From Indigenous Peoples in Brazil
News
Índios retiveram turistas gaúchos
10/08/2005
Fonte: Zero Hora-Porto Alegre-RS
Mato Grosso abriga conflito
Dois gaúchos mantidos desde domingo como reféns por índios na Pousada Jurumé, uma espécie de hotel-fazenda em Apiacás, norte de Mato Grosso, já estariam em liberdade.
Ontem à noite, o dono da pousada, Ari Carneiro Moraes, 47 anos, disse ter recebido a confirmação por telefone que um de seus aviões tirara os turistas do local no final da tarde. Ele se recupera no Hospital Geral de Alta Floresta (MT), depois de flechado na perna e espancado pelos invasores.
- Tenho três aeronaves, sempre deixo uma de prontidão da pousada. Fizemos uma operação escondida para tirar os dois turistas sem chamar a atenção dos índios. Agora, só ficaram os funcionários - afirmou Moraes, que não soube dizer os nomes dos gaúchos, apenas que seriam de Guaporé.
Os índios afirmam que a área da pousada, na divisa com o Amazonas, pertence à União e as terras estão em processo de demarcação. O empresário sustenta que a propriedade está em área legal, fora de reservas indígenas. Segundo ele, hoje pela manhã a Polícia Federal vai retirar os índios.
O chefe do escritório regional da Funai, cacique Megaron Txucahamãe, negou que houvesse reféns. O delegado de polícia Gianmarco Paccola Capoani confirma a informação com base no depoimento do empresário:
- Além de danificar o avião, eles acorrentaram os barcos e não deixam ninguém sair. Há garimpeiros que querem explorar a área e estariam insuflando os índios.
Dois gaúchos mantidos desde domingo como reféns por índios na Pousada Jurumé, uma espécie de hotel-fazenda em Apiacás, norte de Mato Grosso, já estariam em liberdade.
Ontem à noite, o dono da pousada, Ari Carneiro Moraes, 47 anos, disse ter recebido a confirmação por telefone que um de seus aviões tirara os turistas do local no final da tarde. Ele se recupera no Hospital Geral de Alta Floresta (MT), depois de flechado na perna e espancado pelos invasores.
- Tenho três aeronaves, sempre deixo uma de prontidão da pousada. Fizemos uma operação escondida para tirar os dois turistas sem chamar a atenção dos índios. Agora, só ficaram os funcionários - afirmou Moraes, que não soube dizer os nomes dos gaúchos, apenas que seriam de Guaporé.
Os índios afirmam que a área da pousada, na divisa com o Amazonas, pertence à União e as terras estão em processo de demarcação. O empresário sustenta que a propriedade está em área legal, fora de reservas indígenas. Segundo ele, hoje pela manhã a Polícia Federal vai retirar os índios.
O chefe do escritório regional da Funai, cacique Megaron Txucahamãe, negou que houvesse reféns. O delegado de polícia Gianmarco Paccola Capoani confirma a informação com base no depoimento do empresário:
- Além de danificar o avião, eles acorrentaram os barcos e não deixam ninguém sair. Há garimpeiros que querem explorar a área e estariam insuflando os índios.
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