From Indigenous Peoples in Brazil
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Pesquisa sobre sub-registro de nascimento aponta violação de direitos de povos indígenas
18/09/2013
Fonte: Unicef - http://www.unicef.org
São Luís, 18 de dezembro de 2013 - O UNICEF, a BEMFAM e a BEMFAM-Conapes apresentaram hoje em São Luís os resultados da pesquisa de Identificação dos Condicionantes do Sub-registro de Nascimento em Comunidades Indígenas na Amazônia Legal. A pesquisa foi realizada nos municípios de Barra do Corda (MA), Oiapoque (AP), São Felix do Xingu (PA) e Tabatinga (AM), em 2013.
Os dados apresentados referem-se às etnias guajajara (MA), kayapó (PA), galibi marworno e karipuna (PA), e tikuna e kokama (AM). Os principais condicionantes ou entraves identificados pela pesquisa foram o desrespeito e o desconhecimento à legislação sobre a emissão do Registro de Nascimento Civil, negação do direito a crenças e práticas culturais - como colocar o nome indígena nas crianças -, a violência institucional e o forte preconceito contra a população indígena.
O sub-registro nega à criança o direito básico a um nome. O registro de nascimento também é importante porque dá ao gestor a dimensão exata de quantas crianças precisam ter acesso à saúde, à educação e a outros direitos. Sem a certidão, as famílias não conseguem ter acesso ao salário-maternidade, aposentadoria ou Benefício da Prestação Continuada.
A apresentação ocorrida hoje foi a terceira de um total de quatro nesta primeira rodada - Manaus e Belém também já conheceram o resultado dessa pesquisa. A última apresentação acontecerá em janeiro de 2014, em Macapá (AP). Nesta primeira rodada os resultados estão sendo apresentados a gestores estaduais, representantes de Ministério Público, Defensoria, Judiciário, Funai, Distritos Especiais de Saúde Indígena (DSEIs) e demais membros do sistema de garantia de direitos desses Estados.
Ainda em janeiro, a pesquisa também será apresentada às comunidades indígenas e às autoridades dos municípios onde o trabalho foi desenvolvido. O próximo passo será a construção de uma agenda para enfrentamento das questões apresentadas.
http://www.unicef.org/brazil/pt/media_26489.htm
Os dados apresentados referem-se às etnias guajajara (MA), kayapó (PA), galibi marworno e karipuna (PA), e tikuna e kokama (AM). Os principais condicionantes ou entraves identificados pela pesquisa foram o desrespeito e o desconhecimento à legislação sobre a emissão do Registro de Nascimento Civil, negação do direito a crenças e práticas culturais - como colocar o nome indígena nas crianças -, a violência institucional e o forte preconceito contra a população indígena.
O sub-registro nega à criança o direito básico a um nome. O registro de nascimento também é importante porque dá ao gestor a dimensão exata de quantas crianças precisam ter acesso à saúde, à educação e a outros direitos. Sem a certidão, as famílias não conseguem ter acesso ao salário-maternidade, aposentadoria ou Benefício da Prestação Continuada.
A apresentação ocorrida hoje foi a terceira de um total de quatro nesta primeira rodada - Manaus e Belém também já conheceram o resultado dessa pesquisa. A última apresentação acontecerá em janeiro de 2014, em Macapá (AP). Nesta primeira rodada os resultados estão sendo apresentados a gestores estaduais, representantes de Ministério Público, Defensoria, Judiciário, Funai, Distritos Especiais de Saúde Indígena (DSEIs) e demais membros do sistema de garantia de direitos desses Estados.
Ainda em janeiro, a pesquisa também será apresentada às comunidades indígenas e às autoridades dos municípios onde o trabalho foi desenvolvido. O próximo passo será a construção de uma agenda para enfrentamento das questões apresentadas.
http://www.unicef.org/brazil/pt/media_26489.htm
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