From Indigenous Peoples in Brazil
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Funai apoia presença de professores indígenas no V Congresso Internacional Mundos Indígenas
07/01/2025
Fonte: FUNAI - https://www.gov.br
A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) tem impulsionado a participação indígena em todos os espaços de discussão sobre temáticas diversas. O objetivo é empoderar as comunidades e promover a ampliação da cultura indígena. Para isso, entre outras ações, a autarquia indigenista forneceu apoio logístico para a participação de professores indígenas do povo Potiguara, da Paraíba, no V Congresso Internacional Mundos Indígenas. Entre os dias 21 de novembro e 3 de dezembro de 2024, os professores indígenas Joana Damasceno e Daniel Santana marcaram presença no evento internacional que reuniu pesquisadores indígenas e não indígenas de diversos países na Polônia, França, Espanha e Portugal.
Joana Damasceno compartilhou a história do povo Potiguara, que resiste no mesmo território desde o período colonial. Ela destacou a importância do evento para fortalecer o protagonismo indígena e apresentar a cultura Potiguara. "Para mim, participar deste evento foi um desafio e uma conquista. Nunca havia saído do meu território ou do meu país, e representar o meu povo em um cenário internacional foi uma experiência transformadora. Foi uma oportunidade única como professora e pesquisadora, marcada por trocas de conhecimento, confrontos culturais e um aprendizado enriquecedor", destacou a professora.
Para Daniel Santana, o Congresso representou um importante espaço de intercâmbio cultural. Ele conta que o evento proporcionou a oportunidade de discussões sobre cultura, identidade, cosmologia, espiritualidade, ancestralidade, educação indígena, meio ambiente e a hidrografia da etnia Potiguara.
"O professor e pesquisador indígena é um fomentador do conhecimento, que sempre está fazendo a diferença em qualquer evento que participe ou no espaço que esteja presente. Foi um prazer representar o meu povo e ter a certeza que foi um momento de trocas e ampliação dos conhecimentos, na certeza de retorno significativo para a comunidade indígena e fortalecimento da Educação Escolar Indígena Potiguara", enfatizou.
A participação dos professores Potiguara no Congresso internacional reforça a missão da Funai de promover e proteger os direitos dos povos indígenas, incluindo o acesso à educação e a valorização de suas culturas e identidades. Também consolida a importância da pesquisa e da produção científica sobre os povos indígenas, contribuindo para a ampliação do conhecimento e o combate aos desafios enfrentados por esses povos.
Território é cultura
A Funai defende a demarcação e proteção das terras indígenas como o principal meio para assegurar o acesso a direitos e preservação cultural aos povos indígenas. Em 2024, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou a homologação da Terra Indígena Potiguara de Monte-Mor, localizada nos municípios de Marcação e Rio Tinto, na Paraíba. O ato presidencial reconhece o trabalho minucioso e técnico da Funai para a demarcação do território, destinado à posse permanente do povo indígena Potiguara.
A TI Potiguara de Monte-Mor possui rica biodiversidade e está localizada em áreas com relevante interesse ecológico, incluindo manguezais e zonas de proteção ambiental, no bioma Mata Atlântica. O processo de demarcação começou em 2001 com a formação de um Grupo Técnico, seguido pela publicação do relatório em 2004. Em 2007, foi emitida a portaria declaratória e, em 2009, a Funai fez a demarcação física dos limites.
https://www.gov.br/funai/pt-br/assuntos/noticias/2025/funai-apoia-presenca-de-professores-indigenas-no-v-congresso-internacional-mundos-indigenas
Joana Damasceno compartilhou a história do povo Potiguara, que resiste no mesmo território desde o período colonial. Ela destacou a importância do evento para fortalecer o protagonismo indígena e apresentar a cultura Potiguara. "Para mim, participar deste evento foi um desafio e uma conquista. Nunca havia saído do meu território ou do meu país, e representar o meu povo em um cenário internacional foi uma experiência transformadora. Foi uma oportunidade única como professora e pesquisadora, marcada por trocas de conhecimento, confrontos culturais e um aprendizado enriquecedor", destacou a professora.
Para Daniel Santana, o Congresso representou um importante espaço de intercâmbio cultural. Ele conta que o evento proporcionou a oportunidade de discussões sobre cultura, identidade, cosmologia, espiritualidade, ancestralidade, educação indígena, meio ambiente e a hidrografia da etnia Potiguara.
"O professor e pesquisador indígena é um fomentador do conhecimento, que sempre está fazendo a diferença em qualquer evento que participe ou no espaço que esteja presente. Foi um prazer representar o meu povo e ter a certeza que foi um momento de trocas e ampliação dos conhecimentos, na certeza de retorno significativo para a comunidade indígena e fortalecimento da Educação Escolar Indígena Potiguara", enfatizou.
A participação dos professores Potiguara no Congresso internacional reforça a missão da Funai de promover e proteger os direitos dos povos indígenas, incluindo o acesso à educação e a valorização de suas culturas e identidades. Também consolida a importância da pesquisa e da produção científica sobre os povos indígenas, contribuindo para a ampliação do conhecimento e o combate aos desafios enfrentados por esses povos.
Território é cultura
A Funai defende a demarcação e proteção das terras indígenas como o principal meio para assegurar o acesso a direitos e preservação cultural aos povos indígenas. Em 2024, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou a homologação da Terra Indígena Potiguara de Monte-Mor, localizada nos municípios de Marcação e Rio Tinto, na Paraíba. O ato presidencial reconhece o trabalho minucioso e técnico da Funai para a demarcação do território, destinado à posse permanente do povo indígena Potiguara.
A TI Potiguara de Monte-Mor possui rica biodiversidade e está localizada em áreas com relevante interesse ecológico, incluindo manguezais e zonas de proteção ambiental, no bioma Mata Atlântica. O processo de demarcação começou em 2001 com a formação de um Grupo Técnico, seguido pela publicação do relatório em 2004. Em 2007, foi emitida a portaria declaratória e, em 2009, a Funai fez a demarcação física dos limites.
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