From Indigenous Peoples in Brazil
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Etnia juma foi massacrada por comerciantes de seringais
20/10/2013
Autor: Kátia Brasil
Fonte: Amazônia Real - http://amazoniareal.com.br
A etnia juma pertence à família linguística tupi-guarani e ao subgrupo Kagwahiva, que inclui também os uru-eu-wau-wau, segundo a Funai.
Os juma foram identificados na bacia do médio rio Purus, no Amazonas, por jesuítas espanhóis no século 19. Eles seriam cerca de 15 mil pessoas. A história desse povo é ilustrada por guerras para expulsar os seringalistas e comerciantes de castanhas da terra indígena em Canutama (AM).
Conforme estudo do antropólogo Gunter Kroemer (1939-2009), que conviveu com os jumas nas décadas de 80 e 90 pelo Cimi (Conselho Indigenista Missionário), após sucessivos massacres esses índios foram reduzidos a cem pessoas, em 1943.
Em 1978, segundo estudo de Kroemer, um seringalista foi denunciado na Justiça pelas mortes de 80% da população de índios.
O indigenista Adolpho Kilian Kesselring, que coordenou ações de atendimento a etnia pela Funai, afirma em 1994 os jumas eram apenas sete pessoas: o guerreiro Aruká, sua mulher Mariná, as filhas adolescentes Mborehá e Maitá, e a menina Mandei, além dos tios idosos, o tuxaua Marimã, e sua mulher Inté. Mariná morreu antes de 1998.
De acordo com a Funai, um aspecto da cultura dos tupi-kagwahiva é que eles trocam os nomes conformem passam por determinadas fases da vida. A troca de nomes acontece em cerimônias com cânticos e conduzidas pelos mais velhos. Em 1993, Aruká era chamado de Iduka, Mborehá de Guaraí, Maitá de Tohati e Mandei de Pitangui. "Quando uma menina tem a menarca, ela muda o nome. Quando um guerreiro mata um inimigo, ele muda o nome, e assim por diante", diz a Funai.
A terra indígena Juma, com 38.700 hectares, está demarcada, mas continua sendo alvo de invasões de exploradores dos recursos naturais da reserva, que é cortada pela estrada Transamazônica (BR-230).
http://amazoniareal.com.br/etnia-juma-foi-massacrada-por-comerciantes-de-seringais/
Os juma foram identificados na bacia do médio rio Purus, no Amazonas, por jesuítas espanhóis no século 19. Eles seriam cerca de 15 mil pessoas. A história desse povo é ilustrada por guerras para expulsar os seringalistas e comerciantes de castanhas da terra indígena em Canutama (AM).
Conforme estudo do antropólogo Gunter Kroemer (1939-2009), que conviveu com os jumas nas décadas de 80 e 90 pelo Cimi (Conselho Indigenista Missionário), após sucessivos massacres esses índios foram reduzidos a cem pessoas, em 1943.
Em 1978, segundo estudo de Kroemer, um seringalista foi denunciado na Justiça pelas mortes de 80% da população de índios.
O indigenista Adolpho Kilian Kesselring, que coordenou ações de atendimento a etnia pela Funai, afirma em 1994 os jumas eram apenas sete pessoas: o guerreiro Aruká, sua mulher Mariná, as filhas adolescentes Mborehá e Maitá, e a menina Mandei, além dos tios idosos, o tuxaua Marimã, e sua mulher Inté. Mariná morreu antes de 1998.
De acordo com a Funai, um aspecto da cultura dos tupi-kagwahiva é que eles trocam os nomes conformem passam por determinadas fases da vida. A troca de nomes acontece em cerimônias com cânticos e conduzidas pelos mais velhos. Em 1993, Aruká era chamado de Iduka, Mborehá de Guaraí, Maitá de Tohati e Mandei de Pitangui. "Quando uma menina tem a menarca, ela muda o nome. Quando um guerreiro mata um inimigo, ele muda o nome, e assim por diante", diz a Funai.
A terra indígena Juma, com 38.700 hectares, está demarcada, mas continua sendo alvo de invasões de exploradores dos recursos naturais da reserva, que é cortada pela estrada Transamazônica (BR-230).
http://amazoniareal.com.br/etnia-juma-foi-massacrada-por-comerciantes-de-seringais/
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