From Indigenous Peoples in Brazil
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Pais e filho indígenas casam no mesmo dia em casamento coletivo na Paraíba
31/05/2017
Fonte: G1 g1.globo.com
O índio José Paulo, 69 anos, da aldeia Galego na Baía da Traição, vai casar com Rita Cícera da Silva, 60, nesta quarta-feira (31). Mas a festa da família vai ser ainda maior: Paulo vai casar no mesmo dia do filho, José Cláudio. O casal Robson Cassiano e Marilene Vérima também vão oficializar o matrimônio na mesma ocasião, segundo eles porque "os meninos [seus filhos] cobravam muito".
Os três casais vão participar do casamento coletivo promovido pela Defensoria Pública da Paraíba com outros 69 casais indígenas do estado, em Rio Tinto, às 10h. Índios Potiguara das aldeias Lagoa Grande, Jacaré de São Domingos, Monte-Mor, Três Rios, Galego, Tramataia, Grupiuna,Jacaré de César, Tracoeira, Ybykuara, Akajutybiro e São Francisco participam desta cerimônia.
José Paulo está ansioso pelo momento. "Vai ser bonito casar no mesmo dia do meu filho. Será um dia importante", comenta José Paulo, que depois de 40 anos ao lado da sua esposa vai ter a felicidade de casar no mesmo dia do seu filho. Ele vai oficializar o casamento com Sílvia Meirelles - com quem convive há 19 anos e está prestes a ter seu primeiro neto.
Outra história que vai ser oficializada no casamento coletivo é a do casal Robson Cassiano de 39 anos e Marilene Vérima, 37, que decidiu atender a um pedido dos filhos adolescentes Mikelly, Mirelly e Kauã Naron. Segundo Robson, eles cobravam muito o casamento.
"A gente já vinha adiando o casamento há bastante tempo. Tinha pensado outra vez, mas desistiu. Vamos casar agora mais por questão de organização. Além disso, os meninos cobravam muito também. É uma forma de oficializar nossa união. De deixar tudo organizado", comentou Robson.
Promovida pela Defensoria Pública com apoio da Associação dos Notários e Registradores da Paraíba (Anoreg-PB) - que vai arcar com as custas cartoriais para emissão das certidões de casamento -, além das prefeituras de Marcação, Rio Tinto e Baía da Traição, Tribunal de Justiça da Paraíba, Fundação Nacional do Índio (Funai), Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), o casamento vai ser na unidade do Serviço Social da Indústria (Sesi) de Rio Tinto, instituição que também apóia o casamento coletivo.
De acordo com a defensora pública Rosário Lima, "o casamento coletivo tem como objetivo regularizar a situação civil de indígenas [...] que há muito convivem em constituição familiar. Com a oficialização do matrimônio, os casais podem resolver pendências previdenciárias e ter acesso a pensões, aposentadorias, entre outros benefícios".
O cacique geral que representa todas as aldeias da Paraíba, Sandro Gomes Barbosa, também reforçou que a importância da realização do matrimônio ultrapassa os problemas legais: "é uma forma de ficar mais unido como casal. Além disso, casar é caro e muita gente ainda não tinha oficializado a união por causa da situação financeira".
http://g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/pais-e-filho-indigenas-casam-no-mesmo-dia-em-casamento-coletivo-na-paraiba.ghtml
Os três casais vão participar do casamento coletivo promovido pela Defensoria Pública da Paraíba com outros 69 casais indígenas do estado, em Rio Tinto, às 10h. Índios Potiguara das aldeias Lagoa Grande, Jacaré de São Domingos, Monte-Mor, Três Rios, Galego, Tramataia, Grupiuna,Jacaré de César, Tracoeira, Ybykuara, Akajutybiro e São Francisco participam desta cerimônia.
José Paulo está ansioso pelo momento. "Vai ser bonito casar no mesmo dia do meu filho. Será um dia importante", comenta José Paulo, que depois de 40 anos ao lado da sua esposa vai ter a felicidade de casar no mesmo dia do seu filho. Ele vai oficializar o casamento com Sílvia Meirelles - com quem convive há 19 anos e está prestes a ter seu primeiro neto.
Outra história que vai ser oficializada no casamento coletivo é a do casal Robson Cassiano de 39 anos e Marilene Vérima, 37, que decidiu atender a um pedido dos filhos adolescentes Mikelly, Mirelly e Kauã Naron. Segundo Robson, eles cobravam muito o casamento.
"A gente já vinha adiando o casamento há bastante tempo. Tinha pensado outra vez, mas desistiu. Vamos casar agora mais por questão de organização. Além disso, os meninos cobravam muito também. É uma forma de oficializar nossa união. De deixar tudo organizado", comentou Robson.
Promovida pela Defensoria Pública com apoio da Associação dos Notários e Registradores da Paraíba (Anoreg-PB) - que vai arcar com as custas cartoriais para emissão das certidões de casamento -, além das prefeituras de Marcação, Rio Tinto e Baía da Traição, Tribunal de Justiça da Paraíba, Fundação Nacional do Índio (Funai), Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), o casamento vai ser na unidade do Serviço Social da Indústria (Sesi) de Rio Tinto, instituição que também apóia o casamento coletivo.
De acordo com a defensora pública Rosário Lima, "o casamento coletivo tem como objetivo regularizar a situação civil de indígenas [...] que há muito convivem em constituição familiar. Com a oficialização do matrimônio, os casais podem resolver pendências previdenciárias e ter acesso a pensões, aposentadorias, entre outros benefícios".
O cacique geral que representa todas as aldeias da Paraíba, Sandro Gomes Barbosa, também reforçou que a importância da realização do matrimônio ultrapassa os problemas legais: "é uma forma de ficar mais unido como casal. Além disso, casar é caro e muita gente ainda não tinha oficializado a união por causa da situação financeira".
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