From Indigenous Peoples in Brazil
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Líder katukina será primeiro índio diretor de cinema no Brasil
26/06/2005
Autor: Juracy Xangai
Fonte: Página 20-Rio Branco-AC
O premiado Darcy Ribeiro professor de cinema com trabalhos já indicados ao Oscar chegará a aldeia katukina do Campinas, margem da BR-364, em Cruzeiro do Sul no próximo dia 13 de julho a fim de dar início aos trabalhos de gravação de um filme e CD intitulado Tiriti Katukina com cenas da vida diária, rituais e canções tradicionais dos índios katukina.
A idéia de gravar um CD e filme sobre o dia a dia da comunidade do Campinas que está sob forte impacto da BR-364, pois a estrada cortou sua aldeia ao meio, surgiu durante o V Encontro dos Povos Indígenas do Acre e Sul do Amazonas realizado em Cruzeiro do Sul no ano passado quando a liderança André Sherê Katukina manteve seu primeiro contato com a produtora Nicole Algranti. O interesse surgiu quando Sherê viu o trabalho do CD que ela e sua equipe haviam realizado coletando músicas do povo ashaninka do rio Amônia, em Marechal Thaumaturgo.
Neste caso, além da produção de um CD contendo as canções tradicionais dos Katuquinas, sempre acompanhadas por flautas e tambores, o projeto inclui também a capacitação de Sherê Katuquina na fução de diretor de cinema. Para isso serão realizadas na aldeia aulas de cinema, dentre as quais de fotografia, cenografia, som e demais itens fundamentais para a produção de um trabalho de qualidade.
"Para a gravação do CD nós realizaremos ensaios diários de voz e canto com especial enfoque sobre os flautistas, um dos orgulhos dos katuquinas pela beleza e suavidade das notas que acompanham o entoar dos cantores", explica do Rio de Janeiro a produtora Nicole Algranti lembrando que a engenharia de som e mixagem do trabalho serão feitos por Duda Mello, o mesmo que prepara os CDs do cantor Ed Motta que estão dentre os mais sofisticados do Brasil.
A realização do projeto só está sendo possível graças aos recursos aprovados através da lei federal de incentivo à cultura, a Lei Rouanet. Conta ainda com o patrocínio do Banco da Amazônia, do governo do Estado através da Fundação Elias Mansour e outras secretarias, além da Fundação Ford e empresas privadas.
Por isso, os direitos autoriais sobre o filme e CD serão concedidos a Associação Katuqkina do Campinas a fim de que sua comercialização ajudem a gerar renda a fim de que seja utilizada para melhorar a qualidade de vida dos integrantes daquela comunidade. Mais informações no www.tabocafilmes.com.br.
A idéia de gravar um CD e filme sobre o dia a dia da comunidade do Campinas que está sob forte impacto da BR-364, pois a estrada cortou sua aldeia ao meio, surgiu durante o V Encontro dos Povos Indígenas do Acre e Sul do Amazonas realizado em Cruzeiro do Sul no ano passado quando a liderança André Sherê Katukina manteve seu primeiro contato com a produtora Nicole Algranti. O interesse surgiu quando Sherê viu o trabalho do CD que ela e sua equipe haviam realizado coletando músicas do povo ashaninka do rio Amônia, em Marechal Thaumaturgo.
Neste caso, além da produção de um CD contendo as canções tradicionais dos Katuquinas, sempre acompanhadas por flautas e tambores, o projeto inclui também a capacitação de Sherê Katuquina na fução de diretor de cinema. Para isso serão realizadas na aldeia aulas de cinema, dentre as quais de fotografia, cenografia, som e demais itens fundamentais para a produção de um trabalho de qualidade.
"Para a gravação do CD nós realizaremos ensaios diários de voz e canto com especial enfoque sobre os flautistas, um dos orgulhos dos katuquinas pela beleza e suavidade das notas que acompanham o entoar dos cantores", explica do Rio de Janeiro a produtora Nicole Algranti lembrando que a engenharia de som e mixagem do trabalho serão feitos por Duda Mello, o mesmo que prepara os CDs do cantor Ed Motta que estão dentre os mais sofisticados do Brasil.
A realização do projeto só está sendo possível graças aos recursos aprovados através da lei federal de incentivo à cultura, a Lei Rouanet. Conta ainda com o patrocínio do Banco da Amazônia, do governo do Estado através da Fundação Elias Mansour e outras secretarias, além da Fundação Ford e empresas privadas.
Por isso, os direitos autoriais sobre o filme e CD serão concedidos a Associação Katuqkina do Campinas a fim de que sua comercialização ajudem a gerar renda a fim de que seja utilizada para melhorar a qualidade de vida dos integrantes daquela comunidade. Mais informações no www.tabocafilmes.com.br.
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