From Indigenous Peoples in Brazil
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Ibama investiga esquema de retirada ilegal de aroeira de reserva indígena
06/12/2016
Fonte: G1- http://g1.globo.com
O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) investiga um esquema de retirada ilegal de aroeira de uma reserva indígena kadiwéus, em Aquidauana. A fiscalização do Ibama esteve em dois endereços em Ponta Porã, onde deveriam funcionar madeireiras que emitiram documentos de origem florestal.
A suspeita é de uso de documentos adulterados para tentar legalizar a madeira. O endereço do Documento de Origem Florestal (DOF) levou os fiscais a residência de uma dona de casa. "Faz dois meses que estou morando aqui", disse a dona de casa Antônia Soares.
A guia é expedida pelo Ibama serve para comprovar que a madeira comercializada é de origem legal. "Essa empresa não existe, ela foi constituída, criada, somente com a finalidade de emitir DOFs falsificados", afirmou o agente ambiental Werneck Alamada.
Em outro DOF, o endereço que seria de outra madeireira é o de uma conveniência, que estava fechada. "O vizinho disse que nunca teve uma madeireira nesse local", disse o analista ambiental Ademir Guarnier.
Esses DOFs foram recolhidos em uma propriedade perto da reserva indígena junto com uma carga de 120 metros cúbicos de aroeira. O Ibama suspeita que empresas fantasmas estejam sendo usadas para acobertar a exploração ilegal de madeira na região.
"Essas empresas de fachada emitem o Documento de Origem Florestal e, na realidade, seria só o papel. A madeira já estaria na propriedade e teria essa origem ilegal", explicou a chefe de Divisão de Fiscalização do Ibama, Joanice Battilani.
Uma operação da Polícia Federal na terra indígena kadiwéu, na semana passada, prendeu em flagrante dois indígenas cortando aroeira. A exploração comercial de qualquer espécie é proibida em áreas de reserva.
As árvores caídas virarias lascas usadas para fazer cercas em fazendas. De acordo com o Ibama, os indígenas disseram que retiravam a madeira a pedido de um terceiro índio que tem a posse da terra e que foi multado em R$ 300 mil. Em uma fazenda perto da reserva, os fiscais apreenderam um caminhão usado para o transporte da madeira. Os índios pagaram fiança e vão responder ao processo em liberdade.
http://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/noticia/2016/12/ibama-investiga-esquema-de-retirada-ilegal-de-aroeira-de-reserva-indigena.html
A suspeita é de uso de documentos adulterados para tentar legalizar a madeira. O endereço do Documento de Origem Florestal (DOF) levou os fiscais a residência de uma dona de casa. "Faz dois meses que estou morando aqui", disse a dona de casa Antônia Soares.
A guia é expedida pelo Ibama serve para comprovar que a madeira comercializada é de origem legal. "Essa empresa não existe, ela foi constituída, criada, somente com a finalidade de emitir DOFs falsificados", afirmou o agente ambiental Werneck Alamada.
Em outro DOF, o endereço que seria de outra madeireira é o de uma conveniência, que estava fechada. "O vizinho disse que nunca teve uma madeireira nesse local", disse o analista ambiental Ademir Guarnier.
Esses DOFs foram recolhidos em uma propriedade perto da reserva indígena junto com uma carga de 120 metros cúbicos de aroeira. O Ibama suspeita que empresas fantasmas estejam sendo usadas para acobertar a exploração ilegal de madeira na região.
"Essas empresas de fachada emitem o Documento de Origem Florestal e, na realidade, seria só o papel. A madeira já estaria na propriedade e teria essa origem ilegal", explicou a chefe de Divisão de Fiscalização do Ibama, Joanice Battilani.
Uma operação da Polícia Federal na terra indígena kadiwéu, na semana passada, prendeu em flagrante dois indígenas cortando aroeira. A exploração comercial de qualquer espécie é proibida em áreas de reserva.
As árvores caídas virarias lascas usadas para fazer cercas em fazendas. De acordo com o Ibama, os indígenas disseram que retiravam a madeira a pedido de um terceiro índio que tem a posse da terra e que foi multado em R$ 300 mil. Em uma fazenda perto da reserva, os fiscais apreenderam um caminhão usado para o transporte da madeira. Os índios pagaram fiança e vão responder ao processo em liberdade.
http://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/noticia/2016/12/ibama-investiga-esquema-de-retirada-ilegal-de-aroeira-de-reserva-indigena.html
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