do Igarapé do Pau, em Feijó, com 45.590 hectares; e no dia 23, a terra indígena Kampa do Igarapé Primavera, em Tarauacá, com 21.987 hectares.
As terras indígenas Kaxinawá da Praia do Carapanã, Kampa do Igarapé Primavera e Kaxinawá do Baixo Jordão foram identificadas em 1994 através do convênio firmado entre a Embaixada da Suíça no Brasil, a Comissão Pró-Índio do Acre e a Funai e executado por um grupo técnico da Funai, sob a coordenação dos antropólogos Terri Aquino e Marcelo Piedrafita Iglesias.
Além dessas seis áreas, já foram regularizadas no Acre as terras indígenas Cabeceira do Rio Acre, Mamoadate, Alto Purus, Kampa e Isolados do Envira, Katukina/Kaxinawá, Kaxinawá do Rio Humaitá, Kaxinawá Nova Olinda, Kulina do Rio Envira, Campinas/Katukina, Igarapé do Caucho, Kaxinawá da Colônia 27, Rio Gregório, Kaxinawá do Rio Jordão, Jaminawa/Arara do Rio Bagé, Kampa do Rio Amônia, Jaminawa do Igarapé Preto e Nukini.
Com essas quatro áreas, o Acre passa a ter 21 das 28 terras indígenas regularizadas. A homologação presidencial, que foi publicada no Diário Oficial da União de ontem, incluiu as terras indígenas Kaxinawá/Ashaninka de Rio Breu, nos municípios de Marechal Thaumaturgo e Jordão, com 31.277 hectares; Kaxinawá do Baixo Rio Jordão, em Jordão, com 8.726 hectares; Kaxinawá da Praia do Carapanã, em Tarauacá, com 60.698 hectares: e Payanawa, em Mâncio Lima e Guajará (AM), com o total de 24.499 hectares.
No mesmo decreto, o presidente da República reconheceu oficialmente a terceira maior terra indígena do país, que é a do Vale do Javari, no vizinho Estado do Amazonas, com área total de 8.544.482 hectares. Essa terra indígena só é menor do que a terra dos índios Yanomami, em Roraima, e as terras dos índios Kaiapó em conjunto. No Vale do Javari vivem os índios Kanamari, Culina, Marubo, Matis, Maioruna e os chamados índios isolados.
O antropólogo Terri Aquino, que coordenou, junto com o antropólogo Marcelo Piedrafita Iglesias, os trabalhos de identificação de duas das quatro terras indígenas homologadas ontem, comemorou o avanço do processo de regularização das terras indígenas do estado por parte do governo brasileiro.
Terri Aquino informou que além das quatro decretos presidenciais de ontem, o governo federal já havia homologado em abril passado mais duas terras indígenas: no dia 18, a terra indígena Kulina do Igarapé do Pau, em Feijó, com 45.590 hectares; e no dia 23, a terra indígena Kampa do Igarapé Primavera, em Tarauacá, com 21.987 hectares.
As terras indígenas Kaxinawá da Praia do Carapanã, Kampa do Igarapé Primavera e Kaxinawá do Baixo Jordão foram identificadas em 1994 através do convênio firmado entre a Embaixada da Suíça no Brasil, a Comissão Pró-Índio do Acre e a Funai e executado por um grupo técnico da Funai, sob a coordenação dos antropólogos Terri Aquino e Marcelo Piedrafita Iglesias.
Além dessas seis áreas, já foram regularizadas no Acre as terras indígenas Cabeceira do Rio Acre, Mamoadate, Alto Purus, Kampa e Isolados do Envira, Katukina/Kaxinawá, Kaxinawá do Rio Humaitá, Kaxinawá Nova Olinda, Kulina do Rio Envira, Campinas/Katukina, Igarapé do Caucho, Kaxinawá da Colônia 27, Rio Gregório, Kaxinawá do Rio Jordão, Jaminawa/Arara do Rio Bagé, Kampa do Rio Amônia, Jaminawa do Igarapé Preto e Nukini.
The news items published by the Indigenous Peoples in Brazil site are researched daily from a variety of media outlets and transcribed as presented by their original source. ISA is not responsible for the opinios expressed or errors contained in these texts. Please report any errors in the news items directly to the source