From Indigenous Peoples in Brazil
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News
Comunidade do Contão se prepara para colher primeira safra de milho no lavrado
09/07/2010
Fonte: Folha de Boa Vista - http://www.folhabv.com.br/
A comunidade indígena da comunidade do Contão, no Município do Uiramutã, se prepara para a primeira colheita da plantação de milho no lavrado. O projeto, que conta com o apoio técnico da Embrapa e é desenvolvido pela Cooperativa de Produção Indígena (Areta), promoverá no sábado, 10, o Dia de Campo.
O Contão está localizado na terra indígena Raposa Serra do Sol e fica a 180 km de Boa Vista, onde moram dez famílias com mais de nove pessoas. A colheita da primeira safra de milho plantada em lavrado, organizada pelos próprios produtores indígenas, será comemorada em uma festa intitulada que receberá a visita de cinco equipes de profissionais da Embrapa, que irão auxiliar na colheita.
A iniciativa de plantar milho no lavrado partiu da própria comunidade, que já plantava mandioca, feijão e melancia. A ideia se fortaleceu quando os representantes da cooperativa conseguiram o apoio tecnológico da Embrapa, que ofereceu através de profissionais agrícolas instruções sobre técnicas de adubação e semeadura às dez famílias de produtores.
Atualmente, cada família semeia aproximadamente 40 hectares de milho em áreas devidamente adubadas. São utilizados quase 400 hectares de terra para plantação de milho. Para garantir que a safra não se perca, os produtores semearam em épocas diferentes.
A comunidade indígena da etnia Wapixana recebe instruções de adubação e colheita. Os indígenas trabalham com o cultivo das três culturas: milho, feijão e mandioca, que oferecem três safras por ano. "A terra adubada deu às famílias a oportunidade de produzir e desenvolver a comunidade", comentou o produtor Germando da Silva.
Para ele, o principal foco do plantio é a segurança alimentar da comunidade. As famílias poderão plantar e colher para o seu próprio sustento e ainda comercializar. A intenção do plantio de milho é fortalecer o comércio agrícola e ajudar no desenvolvimento das comunidades indígenas.
A safra que já está pronta será colhida manualmente, mas Germando da Silva disse que já existem planos para a aquisição de máquinas para as próximas colheitas. O projeto se estende para outras 32 comunidades indígenas. Algumas já semearam, outras estão em processo de adubação das áreas e outras já aguardam a colheita.
http://www.folhabv.com.br/noticia.php?id=90128
O Contão está localizado na terra indígena Raposa Serra do Sol e fica a 180 km de Boa Vista, onde moram dez famílias com mais de nove pessoas. A colheita da primeira safra de milho plantada em lavrado, organizada pelos próprios produtores indígenas, será comemorada em uma festa intitulada que receberá a visita de cinco equipes de profissionais da Embrapa, que irão auxiliar na colheita.
A iniciativa de plantar milho no lavrado partiu da própria comunidade, que já plantava mandioca, feijão e melancia. A ideia se fortaleceu quando os representantes da cooperativa conseguiram o apoio tecnológico da Embrapa, que ofereceu através de profissionais agrícolas instruções sobre técnicas de adubação e semeadura às dez famílias de produtores.
Atualmente, cada família semeia aproximadamente 40 hectares de milho em áreas devidamente adubadas. São utilizados quase 400 hectares de terra para plantação de milho. Para garantir que a safra não se perca, os produtores semearam em épocas diferentes.
A comunidade indígena da etnia Wapixana recebe instruções de adubação e colheita. Os indígenas trabalham com o cultivo das três culturas: milho, feijão e mandioca, que oferecem três safras por ano. "A terra adubada deu às famílias a oportunidade de produzir e desenvolver a comunidade", comentou o produtor Germando da Silva.
Para ele, o principal foco do plantio é a segurança alimentar da comunidade. As famílias poderão plantar e colher para o seu próprio sustento e ainda comercializar. A intenção do plantio de milho é fortalecer o comércio agrícola e ajudar no desenvolvimento das comunidades indígenas.
A safra que já está pronta será colhida manualmente, mas Germando da Silva disse que já existem planos para a aquisição de máquinas para as próximas colheitas. O projeto se estende para outras 32 comunidades indígenas. Algumas já semearam, outras estão em processo de adubação das áreas e outras já aguardam a colheita.
http://www.folhabv.com.br/noticia.php?id=90128
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