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Suspeita de liderar invasão à terra indígena, filha de ex-deputado baiano vai ser ouvida pela polícia
26/01/2024
Autor: Daniel Serrano
Fonte: BNews - https://www.bnews.com.br
por Daniel Serrano
daniel.serrano@bnews.com.br
Publicado em 26/01/2024, às 10h02 - Atualizado às 10h21
A empresária Dida Souza, filha do ex-deputado baiano Osvaldo Souza, é apontada pela polícia como uma das responsáveis de ter organizado o ataque de ruralistas contra a comunidade indígena da etnia Pataxó Hã Hã Hãi, no último domingo (21), em Potiraguá, cidade da região Sul da Bahia. A investida culminou na morte de Maria de Fátima Muniz de Andrade, conhecida como Nega Pataxó.
Segundo o delegado Roberto Junior, da Delegacia Regional de Polícia de Interior (Dirpin) da região Sudoeste/Sul da Bahia, que está à frente das investigações, nenhum dos integrantes do grupo de fazendeiros se apresentou à polícia para prestar esclarecimentos.
Além de Dida, o grupo dos fazendeiros, autointitulado de "Invasão Zero", também seria liderado pelo empresário baiano, Luiz Uaquim. O bando foi criado em abril do ano passado na Bahia e ganhou força por conta dos desdobramentos da CPI do MST, que ocorreu no segundo semestre na Câmara. Naquele momento, o grupo afirmava ter mais de 10 mil fazendeiros baianos e já se organizava para atuar em outros Estados.
Uma reportagem do jornal O Globo diz que o envolvimento da empresária baiana com o grupo causou surpresa, pois não há registros de que ela tenha atuado contra algum indígena. No entanto, o "Invasão Zero" ganhou força e se popularizou entre parlamentares aliados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Por isso, Dida e Luiz Uaquim, por serem administradores do grupo de WhatsApp, foram convocados a prestar esclarecimentos depois dos ataques aos indígenas Pataxós ocorrido no último domingo (21). Os depoimentos devem acontecer nos próximos dias.
https://www.bnews.com.br/noticias/politica/suspeita-de-liderar-invasao-terra-indigena-filha-de-ex-deputado-baiano-vai-ser-ouvida-pela-policia.html
daniel.serrano@bnews.com.br
Publicado em 26/01/2024, às 10h02 - Atualizado às 10h21
A empresária Dida Souza, filha do ex-deputado baiano Osvaldo Souza, é apontada pela polícia como uma das responsáveis de ter organizado o ataque de ruralistas contra a comunidade indígena da etnia Pataxó Hã Hã Hãi, no último domingo (21), em Potiraguá, cidade da região Sul da Bahia. A investida culminou na morte de Maria de Fátima Muniz de Andrade, conhecida como Nega Pataxó.
Segundo o delegado Roberto Junior, da Delegacia Regional de Polícia de Interior (Dirpin) da região Sudoeste/Sul da Bahia, que está à frente das investigações, nenhum dos integrantes do grupo de fazendeiros se apresentou à polícia para prestar esclarecimentos.
Além de Dida, o grupo dos fazendeiros, autointitulado de "Invasão Zero", também seria liderado pelo empresário baiano, Luiz Uaquim. O bando foi criado em abril do ano passado na Bahia e ganhou força por conta dos desdobramentos da CPI do MST, que ocorreu no segundo semestre na Câmara. Naquele momento, o grupo afirmava ter mais de 10 mil fazendeiros baianos e já se organizava para atuar em outros Estados.
Uma reportagem do jornal O Globo diz que o envolvimento da empresária baiana com o grupo causou surpresa, pois não há registros de que ela tenha atuado contra algum indígena. No entanto, o "Invasão Zero" ganhou força e se popularizou entre parlamentares aliados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Por isso, Dida e Luiz Uaquim, por serem administradores do grupo de WhatsApp, foram convocados a prestar esclarecimentos depois dos ataques aos indígenas Pataxós ocorrido no último domingo (21). Os depoimentos devem acontecer nos próximos dias.
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