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Começa semana de matrícula para 250 vestibulandos indígenas
10/07/2006
Autor: Thaís Brianezi
Fonte: Radiobrás
Manaus - Nesta semana os 250 vestibulandos indígenas aprovados na seleção para o Curso de Licenciatura Plena para Professores Indígenas deverão fazer matrícula, para iniciarem as aulas na próxima segunda-feira (17). Participaram do vestibular, no último dia 24, 500 candidatos da mesorregião do Alto Solimões (na fronteira do Brasil com Peru e Colômbia).
A previsão da Universidade Estadual do Amazonas é que o resultado do vestibular seja conhecido hoje (10) ou amanhã. “Estamos aguardando apenas o envio da correção das provas em língua Ticuna, que foram mandadas para o Rio de Janeiro, para a professora Marília Pacó [lingüista que codificou o idioma, antes exclusivamente oral]”, disse à Radiobrás a coordenadora do projeto, Márcia Montenegro.
Todos os candidatos se submeteram a uma prova dissertativa em língua Portuguesa, mas apenas os pertencentes ao povo Ticuna escreveram também uma redação no idioma indígena. Das 250 vagas, 230 são reservadas para os ticunas e 20 para as demais etnias presentes na área (como Cocama, Cambeba e Caixana).
A lista com os nomes dos aprovados será divulgada pela Organização Geral dos Professores Ticuna Bilíngües (OGPTB), parceira da universidade no projeto, e poderá ser consultada na página da entidade (www.ogptb.org.br) ou pelo telefone (97) 3415-5535.
As aulas devem começar no próximo dia 17 irão até o dia 5 de agosto, com o curso inicial de “Educação, Direito e Antropologia”, e serão sempre em módulos, durante as férias escolares, porque a maior parte dos vestibulandos já está lecionando nas aldeias. Serão oferecidas três habilitações: Estudo de Linguagem (que engloba Português, a Língua Indígena, Espanhol, Literatura, Artes e Educação Física); Ciências da Natureza e Matemática (Biologia, Física, Química e Matemática) e Ciências Humanas (História, Geografia, Antropologia, Sociologia e Filosofia).
A OGPTB foi criada em 1986 e hoje reúne cerca de 500 professores que atuam em escolas de 1ª a 4ª séries. Com a formação em Ensino Superior, esses professores indígenas poderão assumir também as turmas de 5ª à 8ª séries, além do Ensino Médio. Segundo dados da própria entidade, existem no país cerca de 50 mil ticunas, concentrados às margens do Solimões e seus afluentes. Em 2004, havia no Alto Solimões 14,36 mil estudantes indígenas.
A Licenciatura Plena para Professores Indígenas é financiada com recursos do Programa de Apoio à Implantação e Desenvolvimento de Cursos de Licenciatura para Formação de Professores Indígenas (Prolind) do Ministério da Educação. O projeto foi selecionado no ano passado, no mesmo edital em que venceu também a iniciativa da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) de elaborar uma proposta de educação superior para os professores Mura (que vivem no município de Autazes).
A previsão da Universidade Estadual do Amazonas é que o resultado do vestibular seja conhecido hoje (10) ou amanhã. “Estamos aguardando apenas o envio da correção das provas em língua Ticuna, que foram mandadas para o Rio de Janeiro, para a professora Marília Pacó [lingüista que codificou o idioma, antes exclusivamente oral]”, disse à Radiobrás a coordenadora do projeto, Márcia Montenegro.
Todos os candidatos se submeteram a uma prova dissertativa em língua Portuguesa, mas apenas os pertencentes ao povo Ticuna escreveram também uma redação no idioma indígena. Das 250 vagas, 230 são reservadas para os ticunas e 20 para as demais etnias presentes na área (como Cocama, Cambeba e Caixana).
A lista com os nomes dos aprovados será divulgada pela Organização Geral dos Professores Ticuna Bilíngües (OGPTB), parceira da universidade no projeto, e poderá ser consultada na página da entidade (www.ogptb.org.br) ou pelo telefone (97) 3415-5535.
As aulas devem começar no próximo dia 17 irão até o dia 5 de agosto, com o curso inicial de “Educação, Direito e Antropologia”, e serão sempre em módulos, durante as férias escolares, porque a maior parte dos vestibulandos já está lecionando nas aldeias. Serão oferecidas três habilitações: Estudo de Linguagem (que engloba Português, a Língua Indígena, Espanhol, Literatura, Artes e Educação Física); Ciências da Natureza e Matemática (Biologia, Física, Química e Matemática) e Ciências Humanas (História, Geografia, Antropologia, Sociologia e Filosofia).
A OGPTB foi criada em 1986 e hoje reúne cerca de 500 professores que atuam em escolas de 1ª a 4ª séries. Com a formação em Ensino Superior, esses professores indígenas poderão assumir também as turmas de 5ª à 8ª séries, além do Ensino Médio. Segundo dados da própria entidade, existem no país cerca de 50 mil ticunas, concentrados às margens do Solimões e seus afluentes. Em 2004, havia no Alto Solimões 14,36 mil estudantes indígenas.
A Licenciatura Plena para Professores Indígenas é financiada com recursos do Programa de Apoio à Implantação e Desenvolvimento de Cursos de Licenciatura para Formação de Professores Indígenas (Prolind) do Ministério da Educação. O projeto foi selecionado no ano passado, no mesmo edital em que venceu também a iniciativa da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) de elaborar uma proposta de educação superior para os professores Mura (que vivem no município de Autazes).
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