From Indigenous Peoples in Brazil
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Aldeia Tupinikim do ES elege uma mulher como cacique pela segunda vez
16/11/2022
Autor: Sérgio Junior e Beatriz Heleodoro
Fonte: G1 ES - g1.globo.com/es
Eleita com 218 votos, Marcela Rocha é a nova chefe da comunidade Tupinikim no norte do estado.
Por Sérgio Júnior e Beatriz Heleodoro*, g1 ES e TV Gazeta
16/11/2022 19h35 Atualizado há 11 meses
A aldeia de Irajá, em Aracruz, no Norte do Espírito Santo, elegeu uma mulher como cacique pela segunda vez. Filha de cacique, Marcela Rocha é a nova chefe e representante da comunidade Tupinikim - um dos dois únicos povos existentes no estado.
Marcela foi eleita com 218 votos. A eleição foi no dia 23 de outubro. No dia 5 de novembro, ela recebeu o cocar que representa o reconhecimento de liderança e foi batizada com um novo nome indígena: Cunhatã. Na língua tupi, o nome significa "mulher guerreira".
À reportagem, Marcela disse se orgulhar de continuar os passos do pai e ser a segunda mulher a representar a comunidade.
A cacique falou que pretende lutar para abrir as portas das aldeias para que sejam reconhecidas dentro e fora do Espírito Santo.
"[Quero] defender o direito indígena, o direito dos nossos jovens que estão crescendo, o direito de sermos reconhecidos lá fora. E eu quero trazer esse resgate. Levar e mostrar que dentro do estado do Espírito Santo, temos uma cultura diferenciada que são os povos indígenas", disse a cacique Cunhatã (Marcela Rocha).
O historiador Júlio César Bentivoglio explicou que conquistas como a de Marcela são reflexo do empoderamento das mulheres e do reconhecimento da atuação feminina nas mais variadas atividades.
"Não seria diferente nas comunidades indígenas. Acho que o nosso grande erro é imaginar que os povos indígenas estejam congelados no tempo. São culturas tão dinâmicas quanto as nossas", disse o historiador.
*Beatriz Heleodoro é aluna do 25o Curso de Residência em Jornalismo da Rede Gazeta. Esse conteúdo teve a supervisão do editor Álvaro Guaresqui.
https://g1.globo.com/es/espirito-santo/noticia/2022/11/16/aldeia-tupinikim-do-es-elege-uma-mulher-como-cacique-pela-segunda-vez.ghtml
Por Sérgio Júnior e Beatriz Heleodoro*, g1 ES e TV Gazeta
16/11/2022 19h35 Atualizado há 11 meses
A aldeia de Irajá, em Aracruz, no Norte do Espírito Santo, elegeu uma mulher como cacique pela segunda vez. Filha de cacique, Marcela Rocha é a nova chefe e representante da comunidade Tupinikim - um dos dois únicos povos existentes no estado.
Marcela foi eleita com 218 votos. A eleição foi no dia 23 de outubro. No dia 5 de novembro, ela recebeu o cocar que representa o reconhecimento de liderança e foi batizada com um novo nome indígena: Cunhatã. Na língua tupi, o nome significa "mulher guerreira".
À reportagem, Marcela disse se orgulhar de continuar os passos do pai e ser a segunda mulher a representar a comunidade.
A cacique falou que pretende lutar para abrir as portas das aldeias para que sejam reconhecidas dentro e fora do Espírito Santo.
"[Quero] defender o direito indígena, o direito dos nossos jovens que estão crescendo, o direito de sermos reconhecidos lá fora. E eu quero trazer esse resgate. Levar e mostrar que dentro do estado do Espírito Santo, temos uma cultura diferenciada que são os povos indígenas", disse a cacique Cunhatã (Marcela Rocha).
O historiador Júlio César Bentivoglio explicou que conquistas como a de Marcela são reflexo do empoderamento das mulheres e do reconhecimento da atuação feminina nas mais variadas atividades.
"Não seria diferente nas comunidades indígenas. Acho que o nosso grande erro é imaginar que os povos indígenas estejam congelados no tempo. São culturas tão dinâmicas quanto as nossas", disse o historiador.
*Beatriz Heleodoro é aluna do 25o Curso de Residência em Jornalismo da Rede Gazeta. Esse conteúdo teve a supervisão do editor Álvaro Guaresqui.
https://g1.globo.com/es/espirito-santo/noticia/2022/11/16/aldeia-tupinikim-do-es-elege-uma-mulher-como-cacique-pela-segunda-vez.ghtml
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