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Polícia impede indígenas de entregar carta à Dilma no Palácio do Planalto
06/06/2013
Fonte: Brasil de Fato - http://www.brasildefato.com.br/
Indígenas Munduruku, Xipaya, Arara e Kayapó que ocuparam por 17 dias o principal canteiro de obras de Belo Monte chegaram à Brasília na última terça-feira, quando se reuniram com diversos representantes do governo federal. "Nós ficamos muito insatisfeitos. Não gostamos nada", afirma o guerreiro Adalto Munduruku, referindo-se à afirmação do ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, de que serão construídas todas as hidrelétricas planejadas pelo governo nas terras indígenas dos rios Teles Pires, Tapajós e Xingu.
"Nós queremos agora saber se o governo vai garantir ou não o nosso poder de veto na consulta. Isso é o que importa pra gente", garante o indígena. O grupo demanda a paralização das obras das barragens de Belo Monte e Teles Pires e a suspensão dos estudos das hidrelétricas do Complexo Hidrelétrico do Tapajós, até que, em todos os casos, seja realizada consulta prévia com direito a veto. O governo se recusou a recebê-los. O representante da Secretaria Geral, Tiago Garcia, estava no local, mas também não dialogou com os indígenas.
Ainda pela manhã, o grupo se encontrou com um grupo de 50 indígenas Terena, também com agenda em Brasília com o ministro Gilberto Carvalho na tarde desta quinta. À tarde, os indígenas protocolaram a carta recusada pelo Planalto no gabinete da presidência do Senado e da Câmara, reafirmando a posição contrário dos indígenas à construção de hidrelétricas nos três rios.
Demarcação
Indígenas Xipaya que participam dos protestos em Brasília protocolaram hoje na Fundação Nacional do Índio (Funai) um documento denunciando o "esquecimento" da Terra Indígena Xipaya do Jericoá no escopo das condicionantes da Usina Hidrelétrica Belo Monte. Eles cobram do orgão indigenista a criação de um grupo de trabalho que realize o trabalho de demarcação da área, localizada na Volta Grande do Xingu, principal trecho do rio afetado pela barragem.
http://www.brasildefato.com.br/node/13156
"Nós queremos agora saber se o governo vai garantir ou não o nosso poder de veto na consulta. Isso é o que importa pra gente", garante o indígena. O grupo demanda a paralização das obras das barragens de Belo Monte e Teles Pires e a suspensão dos estudos das hidrelétricas do Complexo Hidrelétrico do Tapajós, até que, em todos os casos, seja realizada consulta prévia com direito a veto. O governo se recusou a recebê-los. O representante da Secretaria Geral, Tiago Garcia, estava no local, mas também não dialogou com os indígenas.
Ainda pela manhã, o grupo se encontrou com um grupo de 50 indígenas Terena, também com agenda em Brasília com o ministro Gilberto Carvalho na tarde desta quinta. À tarde, os indígenas protocolaram a carta recusada pelo Planalto no gabinete da presidência do Senado e da Câmara, reafirmando a posição contrário dos indígenas à construção de hidrelétricas nos três rios.
Demarcação
Indígenas Xipaya que participam dos protestos em Brasília protocolaram hoje na Fundação Nacional do Índio (Funai) um documento denunciando o "esquecimento" da Terra Indígena Xipaya do Jericoá no escopo das condicionantes da Usina Hidrelétrica Belo Monte. Eles cobram do orgão indigenista a criação de um grupo de trabalho que realize o trabalho de demarcação da área, localizada na Volta Grande do Xingu, principal trecho do rio afetado pela barragem.
http://www.brasildefato.com.br/node/13156
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