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Boto Cor de Rosa vai contar a história da origem do povo Borari, que habita Alter do Chão
22/09/2018
Autor: Jéssica Luz
Fonte: Globo https://g1.globo.com
Durante o Festival dos Botos: Cor de Rosa e Tucuxi, no sábado (22), na vila de Alter do Chão, em Santarém, oeste do Pará, o boto Cor de Rosa apresentará o tema "Origem Borari". Com 700 pessoas em 10 alegorias, o espetáculo promete surpreender o público com o figurino e trazer a verdadeira história do povo indígena que vive na região.
O Sairé é uma manifestação religiosa da cultura indígena da Amazônia que dura quatro dias na vila. Este ano, a festa iniciou na quinta-feira (20) e segue até a segunda (24). Turistas do Brasil e de outros países se deslocam até Santarém para prestigiar o evento.
É por isso que o Conselho de Arte do Cor de Rosa resolveu aproveitar o momento para contar a história dos Borari para pessoas de diversos locais, que querem conhecer a cultura do povo da Amazônia. Os Borari são um povo indígena que habita as margens dos rios Tapajós e Maró-Arapiuns, no oeste do estado do Pará. De acordo com o presidente o Conselho de Arte, Nilson Coelho, a história deles ainda é desconhecida por muitas pessoas.
"Vimos a necessidade de mostrar para o nosso estado, para o Brasil e para o mundo, a nossa história, porque muitas pessoas conhecem uma história que não é a verdadeira. Queremos mostrar a identidade, cultura e tradição desse povo que deixou muitas riquezas para nós e que hoje Alter do Chão está vivendo esse momento", destacou.
Os descendentes do povo Borari perpetuam a cultura dos seus ancestrais na vila, que é manifestada por meio de celebrações e rituais praticados pelos primeiros habitantes. Na noite de sábado (22), além do destaque para a identidade cultural dos Borari, também será mostrada a miscigenação dos povos.
Não há momento melhor para contar a história dos indígenas do que durante o Sairé, a mais antiga manifestação da cultura popular da Amazônia, que mantém o simbolismo e a essência.
O figurino do boto Cor de Rosa foi produzido de acordo com o enredo, tendo mudanças nas representações de cada item. "São roupas que vão ser surpresas esse ano, mas tem tudo a ver com o tema", disse Nilson Coelho.
O presidente do Conselho de Arte do Cor de Rosa afirmou que 80% da mão de obra das roupas e alegorias são de artistas da própria vila de Alter do Chão, que, durante anos passaram por aperfeiçoamento. Algumas pessoas vieram de Parintins para apoiar a produção.
Nilson ressaltou que o grupo tem parceria também com o boi Caprichoso, de Parintins (AM) e com outras pessoas para somar ainda mais para o espetáculo. Os personagens principais que farão parte da apresentação são os itens: Rainha do Sairé, Rainha do Artesanato, Rainha do Lago Verde, Cabocla Borari, Boto Homem, Boto Animal, além do apresentador e do Cantador. Também haverá outros itens em conjunto, como a torcida.
https://g1.globo.com/pa/santarem-regiao/festival-do-saire/2018/noticia/2018/09/22/boto-cor-de-rosa-vai-contar-a-historia-da-origem-do-povo-borari-que-habita-alter-do-chao.ghtml
O Sairé é uma manifestação religiosa da cultura indígena da Amazônia que dura quatro dias na vila. Este ano, a festa iniciou na quinta-feira (20) e segue até a segunda (24). Turistas do Brasil e de outros países se deslocam até Santarém para prestigiar o evento.
É por isso que o Conselho de Arte do Cor de Rosa resolveu aproveitar o momento para contar a história dos Borari para pessoas de diversos locais, que querem conhecer a cultura do povo da Amazônia. Os Borari são um povo indígena que habita as margens dos rios Tapajós e Maró-Arapiuns, no oeste do estado do Pará. De acordo com o presidente o Conselho de Arte, Nilson Coelho, a história deles ainda é desconhecida por muitas pessoas.
"Vimos a necessidade de mostrar para o nosso estado, para o Brasil e para o mundo, a nossa história, porque muitas pessoas conhecem uma história que não é a verdadeira. Queremos mostrar a identidade, cultura e tradição desse povo que deixou muitas riquezas para nós e que hoje Alter do Chão está vivendo esse momento", destacou.
Os descendentes do povo Borari perpetuam a cultura dos seus ancestrais na vila, que é manifestada por meio de celebrações e rituais praticados pelos primeiros habitantes. Na noite de sábado (22), além do destaque para a identidade cultural dos Borari, também será mostrada a miscigenação dos povos.
Não há momento melhor para contar a história dos indígenas do que durante o Sairé, a mais antiga manifestação da cultura popular da Amazônia, que mantém o simbolismo e a essência.
O figurino do boto Cor de Rosa foi produzido de acordo com o enredo, tendo mudanças nas representações de cada item. "São roupas que vão ser surpresas esse ano, mas tem tudo a ver com o tema", disse Nilson Coelho.
O presidente do Conselho de Arte do Cor de Rosa afirmou que 80% da mão de obra das roupas e alegorias são de artistas da própria vila de Alter do Chão, que, durante anos passaram por aperfeiçoamento. Algumas pessoas vieram de Parintins para apoiar a produção.
Nilson ressaltou que o grupo tem parceria também com o boi Caprichoso, de Parintins (AM) e com outras pessoas para somar ainda mais para o espetáculo. Os personagens principais que farão parte da apresentação são os itens: Rainha do Sairé, Rainha do Artesanato, Rainha do Lago Verde, Cabocla Borari, Boto Homem, Boto Animal, além do apresentador e do Cantador. Também haverá outros itens em conjunto, como a torcida.
https://g1.globo.com/pa/santarem-regiao/festival-do-saire/2018/noticia/2018/09/22/boto-cor-de-rosa-vai-contar-a-historia-da-origem-do-povo-borari-que-habita-alter-do-chao.ghtml
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