From Indigenous Peoples in Brazil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
News
Estado vai bancar 77,5% da usina de Belo Monte
13/07/2010
Autor: Leila Coimbra
Fonte: FSP, Mercado, p. B3
Estado vai bancar 77,5% da usina de Belo Monte
Investimento estatal cresceu com a entrada de fundos de pensão
Documentação da sociedade que irá cuidar da construção e da operação da usina será entregue hoje à Aneel
Leila Coimbra
Da sucursal de Brasília
O peso do Estado na construção da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, chegará a 77,5% do investimento total, orçado entre R$ 19 bilhões e R$ 25 bilhões.
A participação estatal direta e indireta cresceu com a entrada de fundos de pensão ligados a empresas federais, como Petros (Petrobras), Previ (Banco do Brasil) e Funcef (Caixa Econômica Federal), além do Fundo de Investimento FGTS, administrado pela CEF, conforme antecipado pela Folha.
Originalmente, a fatia do governo era minoritária, de 49,98%, e se concentrava no grupo Eletrobras. Os 50,02% majoritários estavam divididos entre investidores privados das áreas de construção e engenharia e empresas interessadas na produção de energia para consumo próprio (autoprodutores).
O presidente do Norte Energia e diretor da estatal Chesf (subsidiária da Eletrobras), José Ailton, disse que na nova composição a fatia dos fundos de pensão será de 27,5%, aproximadamente.
Ontem, em Brasília, executivos da Eletrobras se reuniram para definir a composição final da sociedade.
A Funcef deterá 2,5% da sociedade e mais 1,5% de participação de forma indireta, por meio do fundo Fip Cevix, do qual é cotista em parceria com a Engevix.
A Previ terá 10% de Belo Monte por meio da 521 Participações- que é a empresa dona da gigante do setor elétrico Neoenergia.
Já o FI-FGTS entrará por meio da J. Malucelli Energia, da qual detém 40% das ações, e também de forma direta. O Petros deverá ficar com 10% do total da usina.
A participação privada, antes de mais de 50% do projeto, será reduzida para 22,5%, dos quais 10% destinados aos autoprodutores.
CONSTRUTORAS
Já as construtoras, que anteriormente tinham 40% do consórcio, reduzirão sua participação para 12,5%. Pelas regras do edital, empresas do setor de construção não podem ter mais de 20% de participação no investimento.
Originalmente, o consórcio Norte Energia tinha participação de sete empreiteiras: Queiroz Galvão, Galvão Engenharia, Mendes Júnior, Serveng, J.Malucelli Construtora, Contern Construções e Cetenco Engenharia. Agora, serão oito, com a OAS.
Todas terão sua participação reduzida, mas abocanharão contratos das obras civis, orçadas entre R$ 19 bilhões e R$ 25 bilhões. Alguma das três grandes construtoras que estudam há 15 anos o projeto (Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e Odebrecht) deverá entrar nas obras civis.
Tudo indica que será a Andrade, já que Camargo e Odebrecht abandonaram a disputa antes do leilão, em abril.
Investidores privados de peso, como Gerdau, CSN e Braskem, que negociavam sua participação como autoprodutores, ficaram de fora.
A documentação da Sociedade de Propósito Específico (SPE), que será responsável pela construção e pela operação da usina, deverá ser entregue hoje à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), antecipando em três dias o cronograma original.
FSP, 13/07/2010, Mercado, p. B3
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/me1307201004.htm
Investimento estatal cresceu com a entrada de fundos de pensão
Documentação da sociedade que irá cuidar da construção e da operação da usina será entregue hoje à Aneel
Leila Coimbra
Da sucursal de Brasília
O peso do Estado na construção da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, chegará a 77,5% do investimento total, orçado entre R$ 19 bilhões e R$ 25 bilhões.
A participação estatal direta e indireta cresceu com a entrada de fundos de pensão ligados a empresas federais, como Petros (Petrobras), Previ (Banco do Brasil) e Funcef (Caixa Econômica Federal), além do Fundo de Investimento FGTS, administrado pela CEF, conforme antecipado pela Folha.
Originalmente, a fatia do governo era minoritária, de 49,98%, e se concentrava no grupo Eletrobras. Os 50,02% majoritários estavam divididos entre investidores privados das áreas de construção e engenharia e empresas interessadas na produção de energia para consumo próprio (autoprodutores).
O presidente do Norte Energia e diretor da estatal Chesf (subsidiária da Eletrobras), José Ailton, disse que na nova composição a fatia dos fundos de pensão será de 27,5%, aproximadamente.
Ontem, em Brasília, executivos da Eletrobras se reuniram para definir a composição final da sociedade.
A Funcef deterá 2,5% da sociedade e mais 1,5% de participação de forma indireta, por meio do fundo Fip Cevix, do qual é cotista em parceria com a Engevix.
A Previ terá 10% de Belo Monte por meio da 521 Participações- que é a empresa dona da gigante do setor elétrico Neoenergia.
Já o FI-FGTS entrará por meio da J. Malucelli Energia, da qual detém 40% das ações, e também de forma direta. O Petros deverá ficar com 10% do total da usina.
A participação privada, antes de mais de 50% do projeto, será reduzida para 22,5%, dos quais 10% destinados aos autoprodutores.
CONSTRUTORAS
Já as construtoras, que anteriormente tinham 40% do consórcio, reduzirão sua participação para 12,5%. Pelas regras do edital, empresas do setor de construção não podem ter mais de 20% de participação no investimento.
Originalmente, o consórcio Norte Energia tinha participação de sete empreiteiras: Queiroz Galvão, Galvão Engenharia, Mendes Júnior, Serveng, J.Malucelli Construtora, Contern Construções e Cetenco Engenharia. Agora, serão oito, com a OAS.
Todas terão sua participação reduzida, mas abocanharão contratos das obras civis, orçadas entre R$ 19 bilhões e R$ 25 bilhões. Alguma das três grandes construtoras que estudam há 15 anos o projeto (Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e Odebrecht) deverá entrar nas obras civis.
Tudo indica que será a Andrade, já que Camargo e Odebrecht abandonaram a disputa antes do leilão, em abril.
Investidores privados de peso, como Gerdau, CSN e Braskem, que negociavam sua participação como autoprodutores, ficaram de fora.
A documentação da Sociedade de Propósito Específico (SPE), que será responsável pela construção e pela operação da usina, deverá ser entregue hoje à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), antecipando em três dias o cronograma original.
FSP, 13/07/2010, Mercado, p. B3
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/me1307201004.htm
The news items published by the Indigenous Peoples in Brazil site are researched daily from a variety of media outlets and transcribed as presented by their original source. ISA is not responsible for the opinios expressed or errors contained in these texts. Please report any errors in the news items directly to the source