From Indigenous Peoples in Brazil
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Líder indígena preso em protesto será ouvido na Justiça Federal
10/08/2016
Fonte: G1- http://g1.globo.com
O líder indígena preso em flagrante na tarde de terça-feira (9) em um protesto em um dos pólos da Casa de Saúde Indígena (Casai) em Santarém, oeste do Pará, vai participar de uma audiência na Justiça Federal na manhã desta quarta-feira (10). De acordo com o delegado da Polícia Federal, Olavo Pimentel, esta será uma audiência preliminar onde o juiz vai analisar se o indígena vai responder o processo em liberdade provisória ou permanecerá preso. Na ocasião, será formalizada a prisão de Poró Borari.
Segundo Pimentel, o indígena é acusado de manter sete servidores da Casai em cárcere privado. Após a prisão, Poró foi levado à delegacia da Polícia Federal no município para ser ouvido. Em seguida, foi encaminhado para a Penitenciária Agrícola Sílvio Hall de Moura, na vila Cucurunã, ainda na terça-feira.
Entenda o caso
Segundo informações repassadas à equipe da TV Tapajós, o indígena Poró Borari foi preso pela Polícia Federal por estar à frente do movimento que estaria deixando em cárcere privado servidores da Casai. O grupo iniciou uma ocupação na sede do órgão por volta de 11h da terça para reivindicar melhorias nos atendimentos de saúde a 13 etnias da região do Baixo Tapajós.
De acordo como advogado de defesa do indígena, Ib Sales, a prisão ocorreu por volta das 12h quando a Polícia Federal chegou ao local com o objetivo de cessar o movimento. "A alegação de cárcere privado não procede porque em nenhum momento os indígenas trancaram os acessos do prédio, impedindo a saída ou a entrada de quem quer que seja. Houve um excesso na ação policial e a criminalização de uma liderança individual, sendo a ocupação um ato coletivo", argumentou.
Nota da Casai
Sobre as reivindicações no atendimento, em nota, Casai de Santarém informou que com o objetivo de aprimorar as ações de atenção em saúde indígena na região, a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) do Ministério da Saúde propôs a criação de um Grupo de Trabalho (GT) para elaboração de um plano de ação de assistência à saúde das comunidades indígenas de Santarém.
Nesse sentido, a Sesai convidará para compor o GT representantes do Distrito Sanitário Especial Indígena Guamá-Tocantins (Dsei Guatoc) e Dsei Rio Tapajós, do Ministério Público Federal (MPF), da Fundação Nacional do Índio (Funai), das Secretarias Municipal e Estadual de Saúde, e também, representantes indicados pela comunidade indígena. A partir das indicações dos representantes das respectivas instituições, o GT será instalado e definido um cronograma de atividades.
http://g1.globo.com/pa/santarem-regiao/noticia/2016/08/lider-indigena-preso-em-protesto-sera-ouvido-na-justica-federal.html
Segundo Pimentel, o indígena é acusado de manter sete servidores da Casai em cárcere privado. Após a prisão, Poró foi levado à delegacia da Polícia Federal no município para ser ouvido. Em seguida, foi encaminhado para a Penitenciária Agrícola Sílvio Hall de Moura, na vila Cucurunã, ainda na terça-feira.
Entenda o caso
Segundo informações repassadas à equipe da TV Tapajós, o indígena Poró Borari foi preso pela Polícia Federal por estar à frente do movimento que estaria deixando em cárcere privado servidores da Casai. O grupo iniciou uma ocupação na sede do órgão por volta de 11h da terça para reivindicar melhorias nos atendimentos de saúde a 13 etnias da região do Baixo Tapajós.
De acordo como advogado de defesa do indígena, Ib Sales, a prisão ocorreu por volta das 12h quando a Polícia Federal chegou ao local com o objetivo de cessar o movimento. "A alegação de cárcere privado não procede porque em nenhum momento os indígenas trancaram os acessos do prédio, impedindo a saída ou a entrada de quem quer que seja. Houve um excesso na ação policial e a criminalização de uma liderança individual, sendo a ocupação um ato coletivo", argumentou.
Nota da Casai
Sobre as reivindicações no atendimento, em nota, Casai de Santarém informou que com o objetivo de aprimorar as ações de atenção em saúde indígena na região, a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) do Ministério da Saúde propôs a criação de um Grupo de Trabalho (GT) para elaboração de um plano de ação de assistência à saúde das comunidades indígenas de Santarém.
Nesse sentido, a Sesai convidará para compor o GT representantes do Distrito Sanitário Especial Indígena Guamá-Tocantins (Dsei Guatoc) e Dsei Rio Tapajós, do Ministério Público Federal (MPF), da Fundação Nacional do Índio (Funai), das Secretarias Municipal e Estadual de Saúde, e também, representantes indicados pela comunidade indígena. A partir das indicações dos representantes das respectivas instituições, o GT será instalado e definido um cronograma de atividades.
http://g1.globo.com/pa/santarem-regiao/noticia/2016/08/lider-indigena-preso-em-protesto-sera-ouvido-na-justica-federal.html
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