From Indigenous Peoples in Brazil
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News
Pará inicia operação contra extração ilegal de madeira
15/10/2014
Fonte: Valor Econômico, Brasil, p. A3
Pará inicia operação contra extração ilegal de madeira
Por Daniela Chiaretti | De São Paulo
A Secretaria do Meio Ambiente do Pará (Sema) está deflagrando uma operação para coibir a extração de madeira ilegal no Estado. A ação partiu depois de denúncia do Greenpeace, que há dois anos estuda e monitora a exploração ilegal de madeira na Amazônia. A ONG acompanhou por alguns dias a rota de dois caminhões que teriam desmatado áreas de floresta sem autorização e levado a madeira para serrarias em Santarém (PA).
A estratégia da ONG foi colocar rastreadores que emitem sinais de localização com frequência de minutos em caminhões, e depois monitorar as rotas via satélite. "Pelas fotos aéreas, ficou constatado que ocorreu a exploração ilegal de madeira nas áreas de floresta visitadas pelos caminhões", diz o relatório do Greenpeace. "Essas áreas são terras públicas da União, sem destinação ou qualquer autorização para exploração."
"Temos que trabalhar melhor os controles e ter boa atividade de fiscalização", reconhece Hildemberg Cruz, secretário-adjunto da Sema. No segundo semestre de 2015 ele espera que esteja funcionando um sistema de chips instalado em árvores de áreas com autorização. Quando uma área é licenciada para exploração florestal, emite-se uma guia de transporte para que a madeira possa ser comercializada. No mercado ilegal, essas guias acobertam madeira que, na verdade, não veio da área oficial. Ao chegar às serrarias, o que é legal se confunde com o clandestino.
"Dessa maneira, a madeira ilegal é facilmente legalizada", diz Marina Lacorte, da campanha da Amazônia do Greenpeace. "Nossa estratégia é expor o que está acontecendo e tentar montar um cenário de pressão para que os responsáveis tomem uma atitude." Segundo Marina, "o problema desses órgãos é que eles atuam só sob denuncia. O ideal é que ajam antes que a floresta seja destruída."
Cruz diz que a operação pode levar 25 dias. "O Ibama deve vir fiscalizar as áreas federais, que estão sendo saqueadas", diz. "Essas terras estarão ameaçadas enquanto a União não decidir o seu destino."
Valor Econômico, 15/10/2014, Brasil, p. A3
http://www.valor.com.br/brasil/3735592/para-inicia-operacao-contra-extracao-ilegal-de-madeira
Por Daniela Chiaretti | De São Paulo
A Secretaria do Meio Ambiente do Pará (Sema) está deflagrando uma operação para coibir a extração de madeira ilegal no Estado. A ação partiu depois de denúncia do Greenpeace, que há dois anos estuda e monitora a exploração ilegal de madeira na Amazônia. A ONG acompanhou por alguns dias a rota de dois caminhões que teriam desmatado áreas de floresta sem autorização e levado a madeira para serrarias em Santarém (PA).
A estratégia da ONG foi colocar rastreadores que emitem sinais de localização com frequência de minutos em caminhões, e depois monitorar as rotas via satélite. "Pelas fotos aéreas, ficou constatado que ocorreu a exploração ilegal de madeira nas áreas de floresta visitadas pelos caminhões", diz o relatório do Greenpeace. "Essas áreas são terras públicas da União, sem destinação ou qualquer autorização para exploração."
"Temos que trabalhar melhor os controles e ter boa atividade de fiscalização", reconhece Hildemberg Cruz, secretário-adjunto da Sema. No segundo semestre de 2015 ele espera que esteja funcionando um sistema de chips instalado em árvores de áreas com autorização. Quando uma área é licenciada para exploração florestal, emite-se uma guia de transporte para que a madeira possa ser comercializada. No mercado ilegal, essas guias acobertam madeira que, na verdade, não veio da área oficial. Ao chegar às serrarias, o que é legal se confunde com o clandestino.
"Dessa maneira, a madeira ilegal é facilmente legalizada", diz Marina Lacorte, da campanha da Amazônia do Greenpeace. "Nossa estratégia é expor o que está acontecendo e tentar montar um cenário de pressão para que os responsáveis tomem uma atitude." Segundo Marina, "o problema desses órgãos é que eles atuam só sob denuncia. O ideal é que ajam antes que a floresta seja destruída."
Cruz diz que a operação pode levar 25 dias. "O Ibama deve vir fiscalizar as áreas federais, que estão sendo saqueadas", diz. "Essas terras estarão ameaçadas enquanto a União não decidir o seu destino."
Valor Econômico, 15/10/2014, Brasil, p. A3
http://www.valor.com.br/brasil/3735592/para-inicia-operacao-contra-extracao-ilegal-de-madeira
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