De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
ONG pede coordenadoria para índios do Grande ABC
19/02/2004
Autor: Renata Gonçalez
Fonte: Diário do Grande ABC-Santo André-SP
Até o início de março, a ONG (Organização Não-Governamental) Opção de Brasil - fundada por alunos do Imes (Centro Universitário Municipal de São Caetano) - pretende encaminhar ao Consórcio Intermunicipal do ABC um documento pedindo a criação de uma coordenadoria específica para tratar os assuntos indígenas no Grande ABC.
Intitulado Projetos Índios Urbanos, o documento tem como base dados levantados pela reportagem do Diário e publicados na edição de 29 de dezembro do ano passado. O texto retratou a situação atual dos cerca de 3,8 mil índios que vivem na região, sendo a maioria em Mauá.
Entre as etnias mais comuns estão os pancararus, pataxós e fulniôs, além de pequenos grupos formados por guaranis-nhandeva e guaranis-nibhyá, cariris-chocó e xavantes. Estima-se que 60% deste total vivam na miséria ou muito próximos a ela.
Outro argumento citado no documento que será entregue ao Consórcio Intermunicipal é a ampliação de áreas indígenas que a Funai (Fundação Nacional do Índio) pretende fazer até a metade deste ano. Se concretizada, o total de áreas demarcadas pelo governo federal passaria de 40 hectares para 9 mil hectares. Com esta medida, parte do distrito do Riacho Grande, em São Bernardo, seria destinada a aldeias guaranis.
De acordo com Marcos Júlio Aguiar, estudante de Teologia e um dos coordenadores da ONG, a entidade está no momento coletando assinaturas de eventuais parceiros para o projeto.
Entre os que já assinaram o documento estão vereadores da Câmaras Municipais de Santo André e São Caetano, o Centro Universitário da Fundação Santo André, a Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania da Prefeitura de São Bernardo e a Secretaria de Educação da Prefeitura de Mauá.
O próximo passo é recorrer à Prefeitura de Ribeirão Pires. A partir desta semana, a prefeita Maria Inês Soares assumiu a presidência do Consórcio.
"Estou tentando ainda o apoio do bispo Dom Nelson (Dom Nelson Westrupp, bispo responsável pela diocese de Santo André), por intermédio do Instituto de Teologia, onde estudo", afirmou Aguiar.
Intitulado Projetos Índios Urbanos, o documento tem como base dados levantados pela reportagem do Diário e publicados na edição de 29 de dezembro do ano passado. O texto retratou a situação atual dos cerca de 3,8 mil índios que vivem na região, sendo a maioria em Mauá.
Entre as etnias mais comuns estão os pancararus, pataxós e fulniôs, além de pequenos grupos formados por guaranis-nhandeva e guaranis-nibhyá, cariris-chocó e xavantes. Estima-se que 60% deste total vivam na miséria ou muito próximos a ela.
Outro argumento citado no documento que será entregue ao Consórcio Intermunicipal é a ampliação de áreas indígenas que a Funai (Fundação Nacional do Índio) pretende fazer até a metade deste ano. Se concretizada, o total de áreas demarcadas pelo governo federal passaria de 40 hectares para 9 mil hectares. Com esta medida, parte do distrito do Riacho Grande, em São Bernardo, seria destinada a aldeias guaranis.
De acordo com Marcos Júlio Aguiar, estudante de Teologia e um dos coordenadores da ONG, a entidade está no momento coletando assinaturas de eventuais parceiros para o projeto.
Entre os que já assinaram o documento estão vereadores da Câmaras Municipais de Santo André e São Caetano, o Centro Universitário da Fundação Santo André, a Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania da Prefeitura de São Bernardo e a Secretaria de Educação da Prefeitura de Mauá.
O próximo passo é recorrer à Prefeitura de Ribeirão Pires. A partir desta semana, a prefeita Maria Inês Soares assumiu a presidência do Consórcio.
"Estou tentando ainda o apoio do bispo Dom Nelson (Dom Nelson Westrupp, bispo responsável pela diocese de Santo André), por intermédio do Instituto de Teologia, onde estudo", afirmou Aguiar.
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