From Indigenous Peoples in Brazil
News
Régis obtém aval para duplicar trecho crítico
15/04/2010
Fonte: FSP, Cotidiano, p. C5
Régis obtém aval para duplicar trecho crítico
Autorizada pelo Ibama, obra será na serra do Cafezal, entre Miracatu e Juquitiba, parte paulista da rodovia, que tem 30,5 km sem pista dupla
Nova pista busca aliviar um dos principais gargalos rodoviários do Estado; no trecho, ultrapassagens são quase impossíveis
José Ernesto Credendio
Da reportagem local
Quase duas décadas depois de promessas de duplicação do trecho da serra do Cafezal da rodovia Régis Bittencourt (BR-116), entre Miracatu e Juquitiba, o Ibama deu as primeiras licenças para execução de 11 km dos 30,5 km da obra, que visa reduzir um dos principais gargalos rodoviários do Estado.
É o único trecho paulista da Régis com pistas simples, onde quedas de barreiras são comuns e ultrapassagens, quase impossíveis, devido à quantidade de caminhões que trafegam entre Paraná e São Paulo.
Nesta primeira fase, o Ibama expediu licenças para 11 km e excluiu o miolo da serra, mais sensível do ponto de vista ambiental e que por isso continua em análise. É uma área de mata protegida que abriga nascentes dos rios São Lourenço e Caçador. As duas áreas licenciadas estão nos extremos da serra.
Naquela região da estrada, entre o km 298 e o km 370, onde fica a serra do Cafezal, foram registrados 370 acidentes em 2008, com média de um por dia. Em 13 deles houve mortes, maior número entre os lotes em que é dividida a rodovia.
Embora defendam a obra, ambientalistas cobram rigor no licenciamento. "Nossa preocupação é quando fizerem o meio da serra. Gostaríamos que fosse pelo lado esquerdo, no sentido Curitiba, porque ali o impacto é menor", diz a ambientalista Yara de Toledo, presidente da ONG SOS Mananciais.
Com as licenças, a Autopista Régis Bittencourt, que administra a BR-116 de São Paulo ao Paraná, planeja, em dois meses, cumprir uma série de determinações do Ibama. Depois, já pode iniciar a construção, mas não informou quando vai entregar a primeira parte da obra.
A Autopista afirmou somente, em nota, que pretende iniciar a duplicação pela região dos Barnabés, em Juquitiba.
Todo trecho de serra tem 30,5 km e, conforme o contrato de concessão, deveria estar pronto até 2012, mas no ano passado a ANTT (Agência Nacional dos Transportes Terrestres) reformulou o plano de investimentos da Régis e estendeu o prazo em mais um ano.
O custo estimado da duplicação supera R$ 300 milhões. Mais de 100 mil veículos passam diariamente pela estrada.
Para ter uma ideia da demora da obra, a licença prévia para a duplicação é de 2002.
Depois, quando o Ibama ia renovar a licença, já que a obra não havia começado, o Ministério Público ajuizou ação para suspender a autorização, por riscos ambientais. Em 2009, a ação foi julgada improcedente.
O deputado estadual Samuel Moreira (PSDB), coordenador da frente parlamentar pela duplicação da serra, diz que ele próprio desvia por estradas da Baixada Santista quando está no Vale do Ribeira e precisa ir para São Paulo. "São só 30 km, mas você nunca sabe se vai chegar na hora. Por ali, o veículo não passa de dez, 15 quilômetros por hora. Pelo outro caminho, chego mais rápido", diz.
FSP, 15/04/2010, Cotidiano, p. C5
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1504201010.htm
Autorizada pelo Ibama, obra será na serra do Cafezal, entre Miracatu e Juquitiba, parte paulista da rodovia, que tem 30,5 km sem pista dupla
Nova pista busca aliviar um dos principais gargalos rodoviários do Estado; no trecho, ultrapassagens são quase impossíveis
José Ernesto Credendio
Da reportagem local
Quase duas décadas depois de promessas de duplicação do trecho da serra do Cafezal da rodovia Régis Bittencourt (BR-116), entre Miracatu e Juquitiba, o Ibama deu as primeiras licenças para execução de 11 km dos 30,5 km da obra, que visa reduzir um dos principais gargalos rodoviários do Estado.
É o único trecho paulista da Régis com pistas simples, onde quedas de barreiras são comuns e ultrapassagens, quase impossíveis, devido à quantidade de caminhões que trafegam entre Paraná e São Paulo.
Nesta primeira fase, o Ibama expediu licenças para 11 km e excluiu o miolo da serra, mais sensível do ponto de vista ambiental e que por isso continua em análise. É uma área de mata protegida que abriga nascentes dos rios São Lourenço e Caçador. As duas áreas licenciadas estão nos extremos da serra.
Naquela região da estrada, entre o km 298 e o km 370, onde fica a serra do Cafezal, foram registrados 370 acidentes em 2008, com média de um por dia. Em 13 deles houve mortes, maior número entre os lotes em que é dividida a rodovia.
Embora defendam a obra, ambientalistas cobram rigor no licenciamento. "Nossa preocupação é quando fizerem o meio da serra. Gostaríamos que fosse pelo lado esquerdo, no sentido Curitiba, porque ali o impacto é menor", diz a ambientalista Yara de Toledo, presidente da ONG SOS Mananciais.
Com as licenças, a Autopista Régis Bittencourt, que administra a BR-116 de São Paulo ao Paraná, planeja, em dois meses, cumprir uma série de determinações do Ibama. Depois, já pode iniciar a construção, mas não informou quando vai entregar a primeira parte da obra.
A Autopista afirmou somente, em nota, que pretende iniciar a duplicação pela região dos Barnabés, em Juquitiba.
Todo trecho de serra tem 30,5 km e, conforme o contrato de concessão, deveria estar pronto até 2012, mas no ano passado a ANTT (Agência Nacional dos Transportes Terrestres) reformulou o plano de investimentos da Régis e estendeu o prazo em mais um ano.
O custo estimado da duplicação supera R$ 300 milhões. Mais de 100 mil veículos passam diariamente pela estrada.
Para ter uma ideia da demora da obra, a licença prévia para a duplicação é de 2002.
Depois, quando o Ibama ia renovar a licença, já que a obra não havia começado, o Ministério Público ajuizou ação para suspender a autorização, por riscos ambientais. Em 2009, a ação foi julgada improcedente.
O deputado estadual Samuel Moreira (PSDB), coordenador da frente parlamentar pela duplicação da serra, diz que ele próprio desvia por estradas da Baixada Santista quando está no Vale do Ribeira e precisa ir para São Paulo. "São só 30 km, mas você nunca sabe se vai chegar na hora. Por ali, o veículo não passa de dez, 15 quilômetros por hora. Pelo outro caminho, chego mais rápido", diz.
FSP, 15/04/2010, Cotidiano, p. C5
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1504201010.htm
The news items published by the Indigenous Peoples in Brazil site are researched daily from a variety of media outlets and transcribed as presented by their original source. ISA is not responsible for the opinios expressed or errors contained in these texts. Please report any errors in the news items directly to the source